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Símbolo de resistência, árvore milenar africana une força ecológica, valor nutricional e importância cultural em um só tronco; Baobá armazena até 140 mil litros de água e sustenta comunidades há milênios Em meio às paisagens áridas da África Subsaariana, onde a seca desafia a vida todos os anos, uma árvore imponente se destaca por sua capacidade única de adaptação e generosidade com o meio ambiente: o baobá.
Considerada por muitos como a árvore mais resistente do mundo, essa espécie milenar não apenas sobrevive às condições climáticas mais extremas, mas também desempenha um papel vital nos ecossistemas e comunidades ao seu redor. Um reservatório natural com até 140 mil litros de água Com aparência peculiar — tronco largo e o que parecem ser raízes apontando para o céu —, o baobá pode viver até 5 mil anos e armazenar em seu tronco poroso mais de 140 mil litros de água. Essa capacidade funciona como um sistema de sobrevivência nos períodos prolongados de estiagem.
Gigante da pecuária mostra mais de 2.100 bois apartados para o ‘Rei do Gado’ e vídeo viraliza Durante a estação chuvosa, o tronco absorve grandes volumes de água como uma esponja, garantindo não só sua própria subsistência, mas também a de animais, plantas e populações humanas que dependem dessa fonte natural de hidratação. por taboola
Tratamentos
Pilar ecológico e aliado da biodiversidade A importância do baobá transcende sua função como reservatório hídrico. A árvore participa ativamente da manutenção do equilíbrio ecológico. Suas flores, que desabrocham ao anoitecer com um perfume adocicado, atraem polinizadores noturnos como os morcegos, essenciais para a reprodução da planta. Durante o ano, mesmo com sua aparência robusta, o baobá segue os ciclos da natureza: perde suas folhas no inverno para conservar energia, um mecanismo de adaptação a climas mais frios que simboliza resiliência evolutiva.
Nutrição, medicina e cultura: os múltiplos papéis do “pão de macaco” Mais do que uma maravilha botânica, o baobá oferece importantes recursos nutricionais e medicinais. Seu fruto, apelidado de “pão de macaco”, é rico em vitamina C, antioxidantes, cálcio, ferro e potássio. A polpa ácida é consumida de diversas formas por comunidades africanas, enquanto as folhas e a casca são amplamente usadas na medicina tradicional, em tratamentos naturais e rituais culturais. Sob sua sombra generosa, reuniões, cerimônias e festividades ganham espaço, fazendo da árvore um ponto de encontro e símbolo de sabedoria ancestral. Em muitas regiões, o baobá também é tema recorrente nas tradições orais, sendo tratado como sagrado.
Cultivo fora da África: uma missão possível
Embora seja nativa da África, da ilha de Madagascar e de algumas regiões da Austrália, o baobá pode ser cultivado em outras partes do mundo, desde que se respeitem suas exigências: muito sol, solo bem drenado e irrigação ocasional. O crescimento lento é compensado pela resistência e beleza escultural da árvore, atraindo entusiastas de jardinagem e colecionadores de espécies exóticas. Em países de clima mediterrâneo, como o sul da Espanha, há registros bem-sucedidos de cultivo de baobás com o uso de estufas e técnicas de aclimatação. No entanto, em regiões de inverno rigoroso, é necessário proteger o solo e as raízes contra geadas. Um monumento vivo de resistência
O baobá não é apenas uma árvore, mas um símbolo de resiliência, adaptação e generosidade da natureza. Em cada galho retorcido e em cada litro de água armazenado, há uma história de sobrevivência e contribuição. Do ponto de vista ecológico, cultural e nutricional, essa espécie continua sendo fundamental para as paisagens em que habita — e, por isso, inspira admiração em todo o mundo.
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Fonte: comprerural.com
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