Voltar

Notícias

set

2025

(GERAL)

A arquitetura propõe um diálogo entre a terra e luz do sol.

Descrição enviada pela equipe de projeto. A arquitetura da Cia Marítima da rua Oscar Freire propõe um diálogo entre a terra e luz do sol. O edifício tem dois pavimentos. A loja fica no nível do passeio público, onde o mobiliário funcional se mistura às ilhas de jardins.

Duas paredes revestidas com terra crua recebem uma estrutura feita com peças idênticas em Madeira Laminada Colada (MLC), criando um protagonismo ritmado para a estrutura aparente, que sustenta pavimento superior. O pavimento superior está apoiado sobre as vigas de madeira, e afastado das paredes laterais o suficiente para permitir a entrada da luz do sol, banhando as duas paredes de terra.

Uma única parede em taipa de pilão setoriza os espaços funcionais de caixa, estoque e elevador. O piso tem revestimento com lascas reaproveitadas de pedras de granito Espírito Santo, que em composição com a terra cria um diálogo entre os elementos minerais.

Corte
O pavimento superior é uma galeria e espaço de eventos, uma caixa de luz com fechamento em material alveolar que filtra a luz do sol. O acesso para o pavimento superior se dá por uma escada que está abaixo de uma grande claraboia, onde a loja se integra com a sala de provadores.

As esteiras de palha de carnaúba, produzidas pela Associação de Mulheres Artesãs de Várzea Queimada, no sertão do Piauí, são utilizadas como elemento arquitetônico para a construção das cabines de provadores. O uso deste material como identidade arquitetônica cria uma relação da marca de apoio ao artesanato da comunidade, que vive do manejo desta palmeira, promovendo um resultado positivo a partir dos recursos da biodiversidade.