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Bélgica quer ser a "porta de entrada" da Europa
O governo e a iniciativa privada da Bélgica estão em meio a uma ofensiva geral para se colocar, ante os países emergentes do comércio mundial, como porta de entrada privilegiada na União Européia. Essa ofensiva vem precedida de missões comerciais para os países do chamado Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), como a que ocorreu no final de novembro no Brasil e a que está sendo preparada para a Rússia, no ano que vem.
O foco nos transportes, segundo os belgas, se deve ao que chamam de privilégio geográfico, unido sobretudo ao investimento em infra-estrutura. A missão que esteve no Brasil quis apresentar um panorama mais amplo da Bélgica, mas deu ênfase às "cerejas do bolo": os bem aparelhados portos de Antuérpia e Ghent, na região do Flandres (norte), e o aeroporto de Liége, na Valônia, no sul do país.
"Mais do que bem aparelhados, nosso diferencial é que temos uma capacidade de expansão excepcional, coisa que nossos principais competidores não têm com facilidade", afirma Leo Delwaide, presidente da autoridade portuária de Antuérpia, responsável pela infra-estrutura geral do porto.
Segundo maior porto da Europa, Antuérpia tem como principal competidor o vizinho porto de Roterdã (Holanda), mas é o maior quando se trata da movimentação de produtos como aço, café, açúcar, produtos florestais e derivados de papel. Cerca de 6 milhões de toneladas de carga vindas do Brasil transitaram pelo porto em 2004. "Temos muito a oferecer ao Brasil: além do espaço, temos os menores custos logísticos da região e alfândega 24 horas", diz George Leysen, diretor comercial do porto.
Um dos principais clientes brasileiros do porto é a Votorantim Papel e Celulose, que mudou recentemente suas operações da Holanda para a Bélgica. A Citrovita, do grupo Votorantim e responsável por 7% da produção mundial de suco de laranja concentrado, tem um terminal dedicado.
O porto recebe por volta de 15 mil navios ao ano. De janeiro a setembro, ele movimentou cerca de 120 milhões de toneladas de carga, devendo somar neste ano 150 milhões de toneladas.
A outra "cereja" dos belgas é o aeroporto de Liége, especializado em cargas. Ele fica no centro de um triângulo formado por Paris, Frankfurt e Amsterdã, onde circulam 66% do transporte aéreo de carga na Europa. "Como estrutura intermodal de transportes, estamos entre as mais modernas da Europa", diz Vincent Gernay, diretor de comunicação do aeroporto.
Além da parte de carga, o aeroporto investiu 25 milhões de euros para ampliar sua capacidade de transporte de passageiros para 1 milhão anuais. "Já é uma característica nossa ser a ponte aérea para os turistas europeus que se dirigem para as paradisíacas praias do Ceará", diz Gernay.
As diversas autoridades e os diretores de empresas entrevistados pelo Valor mostraram-se animados com a possibilidade de incrementar as relações entre os dois países nos mais variados setores - em 2004, os belgas exportaram para o Brasil 995 milhões de euros e importaram 1,57 bilhão de euros. Mas, apesar do otimismo belga, algum grau de desconhecimento mútuo entre os dois países precisa ser superado.
Um exemplo: durante entrevista em Bruxelas, o ministro da Economia, Energia e Comércio Exterior da Bélgica, Marc Verwilghen, falou do interesse dos empresários belgas em relação ao Brasil e citou como um dos maiores atrativos a boa posição geográfica brasileira "com portos no Atlântico e no Pacífico".
(Fonte: Valor Online)
O foco nos transportes, segundo os belgas, se deve ao que chamam de privilégio geográfico, unido sobretudo ao investimento em infra-estrutura. A missão que esteve no Brasil quis apresentar um panorama mais amplo da Bélgica, mas deu ênfase às "cerejas do bolo": os bem aparelhados portos de Antuérpia e Ghent, na região do Flandres (norte), e o aeroporto de Liége, na Valônia, no sul do país.
"Mais do que bem aparelhados, nosso diferencial é que temos uma capacidade de expansão excepcional, coisa que nossos principais competidores não têm com facilidade", afirma Leo Delwaide, presidente da autoridade portuária de Antuérpia, responsável pela infra-estrutura geral do porto.
Segundo maior porto da Europa, Antuérpia tem como principal competidor o vizinho porto de Roterdã (Holanda), mas é o maior quando se trata da movimentação de produtos como aço, café, açúcar, produtos florestais e derivados de papel. Cerca de 6 milhões de toneladas de carga vindas do Brasil transitaram pelo porto em 2004. "Temos muito a oferecer ao Brasil: além do espaço, temos os menores custos logísticos da região e alfândega 24 horas", diz George Leysen, diretor comercial do porto.
Um dos principais clientes brasileiros do porto é a Votorantim Papel e Celulose, que mudou recentemente suas operações da Holanda para a Bélgica. A Citrovita, do grupo Votorantim e responsável por 7% da produção mundial de suco de laranja concentrado, tem um terminal dedicado.
O porto recebe por volta de 15 mil navios ao ano. De janeiro a setembro, ele movimentou cerca de 120 milhões de toneladas de carga, devendo somar neste ano 150 milhões de toneladas.
A outra "cereja" dos belgas é o aeroporto de Liége, especializado em cargas. Ele fica no centro de um triângulo formado por Paris, Frankfurt e Amsterdã, onde circulam 66% do transporte aéreo de carga na Europa. "Como estrutura intermodal de transportes, estamos entre as mais modernas da Europa", diz Vincent Gernay, diretor de comunicação do aeroporto.
Além da parte de carga, o aeroporto investiu 25 milhões de euros para ampliar sua capacidade de transporte de passageiros para 1 milhão anuais. "Já é uma característica nossa ser a ponte aérea para os turistas europeus que se dirigem para as paradisíacas praias do Ceará", diz Gernay.
As diversas autoridades e os diretores de empresas entrevistados pelo Valor mostraram-se animados com a possibilidade de incrementar as relações entre os dois países nos mais variados setores - em 2004, os belgas exportaram para o Brasil 995 milhões de euros e importaram 1,57 bilhão de euros. Mas, apesar do otimismo belga, algum grau de desconhecimento mútuo entre os dois países precisa ser superado.
Um exemplo: durante entrevista em Bruxelas, o ministro da Economia, Energia e Comércio Exterior da Bélgica, Marc Verwilghen, falou do interesse dos empresários belgas em relação ao Brasil e citou como um dos maiores atrativos a boa posição geográfica brasileira "com portos no Atlântico e no Pacífico".
(Fonte: Valor Online)
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