Material foi desenvolvido por uma empresa dos Estados Unidos

Um novo material, criado por uma empresa americana, está sendo chamado de “supermadeira”. A promessa é que ela seja 10 vezes mais resistente que o aço e 6 vezes mais leve, uma grande vantagem para construções.

A novidade foi lançada agora no mercado e tem potencial para mudar a maneira de construir casas e edifícios, segundo reportagem do site Union Rayo.

Como é a supermadeira

Um material tão antigo agora pode estar começando a revolucionar o setor da construção civil.

A equipe da empresa InventWood redesenhou a estrutura interna da madeira para torná-la mais resistente. Isso foi feito sem que a leveza ou origem natural do material se perdesse. Segundo a reportagem, o segredo está nas fibras que formam a madeira.

“O professor Liangbing Hu descobriu como fortalecer a celulose, que é o principal elemento das fibras vegetais e, segundo ele, ‘o biopolímero mais abundante do planeta’”,  informa um trecho da reportagem.

A substância, chamada de lignina, responsável pela cor e por parte da sua resistência, foi removida. Em seguida, o especialista fortaleceu a celulose, ficando mais densa e resistente. O processo mudou a aparência da madeira e transformou a resistência.

Como a supermadeira é feita

Primeiro, a madeira é fervida em água e produtos químicos para remover partes indesejadas. Em seguida, é prensada a quente e sob extrema pressão, para compactar as células internas da madeira.

A densidade, resistência e durabilidade aumentam.

“Todo o processo dura cerca de uma semana, e o resultado final é uma madeira com mais resistência e leveza do que muitos metais. Após 3 anos de sua descoberta, Hu conseguiu aprimorar o método e transformar a supermadeira em um material pronto para ser comercializado”, afirma a reportagem.

Uma das vantagens é que as construções feitas com a supermadeira poderiam ser até 4 vezes mais leves do que os atuais. E por ser um material natural, ela poderia ser utilizada para a criação de edifícios mais sustentáveis.

Daniel Leite Andrade

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Fonte: https://tecnologia.ig.com.br/