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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Imac comprova irregularidades em serrarias
No início da manhã de ontem, os fiscais do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), juntamente com soldados do Pelotão Florestal, esteve em duas serrarias interditadas pela Operação Floresta Viva, que visa coibir a exploração e a retirada ilegal de madeira no Estado.
A visita tinha como objetivo fazer a volumetria do pátio, ou seja, checar in loco se a quantidade de madeira estocada conferia com as notas de entrada e saída de madeira da serraria.
Segundo o diretor de Gestão Técnica do Instituto, Fernando Lima, essas serrarias foram lacradas por não terem entregado o romaneio do pátio, relatório exigido pela lei. Isso mostra a existência de fortes indícios de irregularidades, já que, no caso da primeira serraria, a Covir, localizada na AC-90, próximo ao Colégio Agrícola, há problemas de exploração ilegal nos dois planos de manejos existentes.
“Nós queremos que as pessoas entendam que manejo é coisa séria, não queremos prejudicar ninguém, mas não vamos concordar com irregularidades. Quem quiser trabalhar dentro da lei vai ter espaço e com certeza muito lucro, porque é esse tipo de madeira, retirada sem destruição da floresta, que o mercado exige hoje”, explica.
Segundo o diretor, o problema maior foi verificado na empresa L. Machado Romero, que fica no ramal do Açaí, município de Porto Acre. Ao chegar no local, os fiscais se depararam com 4.200 metros cúbicos de madeira espalhados. Nem o próprio dono sabia dizer se a madeira era de plano de manejo ou de derrubada legal.
Para Fernando, a situação neste caso é ainda mais complicada e o empresário poderá inclusive podendo responder criminalmente ao final das investigações.
“Vamos checar a volumetria da madeira estocada no pátio e ele terá que explicar a origem desta madeira, caso isso não seja feito ou se for feito mas houver irregularidades o caso vai ser encaminhado ao Ministério Público e a Polícia. A madeira sem procedência será apreendida, ele irá pagar multa e responderá processo criminal, podendo inclusive podendo responder criminalmente”, revela.
Lesias Machado, dono da serraria, defende-se. Segundo ele, todos os empresários do setor trabalham dessa forma. Ele garante que no próximo ano vai trabalhar para organizar o pátio e que não fez isso este ano porque não teve tempo, apesar da determinação ter sido repassada para os empresários do setor ainda no início da Operação Floresta Viva, início de maio.
“Eu sei que estou errado, mas não sou só eu. Agora é trabalhar para no próximo ano estar dentro do que a lei exige”, admite.
Fonte: Página20
A visita tinha como objetivo fazer a volumetria do pátio, ou seja, checar in loco se a quantidade de madeira estocada conferia com as notas de entrada e saída de madeira da serraria.
Segundo o diretor de Gestão Técnica do Instituto, Fernando Lima, essas serrarias foram lacradas por não terem entregado o romaneio do pátio, relatório exigido pela lei. Isso mostra a existência de fortes indícios de irregularidades, já que, no caso da primeira serraria, a Covir, localizada na AC-90, próximo ao Colégio Agrícola, há problemas de exploração ilegal nos dois planos de manejos existentes.
“Nós queremos que as pessoas entendam que manejo é coisa séria, não queremos prejudicar ninguém, mas não vamos concordar com irregularidades. Quem quiser trabalhar dentro da lei vai ter espaço e com certeza muito lucro, porque é esse tipo de madeira, retirada sem destruição da floresta, que o mercado exige hoje”, explica.
Segundo o diretor, o problema maior foi verificado na empresa L. Machado Romero, que fica no ramal do Açaí, município de Porto Acre. Ao chegar no local, os fiscais se depararam com 4.200 metros cúbicos de madeira espalhados. Nem o próprio dono sabia dizer se a madeira era de plano de manejo ou de derrubada legal.
Para Fernando, a situação neste caso é ainda mais complicada e o empresário poderá inclusive podendo responder criminalmente ao final das investigações.
“Vamos checar a volumetria da madeira estocada no pátio e ele terá que explicar a origem desta madeira, caso isso não seja feito ou se for feito mas houver irregularidades o caso vai ser encaminhado ao Ministério Público e a Polícia. A madeira sem procedência será apreendida, ele irá pagar multa e responderá processo criminal, podendo inclusive podendo responder criminalmente”, revela.
Lesias Machado, dono da serraria, defende-se. Segundo ele, todos os empresários do setor trabalham dessa forma. Ele garante que no próximo ano vai trabalhar para organizar o pátio e que não fez isso este ano porque não teve tempo, apesar da determinação ter sido repassada para os empresários do setor ainda no início da Operação Floresta Viva, início de maio.
“Eu sei que estou errado, mas não sou só eu. Agora é trabalhar para no próximo ano estar dentro do que a lei exige”, admite.
Fonte: Página20
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