Voltar
Notícias
30
nov
2005
(GERAL)
Empresários querem ampliar comércio com a Argélia
Foi dado o primeiro passo para permitir que o Brasil tire proveito do bom momento econômico que vive a Argélia. Nesta terça-feira, 22, um grupo de 70 pessoas – 40 empresários e 30 membros do governo federal – retornou de uma missão comercial ao país africano. O objetivo é diminuir o déficit comercial de US$ 1,8 bilhão (o segundo maior do País, atrás apenas do registrado com a Nigéria) que os brasileiros mantém no comércio bilateral, devido às importações de petróleo e nafta (que, juntos, constituem 98% da pauta).
Para impulsionar os negócios, os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Luiz Fernando Furlan, e de Minas e Energia, Silas Rondeau, além do diretor do Departamento de Comércio Exterior e Relações Internacionais (Derex) da Fiesp, Roberto Giannetti da Fonseca, acompanharam a missão durante os seminários e rodadas de negócios. O apoio da Fiesp na viagem ocorreu tanto na organização de workshops prévios, ainda no Brasil, quanto com a assessoria de dois técnicos da área de relações internacionais que embarcaram para a Argélia.
Para ampliar de 0,4% para 1% a participação das mercadorias brasileiras no mercado argelino, os empresários precisam aproveitar a demanda por produtos alimentícios, móveis, papel, tecidos, fraldas, material escolar, medicamentos, calçados, madeira, eletrodomésticos, plásticos, produtos siderúrgicos, equipamentos médico-hospitalares, transporte (caminhões, ônibus e aviões). Em alimentação, por exemplo, área em que o Brasil é competitivo, mais de 53% de tudo que se consome naquele país é importado. Esse bem de consumo corresponde, sozinho, a 25% de tudo que se importa por lá. Nas exportações brasileiras para lá, cana-de-açúcar, carne bovina e trigo lideram a lista.
Mas, a grande oportunidade está mesmo no setor de construção civil, no qual se deverão investir cerca de US$ 60 bilhões em cinco anos. O crescimento econômico da Argélia tem impulsionado as obras para criação de portos e estradas, além da necessidade de se construir dois milhões de habitações.
Estratégia
De acordo com o secretário da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Mario Mugnaini, a idéia do governo brasileiro é ampliar também a pauta de produtos exportados pela Argélia ao Brasil, já que o petróleo é responsável por 83% do total. A estratégia é passar a comprar produtos produzidos pelos argelinos, mas que não têm equivalente nacional. Assim, ao dar preferência à Argélia, espera-se firmar uma espécie de parceria, recebendo, em troca, a garantia de importação de produtos brasileiros.
Atualmente, o país é o 9º principal fornecedor de produtos ao Brasil, porém figura somente na 45ª entre os maiores compradores de produtos brasileiros. Embora as exportações para a Argélia tenham saltado de US$ 44 milhões em 2001 para US$ 348 milhões no ano passado, elas continuam muito atrás das importações, que vêm se mantendo acima do patamar de US$ 1 bilhão desde 2000. Esse ano, até setembro, as compras de produtos da Argélia ultrapassam pela primeira vez os US$ 2 bilhões.
Fonte: Net Comex
Para impulsionar os negócios, os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Luiz Fernando Furlan, e de Minas e Energia, Silas Rondeau, além do diretor do Departamento de Comércio Exterior e Relações Internacionais (Derex) da Fiesp, Roberto Giannetti da Fonseca, acompanharam a missão durante os seminários e rodadas de negócios. O apoio da Fiesp na viagem ocorreu tanto na organização de workshops prévios, ainda no Brasil, quanto com a assessoria de dois técnicos da área de relações internacionais que embarcaram para a Argélia.
Para ampliar de 0,4% para 1% a participação das mercadorias brasileiras no mercado argelino, os empresários precisam aproveitar a demanda por produtos alimentícios, móveis, papel, tecidos, fraldas, material escolar, medicamentos, calçados, madeira, eletrodomésticos, plásticos, produtos siderúrgicos, equipamentos médico-hospitalares, transporte (caminhões, ônibus e aviões). Em alimentação, por exemplo, área em que o Brasil é competitivo, mais de 53% de tudo que se consome naquele país é importado. Esse bem de consumo corresponde, sozinho, a 25% de tudo que se importa por lá. Nas exportações brasileiras para lá, cana-de-açúcar, carne bovina e trigo lideram a lista.
Mas, a grande oportunidade está mesmo no setor de construção civil, no qual se deverão investir cerca de US$ 60 bilhões em cinco anos. O crescimento econômico da Argélia tem impulsionado as obras para criação de portos e estradas, além da necessidade de se construir dois milhões de habitações.
Estratégia
De acordo com o secretário da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Mario Mugnaini, a idéia do governo brasileiro é ampliar também a pauta de produtos exportados pela Argélia ao Brasil, já que o petróleo é responsável por 83% do total. A estratégia é passar a comprar produtos produzidos pelos argelinos, mas que não têm equivalente nacional. Assim, ao dar preferência à Argélia, espera-se firmar uma espécie de parceria, recebendo, em troca, a garantia de importação de produtos brasileiros.
Atualmente, o país é o 9º principal fornecedor de produtos ao Brasil, porém figura somente na 45ª entre os maiores compradores de produtos brasileiros. Embora as exportações para a Argélia tenham saltado de US$ 44 milhões em 2001 para US$ 348 milhões no ano passado, elas continuam muito atrás das importações, que vêm se mantendo acima do patamar de US$ 1 bilhão desde 2000. Esse ano, até setembro, as compras de produtos da Argélia ultrapassam pela primeira vez os US$ 2 bilhões.
Fonte: Net Comex
Fonte:
Notícias em destaque

Construindo conexões verdes: corredores ecológicos e a silvicultura
Ao longo das últimas décadas, vêm sendo formadas extensas e contínuas áreas de florestas plantadas, visando...
(SILVICULTURA)

Descubra o poder da Resina Epóxi para madeira em seus projetos
Resina epóxi para madeira é um material versátil que protege e embeleza superfícies de madeira, criando acabamentos...
(GERAL)

Tecnologia e preparo antecipado reforçam combate aos incêndios florestais em MS
Com expectativa de maior estiagem no segundo semestre, entidades lançam campanha contra incêndios
Com o avanço da estiagem...
(TECNOLOGIA)

Curso aborda o uso de Drones nos setores Agrícola e Florestal
Este curso acontece durante a feira DroneShow, em junho na capital paulista. Evento tem confirmadas mais de 250 marcas em 150 estandes, com...
(EVENTOS)

Pesquisas do Senai ajudam MS a se tornar 2º maior produtor de energia a partir de biomassa no Brasil
Dados divulgados no início de abril apontam que Mato Grosso do Sul tem 2.439 MW (megawatts) de capacidade instalada, ultrapassando Minas...
(BIOENERGIA)

Exportações brasileiras de produtos madeireiros (exceto celulose e papel) aumentaram 18 por valor em valor em relação a março de 2024
Em março de 2025, as exportações brasileiras de produtos madeireiros (exceto celulose e papel) aumentaram 18% em valor em...
(MERCADO)