Ao longo dos anos, as empresas do setor desenvolveram e hoje possuem uma robusta estratégia de resiliência e adaptação climática. A ciência é aplicada em todas as etapas — do plantio à oferta de produtos — para que o setor esteja mais preparado para enfrentar os desafios atuais e futuros da crise climática. Um exemplo são os mosaicos florestais, que intercalam plantios produtivos com áreas de conservação, formando corredores ecológicos. Esse planejamento da paisagem foi reconhecido pela ONU no conjunto de medidas para a adaptação às mudanças climáticas.

Além disso, um dos destaques da adaptação à mudança do clima está no desenvolvimento de variedades genéticas mais resilientes e adaptadas, tornando as árvores de eucalipto e pinus mais tolerantes a estresse hídrico, variações de temperatura e pragas. A iniciativa combina melhoramento genético, manejo adaptativo, uso eficiente de recursos e monitoramento climático, garantindo produtividade, sustentabilidade e contribuindo para as metas globais de redução de emissões.

Para se ter uma ideia, na década de 1970 a produtividade média do eucalipto era de 10 m³ por hectare/ano. Atualmente, a produtividade avançou para cerca de 35 m³ hectare/ano, fruto do desenvolvimento científico e tecnológico levado adiante pelo setor. Esse é um dos fatores que permitiram que a produção de celulose também aumentasse significativamente, saltando de777 mil toneladas por ano para 25,5 milhões de toneladas em 2024. Para o gênero pinus, a produtividade no Brasil é estimada em 31,1 m³ por hectare/ano com casca, com a árvore em uma idade média de 16,2 anos.

É fato que o aumento de produtividade e a Intensificação Sustentável do setor no Brasil o coloca à frente de muitos países no mundo. Assim, a indústria de árvores cultivadas vem se tornando cada vez mais disruptiva, tecnológica e formando profissionais capacitados para cuidar do futuro do planeta.

O setor florestal brasileiro pelo Clima Ibá

Fonte: Ibá