Com o objetivo de fortalecer o combate à extração ilegal de madeira e fornecer dados essenciais para combater a extração ilegal de madeira, a Presidência do Conselho de Ministros (PCM) contratou a Agência de Supervisão de Recursos Florestais e Faunísticos (OSINFOR) para conduzir o estudo "Estimativa e Melhoria da Legalidade da Madeira no Peru" para medir a taxa de extração ilegal de madeira no país.

Este ano, este trabalho será realizado em coordenação com o Serviço Nacional de Florestas e Vida Selvagem (SERFOR) e autoridades florestais regionais, marcando o início da quinta medição nacional de exploração madeireira ilegal, desta vez sob o título: "Estimativa do Índice e Percentual de Exploração Madeireira Ilegal e Comércio de Madeira no Peru 2024". Os resultados contribuirão para a implementação da Estratégia Nacional Multissetorial de Combate à Exploração Ilegal de Madeira e para a resposta do Estado à emergência climática declarada de interesse nacional.

Uma ferramenta estratégica para decisões de políticas públicas

Durante a cerimônia de lançamento, Mabel Gálvez, representante da Secretaria de Descentralização do PCM, destacou a importância deste estudo técnico. “É essencial que a OSINFOR continue esse trabalho, pois seus resultados nos permitirão entender o impacto da exploração ilegal de madeira, traçar novas estratégias e aumentar a oferta de produtos florestais legais, aumentando a competitividade do setor”, disse ele.

Por sua vez, o chefe da OSINFOR, Williams Arellano, enfatizou o valor desta nova medição. "Isso nos permite identificar com precisão as áreas onde a atividade ilegal está aumentando ou diminuindo. Essas informações são essenciais para tomar decisões mais acertadas e enfrentar esse flagelo de forma mais eficaz", observou.

Arellano também destacou o trabalho colaborativo com dez governos regionais, o SERFOR e outras entidades, como a Superintendência de Bancos e Seguros e a Administradora de Fundos de Pensão (SBS), que já aderiram ao estudo. Também está prevista a incorporação da SUNAT e do INEI.

Informações confiáveis ​​e contínuas

Esta é a quinta medição nacional e a quarta liderada pela OSINFOR, uma instituição que coordena esforços com o SERFOR, as Administrações Técnicas de Florestas e Vida Selvagem (ATFFS) e os governos regionais de San Martín, Huánuco, Amazonas, Ucayali, Madre de Dios e Loreto. Graças a esse esforço colaborativo, o país agora conta com informações quantitativas publicadas de forma contínua e sistemática, o que é fundamental para a tomada de decisões.

Entre 2017 e 2023, o volume de fornecimento de madeira diminuiu ligeiramente, de 1.668.144 m³ para 1.654.832 m³. Entretanto, no mesmo período, a demanda aumentou de 2.105.879 m³ para 3.077.000 m³, evidenciando uma lacuna que representa um desafio para o setor florestal.

Neste contexto, o papel da OSINFOR é fundamental para incentivar os produtores florestais a aumentarem a oferta de madeira ao mercado, garantindo sua origem legal e cumprindo critérios de sustentabilidade para a conservação florestal, medidas que contribuirão para a redução da exploração ilegal de madeira.

"Ter informações oportunas e de alta qualidade melhora a imagem do país nos mercados internacionais e promove o manejo florestal sustentável em benefício de seu povo", concluiu o chefe da OSINFOR, Williams Arellano.
 

Fonte: ITTO/Remade