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A atividade econômica no setor manufatureiro contraiu em novembro pelo nono mês consecutivo, após uma expansão de dois meses precedida por 26 meses consecutivos de contração, segundo executivos da área de suprimentos do país no último Relatório PMI de Manufatura do ISM.
O relatório foi divulgado por Susan Spence, MBA, presidente do Comitê de Pesquisa de Negócios de Manufatura do Instituto de Gestão de Suprimentos (ISM).
O PMI da Indústria de Transformação registrou 48,2% em novembro, uma queda de 0,5 ponto percentual em comparação com os 48,7% de outubro. A economia como um todo continuou em expansão pelo 67º mês consecutivo, após um mês de contração em abril de 2020. (Um PMI da Indústria de Transformação acima de 42,3%, ao longo de um período, geralmente indica expansão da economia como um todo.) O Índice de Novos Pedidos contraiu pelo terceiro mês consecutivo em novembro, após um mês de crescimento; o índice de 47,4% é 2 pontos percentuais menor que os 49,4% registrados em outubro. O índice de Produção em novembro (51,4%) é 3,2 pontos percentuais maior que o índice de outubro, de 48,2%. O Índice de Preços permaneceu em expansão (ou em território de "crescimento"), registrando 58,5%, um aumento de 0,5 ponto percentual em comparação com os 58% registrados em outubro. A Carteira de Pedidos registrou 44%, uma queda de 3,9 pontos percentuais em comparação com o mês anterior. Em outubro, foram registrados 47,9%. O Índice de Emprego registrou 44%, uma queda de 2 pontos percentuais em relação aos 46% de outubro.
“Os negócios no mercado interno e nas exportações têm sido fracos. Nossos clientes estão aceitando apenas pedidos imediatos e ainda não têm confiança para formar estoques, muito menos para fazer planos de expansão. Na verdade, a maior parte do planejamento tem sido prejudicada pela imprevisibilidade devido às mensagens inconsistentes vindas de Washington. A inteligência artificial está em seus estágios iniciais, produzindo informações confusas e, na maioria das vezes, imprecisas. Isso também causa apreensão nos padrões de compra dos consumidores, contribuindo para o desafio de prever a demanda”, afirma um representante do setor de produtos de madeira que respondeu ao relatório.
Spence continua: "Em novembro, a atividade manufatureira dos EUA contraiu-se a um ritmo mais acelerado, com retrações nas entregas de fornecedores, em novos pedidos e no emprego, levando à queda de 0,5 ponto percentual no PMI da Indústria. Mantendo uma tendência recente, a melhora observada em um índice no mês anterior refletiu-se em outro. Após o fortalecimento dos novos pedidos em agosto, a produção melhorou em setembro. A melhora no Índice de Carteira de Pedidos em outubro foi transferida para o Índice de Produção, que expandiu em novembro (com a redução da carteira de pedidos). No entanto, os índices de Novos Pedidos e de Emprego recuaram 2 pontos percentuais, evidenciando a incerteza econômica persistente."
"Analisando a economia industrial, 58% do Produto Interno Bruto (PIB) do setor contraiu em novembro, igualando o valor do mês anterior, e a porcentagem do PIB em forte contração (registrando um PMI® composto de 45% ou menos) diminuiu ligeiramente, para 39%, em comparação com 41% em outubro. A parcela do PIB do setor com um PMI® igual ou inferior a 45% é uma boa métrica para avaliar a fraqueza geral da indústria. Das seis maiores indústrias manufatureiras, três (Produtos de Informática e Eletrônicos; Alimentos, Bebidas e Produtos de Tabaco; e Máquinas) expandiram em novembro", afirma Spence.
Os quatro setores industriais que registraram crescimento em novembro foram: Produtos de Informática e Eletrônicos; Alimentos, Bebidas e Produtos de Tabaco; Manufatura Diversa; e Máquinas. Os 11 setores que registraram contração em novembro — na seguinte ordem — foram: Vestuário, Couro e Produtos Afins; Produtos de Madeira; Produtos de Papel; Indústria Têxtil; Produtos de Metal Fabricados; Produtos de Petróleo e Carvão; Produtos Químicos; Produtos Minerais Não Metálicos; Móveis e Produtos Relacionados; Equipamentos de Transporte; e Produtos de Plástico e Borracha.
Segundo o relatório, a fabricação de produtos de madeira apresentou queda nas importações, nos novos pedidos de exportação, na carteira de pedidos, nos estoques dos clientes, no emprego, na produção, nos novos pedidos e no aumento dos preços das matérias-primas.
Móveis e produtos relacionados sofreram com importações, estoques de clientes e desemprego.
Por Dakota Smith
Para ler o relatório completo, visite ismworld.org.
Fonte: Woodworkingnetwork
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