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Reunião contou com a participação da associação Florestar, que apresentou estrutura de monitoramento de 2,2 milhões de hectares e destacou a atuação conjunta com órgãos públicos e privados
Com a aproximação do período mais seco do ano, entidades públicas e privadas estão intensificando ações para prevenir incêndios em áreas rurais do estado de São Paulo. A associação Florestar, que representa o setor de florestas plantadas no território paulista, participou de uma reunião do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) do Ministério Público, realizada em 22 de maio, em Piracicaba (SP).Durante o encontro, conduzido pela promotora ambiental Dra. Alexandra Facciolli, a diretora-executiva da Florestar, Fernanda Abilio, apresentou a estrutura do setor florestal para prevenção, monitoramento e combate a incêndios. As empresas do setor monitoram 1,5 milhão de hectares, entre áreas de plantio e vegetação nativa, com o apoio de 69 torres de vigilância. Essa rede também cobre mais 700 mil hectares de Unidades de Conservação, totalizando mais de 2,2 milhões de hectares sob vigilância contínua.
Além das brigadas especializadas mantidas pelas empresas, a reunião abordou a nova Resolução SEMIL nº 018, de 29 de março de 2025, que atualiza as normas sobre infrações e sanções administrativas para autores de incêndios em áreas agrossilvipastoris.
O Corpo de Bombeiros destacou a necessidade de investimentos em veículos adaptados para atendimento em áreas rurais, enquanto a concessionária CCR AutoBAn relatou a aquisição de equipamentos para combate a incêndios às margens de rodovias sob sua administração.
Também participaram do encontro representantes da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), DER, Defesa Civil, Polícia Ambiental e do setor sucroalcooleiro. O objetivo comum é evitar que os danos registrados na temporada de queimadas de 2024 se repitam em 2025.
Fonte: Portal Celulose
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