Iniciativa abrange 1,7 milhão de hectares e inclui 69 torres de vigilância para detectar focos de incêndio; ação busca evitar crises como a registrada em 2023, a pior da década

Como parte da “Operação SP Sem Fogo”, o Estado de São Paulo conta com o apoio da indústria florestal para monitorar 1,7 milhão de hectares de vegetação nativa e plantios comerciais. A iniciativa abrange áreas sob gestão do setor florestal e unidades de conservação em Araraquara, Bauru, Botucatu, Brotas, Capão Bonito, Indaiatuba, Itapetininga, Itatinga, Marília, Mogi Guaçu, Piracicaba, Ribeirão Preto e Sorocaba.

A parceria foi formalizada por meio de um Termo de Cooperação entre o Governo de São Paulo e a Associação Paulista de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas (Florestar), com foco na prevenção e resposta rápida a incêndios florestais, especialmente durante o período crítico de seca. A operação está na fase Vermelha, que vai de junho a outubro, com maior risco em agosto e setembro.

Com 69 torres de vigilância e câmeras de alta definição, o sistema permite identificar focos de calor em tempo real e acionar as equipes de campo. Além do monitoramento, há comunicação direta com comunidades rurais e vizinhas para troca de informações em caso de incidentes. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), 90% dos incêndios florestais têm origem em ações humanas, como uso irregular do fogo em pastos, queima de lixo ou soltura de balões.

Fonte: Florestar

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Fonte: Portal Celulose