A leucena, uma árvore exótica de crescimento acelerado, tem gerado grande preocupação entre ambientalistas e defensores da Mata Atlântica

Segundo matéria do Bom Dia São Paulo, essa espécie invasora está se espalhando de forma descontrolada e ameaçando seriamente os ecossistemas nativos.

O alerta foi reforçado por meio de um vídeo publicado pela jornalista Ananda Apple, que destacou os impactos da leucena sobre a biodiversidade.

A preocupação cresce, já que a expansão dessa árvore pode comprometer de maneira irreversível o equilíbrio ambiental.

A invasora que se espalha rápido

A leucena possui uma capacidade impressionante de reprodução. Suas sementes, produzidas em larga escala, germinam facilmente em diversos tipos de solo, especialmente em áreas abertas ou já degradadas.

Essa espécie forma rapidamente bosques densos, ocupando espaços antes dominados pela vegetação nativa. Esse avanço ameaça diretamente a biodiversidade e compromete o futuro das florestas.

Disputa por recursos da mata

O avanço da leucena vai além de uma simples questão visual. Segundo especialistas, essa árvore compete de forma agressiva por luz, água e nutrientes, sufocando a vegetação nativa que não consegue se desenvolver sob sua sombra densa.

Esse desequilíbrio desencadeia um efeito em cadeia, afetando não só as plantas, mas também a fauna que depende da diversidade da floresta para sobreviver. A médio e longo prazo, isso pode levar ao colapso de ecossistemas inteiros.
Destruição da beleza natural

Além dos impactos ecológicos, a leucena compromete profundamente a estética natural das regiões onde se instala. A espécie destrói a diversidade visual e transforma florestas vibrantes em ambientes homogêneos e empobrecidos.

A influenciadora Ananda Apple reforça que essa árvore “domina e destrói coisas belas, como nossa Mata Atlântica”, chamando a atenção para o impacto ambiental e paisagístico desse avanço.
Ou ela ou nós

O lema “Ou ela ou nós”, segundo divulgado no Bom Dia São Paulo, resume a urgência da situação. O avanço da leucena não é uma ameaça isolada — representa um risco real para todo o equilíbrio ambiental.

Se não forem tomadas medidas rápidas e eficientes, o controle dessa espécie se tornará cada vez mais difícil. A mobilização precisa acontecer agora, antes que os danos sejam irreversíveis.

 

Fonte: https://www.diariodolitoral.com.br/