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Notícias
10
dez
2005
(GERAL)
Faturamento da indústria de máquinas cresce 19%
Após terminar 2004 com vários recordes, a indústria de máquinas e equipamentos iniciou este ano temendo pelo desempenho do setor. Ao final de 2005, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) divulou os indicadores econômicos, relativos ao acumulado de janeiro a outubro e ao quinto bimestre, alertando para a tendência de desaceleração de suas atividades.
“As estimativas apontam para um aumento de 19% de faturamento e de 24% nas exportações até o final do ano. Isso porque chegamos a outubro com 22,9% no faturamento nominal e 29,3% (acumulado 2004/2005) nas vendas externas. No entanto, o decréscimo está presente no comparativo mensal e bimensal, tanto que o faturamento apresenta queda de 6,7% em outubro contra setembro e de 3,8 no quinto bimestre em relação ao quarto bimestre” , explica o presidente da Abimaq, Newton de Mello.
Para o empresário, que atua há mais de 30 anos no setor, esses dados mostram um esfriamento da produção, tendência que quando iniciada é de difícil reversão em bens de capital. “No começo deste ano as variações eram superiores, resultado da inércia característica do segmento. Bens de capital, ao contrário de bens de consumo, se distinguem por pedidos de longo ciclo de produção e não por produtos de prateleira. Máquinas e equipamentos são entregues e faturados meses e até um ano após os pedidos serem fechados. Logo, as estatísticas atuais apontam encomendas de períodos bem anteriores”, esclarece.
Outro aspecto que mostra a tendência de redução das atividades do setor é que o nível de utilização da capacidade instalada caiu 0,5%, ao passar de 81,57% para 81,19%. Newton de Mello ressalta que alguns fatores conjunturais, como as elevadas taxas de juros, e sobretudo a desvalorização do dólar, estão refreando os investimentos produtivos em máquinas e equipamentos.
A seu ver, os resultados já começam a mostrar que as encomendas não estão sendo renovadas. O primeiro segmento a apresentar balanço negativo foi o de máquinas e implementos agrícolas, cuja queda vem se acentuando desde o início de 2005. No acumulado de janeiro a outubro atinge -38,5%. O segmento de máquinas e equipamentos para madeira pelo terceiro mês consecutivo está negativo, em -10,9%.
Comércio exterior
A balança comercial da indústria de máquinas e equipamentos continua equilibrada, com ligeira vantagem para as exportações, que alcançaram US$ 7,060 bilhões no período de janeiro a outubro de 2005, enquanto as importações atingiram US$ 6,952 bilhões. As principais origens das importações, que cresceram 25,7% no período de janeiro a outubro de 2005/2004, são Estados Unidos, Alemanha, Itália, Japão, França e Suíça.
Já as exportações cresceram 29,3% no período, percentual que vem caindo mês a mês. Newton de Mello alerta que muitas empresas já não estão fazendo questão de fechar negócios no exterior, “perdendo espaços duramente conquistado no mercado internacional, em face da desvalorização do dólar frente à moeda nacional”, afirma.
Os principais destinos das vendas externas do setor atestam o nível de competitividade da indústria de máquinas brasileira, que ocupa a segunda colocação no ranking dos principais exportadores industriais de manufaturados e a quarta posição na balança comercial do País.
Os Estados Unidos lideram com 27,7% de participação do bolo total exportado pelo setor, com um volume de US$ 1,959 bilhão e crescimento de 32,6%. A Argentina retoma a segunda colocação, após amargar longa crise, com 11,3% de participação, um total US$ 797 milhões comercializados e crescimento de 21,7%. O México ultrapassou a Alemanha, e conquistou o terceira lugar, ao atingir um total de US$ 479 milhões, o que representa 6,8% do total, e acréscimo de 22%. A Alemanha, por sua vez, totalizou US$ 429 milhões, com 6,1% de participação e aumento de 7,8%. O Reino Unido ocupa a quinta colocação, com um total de US$ 397 milhões, 5,6% de participação e aumento de 47,2%. A China ocupa a oitava colocação.
O número de empregados da indústria de máquinas e equipamentos é de 213.662 trabalhadores (31 de outubro), com ligeiro crescimento de 3,4% sobre as 206.539 pessoas empregadas em outubro de 2004.
Fonte: Abimaq
“As estimativas apontam para um aumento de 19% de faturamento e de 24% nas exportações até o final do ano. Isso porque chegamos a outubro com 22,9% no faturamento nominal e 29,3% (acumulado 2004/2005) nas vendas externas. No entanto, o decréscimo está presente no comparativo mensal e bimensal, tanto que o faturamento apresenta queda de 6,7% em outubro contra setembro e de 3,8 no quinto bimestre em relação ao quarto bimestre” , explica o presidente da Abimaq, Newton de Mello.
Para o empresário, que atua há mais de 30 anos no setor, esses dados mostram um esfriamento da produção, tendência que quando iniciada é de difícil reversão em bens de capital. “No começo deste ano as variações eram superiores, resultado da inércia característica do segmento. Bens de capital, ao contrário de bens de consumo, se distinguem por pedidos de longo ciclo de produção e não por produtos de prateleira. Máquinas e equipamentos são entregues e faturados meses e até um ano após os pedidos serem fechados. Logo, as estatísticas atuais apontam encomendas de períodos bem anteriores”, esclarece.
Outro aspecto que mostra a tendência de redução das atividades do setor é que o nível de utilização da capacidade instalada caiu 0,5%, ao passar de 81,57% para 81,19%. Newton de Mello ressalta que alguns fatores conjunturais, como as elevadas taxas de juros, e sobretudo a desvalorização do dólar, estão refreando os investimentos produtivos em máquinas e equipamentos.
A seu ver, os resultados já começam a mostrar que as encomendas não estão sendo renovadas. O primeiro segmento a apresentar balanço negativo foi o de máquinas e implementos agrícolas, cuja queda vem se acentuando desde o início de 2005. No acumulado de janeiro a outubro atinge -38,5%. O segmento de máquinas e equipamentos para madeira pelo terceiro mês consecutivo está negativo, em -10,9%.
Comércio exterior
A balança comercial da indústria de máquinas e equipamentos continua equilibrada, com ligeira vantagem para as exportações, que alcançaram US$ 7,060 bilhões no período de janeiro a outubro de 2005, enquanto as importações atingiram US$ 6,952 bilhões. As principais origens das importações, que cresceram 25,7% no período de janeiro a outubro de 2005/2004, são Estados Unidos, Alemanha, Itália, Japão, França e Suíça.
Já as exportações cresceram 29,3% no período, percentual que vem caindo mês a mês. Newton de Mello alerta que muitas empresas já não estão fazendo questão de fechar negócios no exterior, “perdendo espaços duramente conquistado no mercado internacional, em face da desvalorização do dólar frente à moeda nacional”, afirma.
Os principais destinos das vendas externas do setor atestam o nível de competitividade da indústria de máquinas brasileira, que ocupa a segunda colocação no ranking dos principais exportadores industriais de manufaturados e a quarta posição na balança comercial do País.
Os Estados Unidos lideram com 27,7% de participação do bolo total exportado pelo setor, com um volume de US$ 1,959 bilhão e crescimento de 32,6%. A Argentina retoma a segunda colocação, após amargar longa crise, com 11,3% de participação, um total US$ 797 milhões comercializados e crescimento de 21,7%. O México ultrapassou a Alemanha, e conquistou o terceira lugar, ao atingir um total de US$ 479 milhões, o que representa 6,8% do total, e acréscimo de 22%. A Alemanha, por sua vez, totalizou US$ 429 milhões, com 6,1% de participação e aumento de 7,8%. O Reino Unido ocupa a quinta colocação, com um total de US$ 397 milhões, 5,6% de participação e aumento de 47,2%. A China ocupa a oitava colocação.
O número de empregados da indústria de máquinas e equipamentos é de 213.662 trabalhadores (31 de outubro), com ligeiro crescimento de 3,4% sobre as 206.539 pessoas empregadas em outubro de 2004.
Fonte: Abimaq
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