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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Mercado é bom para gestor ambiental
Numa época em que vem crescendo a conscientização de que a sobrevivência das espécies no planeta depende do uso racional e da redução intensa do impacto humano sobre os recursos naturais – renováveis ou não –, da conservação e preservação da biodiversidade e da reciclagem das matérias-primas, o mercado vem se abrindo para profissionais da área de gestão ambiental. Com formação de administradores do ambiente, esses profissionais têm embasamento na área de administração, somado a um conhecimento básico em diversos campos das ciências do ambiente.
O gestor ambiental é um profissional preparado para elaborar e gerenciar projetos ambientais, principalmente, com relação ao desenvolvimento de estudos e relatórios de impactos ambientais. Sua atuação se dá junto a empresas do setor privado, ONGs (organizações não-governamentais), entidades públicas, instituições relacionadas com questões ambientais em decorrência de sua própria atividade – como áreas de mineração, química, siderúrgica, celulose –, entre outros lugares que busquem profissionais com visão de negócios.
Segundo Marcos de Almeida Gomes, que gerencia o sistema de gestão ambiental de uma grande empresa, as características fundamentais de um gestor ambiental são flexibilidade, conhecimento da área onde atua, entendimento de até onde se pode ir – procurando soluções reais e fugindo das utopias – e espírito conciliador. “É necessário entender todo o processo e sempre buscar saídas para os problemas, já que o gestor ambiental é um gerenciador de conflitos”, afirma. Além de atender os requisitos ambientais, o profissional tem que defender os interesses da empresa ou da instituição em que atua.
Na opinião de Gomes, o assunto ainda é incipiente e as empresas estão investindo nessa área até pela escalada do número de certificações que existe hoje no mercado. Além disso, a conscientização quanto a importância de profissionais na área de gestão ambiental deve-se também ao fato da sensação de risco que impera em todo o mundo em função dos eventos naturais que estão acontecendo, da escassez eminente e do efeito estufa “que pode ser um dos causadores desses desastres que têm acontecido”. “Dentre esse fatores, principalmente a escassez de recursos nos coloca no limiar e as organizações humanas estão percebendo a importância de tudo isso, já que chegamos nesse limite”, afirma Gomes.
As oportunidades são inúmeras pois, há um tempo atrás, o trabalho com resíduos ou reciclagem não era encarado como uma atividade lucrativa ou nobre. Hoje existem muitos negócios surgindo das gestões ambiental, de resíduos e de soluções como, por exemplo, as negociações do mercado de carbono. Para ele, o maior desafio dessa área não é a conscientização somente dos profissionais, mas de toda a sociedade, tanto que muitos cursos foram criados nos últimos anos voltados à gestão ambiental. “A própria mídia aborda inúmeras vezes esse assunto”, declara.
Empresas
Um bom gestor ambiental acaba por gerar lucro para a empresa, ajudando-a a se adequar às leis de controle ambiental. Além disso, o gestor ambiental é fundamental para analisar e conduzir o trabalho da empresa e, principalmente, para livrá-la de multas que podem chegar a R$ 50 milhões. Esta é uma das razões pela qual esse profissional está tão valorizado no mercado.
“Uma multa por não conformidade ambiental pode cerrar as portas de uma empresa, parar os negócios”, diz. A imagem é um dos itens mais valorosos e uma empresa que está constantemente envolvida em escândalos ambientais tem sua imagem degradada. Empresas que estão interessadas, por exemplo, em financiamentos no Banco Mundial têm que comprovar sua conformidade ambiental. “No final das contas, vemos que o fator econômico é quem regulamenta o ambiental porque as empresas não pensam somente em ter uma postura nobre mas porque uma atitude errada acaba impactando os negócios”, afirma.
Além de ajudar a empresa com técnicas para não poluir o meio ambiente, acaba por minimizar os resíduos eliminados, através do reaproveitando de materiais. Dessa forma, os desafios ambientais podem ser transformados em oportunidades de negócios. Um bom caminho para melhorar a imagem da empresa é através da certificação ambiental em conformidade com a Norma ABNT ISO 14001, que apresenta um conjunto de requisitos internacionais para se fazer uma gestão ambiental adequada.
Diferentemente das grandes, as micro, pequenas e médias empresas apresentam falta de políticas ambientais adequadas ocasionando grandes impactos ambientais. Um bom exemplo são os postos de combustíveis que, de forma inadequada, descartam seus resíduos resultantes da prestação de serviços como embalagens vazias de óleo e estopas sujas de graxa – altamente tóxicas – e que são jogados em lixo comum. Essa descarga, misturada ao lixo urbano, polui lençóis subterrâneos e demais corpos d’água. Nesse sentido, a presença de um profissional da área é importantíssima.
Curso
Há cursos de graduação em gestão ambiental espalhados pelos país e um deles é oferecido pela Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), cuja grade curricular inclui informações básicas sobre flora, fauna, conservação da natureza, sensoriamento remoto, ecologia, estando apto para gerir atividades de manejo dos ambientes. Também trata de problemas ligados à poluição dos solos, das águas e da atmosfera, o uso de recursos energéticos, atuando em projetos nas áreas urbanas, industriais e rurais.
Fonte: Jornal de Piracicaba
O gestor ambiental é um profissional preparado para elaborar e gerenciar projetos ambientais, principalmente, com relação ao desenvolvimento de estudos e relatórios de impactos ambientais. Sua atuação se dá junto a empresas do setor privado, ONGs (organizações não-governamentais), entidades públicas, instituições relacionadas com questões ambientais em decorrência de sua própria atividade – como áreas de mineração, química, siderúrgica, celulose –, entre outros lugares que busquem profissionais com visão de negócios.
Segundo Marcos de Almeida Gomes, que gerencia o sistema de gestão ambiental de uma grande empresa, as características fundamentais de um gestor ambiental são flexibilidade, conhecimento da área onde atua, entendimento de até onde se pode ir – procurando soluções reais e fugindo das utopias – e espírito conciliador. “É necessário entender todo o processo e sempre buscar saídas para os problemas, já que o gestor ambiental é um gerenciador de conflitos”, afirma. Além de atender os requisitos ambientais, o profissional tem que defender os interesses da empresa ou da instituição em que atua.
Na opinião de Gomes, o assunto ainda é incipiente e as empresas estão investindo nessa área até pela escalada do número de certificações que existe hoje no mercado. Além disso, a conscientização quanto a importância de profissionais na área de gestão ambiental deve-se também ao fato da sensação de risco que impera em todo o mundo em função dos eventos naturais que estão acontecendo, da escassez eminente e do efeito estufa “que pode ser um dos causadores desses desastres que têm acontecido”. “Dentre esse fatores, principalmente a escassez de recursos nos coloca no limiar e as organizações humanas estão percebendo a importância de tudo isso, já que chegamos nesse limite”, afirma Gomes.
As oportunidades são inúmeras pois, há um tempo atrás, o trabalho com resíduos ou reciclagem não era encarado como uma atividade lucrativa ou nobre. Hoje existem muitos negócios surgindo das gestões ambiental, de resíduos e de soluções como, por exemplo, as negociações do mercado de carbono. Para ele, o maior desafio dessa área não é a conscientização somente dos profissionais, mas de toda a sociedade, tanto que muitos cursos foram criados nos últimos anos voltados à gestão ambiental. “A própria mídia aborda inúmeras vezes esse assunto”, declara.
Empresas
Um bom gestor ambiental acaba por gerar lucro para a empresa, ajudando-a a se adequar às leis de controle ambiental. Além disso, o gestor ambiental é fundamental para analisar e conduzir o trabalho da empresa e, principalmente, para livrá-la de multas que podem chegar a R$ 50 milhões. Esta é uma das razões pela qual esse profissional está tão valorizado no mercado.
“Uma multa por não conformidade ambiental pode cerrar as portas de uma empresa, parar os negócios”, diz. A imagem é um dos itens mais valorosos e uma empresa que está constantemente envolvida em escândalos ambientais tem sua imagem degradada. Empresas que estão interessadas, por exemplo, em financiamentos no Banco Mundial têm que comprovar sua conformidade ambiental. “No final das contas, vemos que o fator econômico é quem regulamenta o ambiental porque as empresas não pensam somente em ter uma postura nobre mas porque uma atitude errada acaba impactando os negócios”, afirma.
Além de ajudar a empresa com técnicas para não poluir o meio ambiente, acaba por minimizar os resíduos eliminados, através do reaproveitando de materiais. Dessa forma, os desafios ambientais podem ser transformados em oportunidades de negócios. Um bom caminho para melhorar a imagem da empresa é através da certificação ambiental em conformidade com a Norma ABNT ISO 14001, que apresenta um conjunto de requisitos internacionais para se fazer uma gestão ambiental adequada.
Diferentemente das grandes, as micro, pequenas e médias empresas apresentam falta de políticas ambientais adequadas ocasionando grandes impactos ambientais. Um bom exemplo são os postos de combustíveis que, de forma inadequada, descartam seus resíduos resultantes da prestação de serviços como embalagens vazias de óleo e estopas sujas de graxa – altamente tóxicas – e que são jogados em lixo comum. Essa descarga, misturada ao lixo urbano, polui lençóis subterrâneos e demais corpos d’água. Nesse sentido, a presença de um profissional da área é importantíssima.
Curso
Há cursos de graduação em gestão ambiental espalhados pelos país e um deles é oferecido pela Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), cuja grade curricular inclui informações básicas sobre flora, fauna, conservação da natureza, sensoriamento remoto, ecologia, estando apto para gerir atividades de manejo dos ambientes. Também trata de problemas ligados à poluição dos solos, das águas e da atmosfera, o uso de recursos energéticos, atuando em projetos nas áreas urbanas, industriais e rurais.
Fonte: Jornal de Piracicaba
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