Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Santa Catarina desenvolve secagem de madeira a gás natural
Projeto do primeiro secador de madeira serrada com gás natural na América Latina será apresentado no próximo dia 13 de dezembro, às 9 horas, no Auditório do Bloco F do Centro de Ciências Tecnológicas da UDESC em Joinville (Santa Catarina). Depois de quatro anos de pesquisas, profissionais do Departamento de Engenharia Mecânica da UDESC desenvolveram o equipamento que apresenta benefícios técnicos, ambientais e econômicos para a indústria moveleira. O projeto é resultado de investimento na ordem de R$ 723.292,87 e é uma parceria entre o Departamento de Engenharia da UDESC, SCGÁS, Petrobras, TBG e Móveis Rudnick.
Segundo o coordenador da pesquisa, doutor Luiz Veriano Dalla Valentina, em vez de utilizar a queima de serragem como no método convencional esse secador se vale de gás natural. Foi estruturado um modelo de secagem para uma carga de 12 metros cúbicos. De acordo com a pesquisa realizada, o tempo de secagem (com uma carga de madeira de Pinus) foi reduzido em pelo menos 50%. Hoje a secagem convencional se dá através de caldeiras com serragem que é queimada e cujo vapor finalmente aquece o ar interior do secador que, por sua vez, reduz o teor de umidade da madeira. “As vantagens desse processo são notórias, pois constatamos que o controle do processo de secagem, por exemplo, se torna mais estável com gás natural, sem falar que reduzimos consideravelmente o nível de particulados, ou seja, da fuligem proveniente da queima de serragem e que prejudica o meio ambiente. Além disso, no processo convencional é feita uma utilização indireta do combustível para efetuar a secagem. Isso não acontece com o gás natural, por isso ocorre maior rendimento do sistema por nós testado”, afirmam os professores Dalla Valentina e José Aldo Silva Lima.
Em termos técnicos e comerciais, os benefícios também são reais. Na avaliação da SCGÁS, os custos de manutenção caem drasticamente com o uso do gás, pois são reduzidas despesas com energia, mão-de-obra e estocagem. O engenheiro Sandro Keine, da Móveis Rudnick, participou da pesquisa e explica que a indústria moveleira necessita de métodos capazes de promover uma secagem com maior qualidade e menor índice de defeitos. “Projetos como esse do gás natural podem ser viáveis economicamente na medida em que reduzem o índice de rejeição e retrabalho das peças produzidas, o que aumenta a qualidade do produto, torna menor o prazo de entrega para o cliente e assim baixa, também, custos da produção, tornando as empresas mais competitivas e lucrativas”, acrescenta.
Entenda algumas diferenças:
Processo convencional
A serragem ou lenha é queimada em uma caldeira, gerando-se vapor saturado que é transportado através de canalizações isoladas até as câmaras de secagem. Nesse local finalmente ocorre a transferência da energia térmica do vapor para o fluxo de ar de secagem, aquecendo-o de forma controlada para que, em contato com a madeira, provoque a redução do seu teor de umidade.
A combustão se dá através da queima de serragem em uma caldeira.
A queima convencional libera poluentes como óxidos de nitrogênio, dióxido de enxofre, monóxido de carbono, dióxido de carbono, componentes orgânicos voláteis e matéria particulada
Na secagem de madeira de Pinus de 27 mm o tempo varia entre 70 e 120 horas
Processo a gás natural
Emprega uma câmara semelhante, mas sem os trocadores, válvulas, tubos e caldeira.
A combustão é direta com gás natural.
Na queima por gás natural, o processo é substancialmente mais limpo.
No caso do gás natural, o tempo de secagem oscila entre 56 e 60 horas.
Fonte: Del Mondo Comunicação
felipe@delmondo.com.br
(48) 3223-7999 / (48) 9119-7990
Segundo o coordenador da pesquisa, doutor Luiz Veriano Dalla Valentina, em vez de utilizar a queima de serragem como no método convencional esse secador se vale de gás natural. Foi estruturado um modelo de secagem para uma carga de 12 metros cúbicos. De acordo com a pesquisa realizada, o tempo de secagem (com uma carga de madeira de Pinus) foi reduzido em pelo menos 50%. Hoje a secagem convencional se dá através de caldeiras com serragem que é queimada e cujo vapor finalmente aquece o ar interior do secador que, por sua vez, reduz o teor de umidade da madeira. “As vantagens desse processo são notórias, pois constatamos que o controle do processo de secagem, por exemplo, se torna mais estável com gás natural, sem falar que reduzimos consideravelmente o nível de particulados, ou seja, da fuligem proveniente da queima de serragem e que prejudica o meio ambiente. Além disso, no processo convencional é feita uma utilização indireta do combustível para efetuar a secagem. Isso não acontece com o gás natural, por isso ocorre maior rendimento do sistema por nós testado”, afirmam os professores Dalla Valentina e José Aldo Silva Lima.
Em termos técnicos e comerciais, os benefícios também são reais. Na avaliação da SCGÁS, os custos de manutenção caem drasticamente com o uso do gás, pois são reduzidas despesas com energia, mão-de-obra e estocagem. O engenheiro Sandro Keine, da Móveis Rudnick, participou da pesquisa e explica que a indústria moveleira necessita de métodos capazes de promover uma secagem com maior qualidade e menor índice de defeitos. “Projetos como esse do gás natural podem ser viáveis economicamente na medida em que reduzem o índice de rejeição e retrabalho das peças produzidas, o que aumenta a qualidade do produto, torna menor o prazo de entrega para o cliente e assim baixa, também, custos da produção, tornando as empresas mais competitivas e lucrativas”, acrescenta.
Entenda algumas diferenças:
Processo convencional
A serragem ou lenha é queimada em uma caldeira, gerando-se vapor saturado que é transportado através de canalizações isoladas até as câmaras de secagem. Nesse local finalmente ocorre a transferência da energia térmica do vapor para o fluxo de ar de secagem, aquecendo-o de forma controlada para que, em contato com a madeira, provoque a redução do seu teor de umidade.
A combustão se dá através da queima de serragem em uma caldeira.
A queima convencional libera poluentes como óxidos de nitrogênio, dióxido de enxofre, monóxido de carbono, dióxido de carbono, componentes orgânicos voláteis e matéria particulada
Na secagem de madeira de Pinus de 27 mm o tempo varia entre 70 e 120 horas
Processo a gás natural
Emprega uma câmara semelhante, mas sem os trocadores, válvulas, tubos e caldeira.
A combustão é direta com gás natural.
Na queima por gás natural, o processo é substancialmente mais limpo.
No caso do gás natural, o tempo de secagem oscila entre 56 e 60 horas.
Fonte: Del Mondo Comunicação
felipe@delmondo.com.br
(48) 3223-7999 / (48) 9119-7990
Fonte:
Notícias em destaque

Exportações brasileiras de produtos madeireiros (exceto celulose e papel) diminuíram 12 por cento em valo
Em maio de 2025, as exportações brasileiras de produtos madeireiros (exceto celulose e papel) diminuíram 12% em valor em...
(MERCADO)

Suzano e SEST/SENAT impulsionam qualificação profissional e geração de empregos no setor florestal em Três Lagoas (MS)
Programa Escola de Motoristas já formou 57 motoristas, dos(as) quais 47,37% foram contratados pelas operações florestais da...
(GERAL)

As exportações de madeira da Malásia podem ganhar vantagem competitiva nos EUA?
As exportações de madeira da Malásia podem ganhar vantagem competitiva no mercado americano devido às tarifas mais...
(INTERNACIONAL)

Onde está localizada a maior árvore do mundo? Sua altura supera a do Cristo Redentor
Com um tamanho gigantesco, essas árvores podem ser consideradas verdadeiros arranha-céus verdes. Algumas delas têm o dobro da...
(GERAL)

O Brasil se tornou o maior fornecedor de aglomerados de madeira da China
De acordo com a Alfândega da China, as importações de aglomerados de madeira da Tailândia caíram 51% no primeiro...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Governo de Ontário lança "Plano de Ação para Construção Avançada em Madeira"
O governo de Ontário lançou o Plano de Ação para Construção Avançada em Madeira para aumentar a...
(GERAL)