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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Pinus eliottis será fonte de resina no RS
A inauguração, dentro de dois meses, de uma unidade de beneficiamento de resina em área do Superporto de Rio Grande, comprova o crescimento do setor madeireiro na região. Só em São José do Norte, a atividade contribui com 32,4% da renda tributária local e sustenta a economia do município pobre, de 24 mil habitantes. São 700 empregos para trabalhadores nortenses, de Mostardas e Rio Grande. Com a nova indústria, abrem-se mais 50 vagas.
A Âmbar Florestal Ltda, empresa que pertence ao grupo Flopal (explorador das florestas locais, de Mostardas e Rio Grande), planta atualmente 1,3 mil árvores por hectare só em São José do Norte, onde dispõe de sete mil hectares. Antes do desgaste, eram plantadas 2,2 mil árvores/hectare.
A resinagem teve início na cidade em 1997, quando 100% da mão-de-obra era de fora. Acostumados a trabalhar apenas em safras, os nortenses não se adaptavam a jornadas diárias de serviço 365 dias por ano, salvo domingos e feriados. Atualmente, 88% do quadro funcional da Âmbar é formado por gente da terra, que se moldou ao trabalho, pela garantia de rendimento.
A resina é exportada para Eldorado, na Argentina, onde é beneficiada e levada para a Holanda. A partir da unidade de Rio Grande, a Âmbar passará a comercializar o produto industrializado. Para a França vai o subproduto (trebentina, à base da resina).
Onde é usada a resina
O material extraído das árvores (pinus eliottis), semelhante a uma cola líquida e com forte cheiro de pinho, é aplicado em mais de 15 produtos. São gomas de mascar, material de limpeza, perfumes, tintas, especialmente a gráfica; solvente e componentes para computador, em substituição ao plástico em determinadas peças.
Conforme o gerente administrativo da empresa, Antônio Carlos Machado, 250 toneladas são carregadas por semana. A cada dois meses um navio sai do Porto de Rio Grande levando a resina para a Espanha. Os tambores transportados ficam na central de cargas da Âmbar e só recebem lacre para a viagem. Até então ficam expostos à água da chuva, para que o material não cristalize.
Quando é encerrado o corte raso em uma árvore ela é encaminhada para serraria através da Flopal, que vende a madeira para consumo interno e externo. Ou seja, fábricas de móveis da Serra e da Espanha e Itália. Em média, uma árvore pode ser explorada para resinagem por oito anos.
Trabalho na floresta
Plantador de pinus há 30 anos, Arno Barbosa, natural de Tapes, é topógrafo aposentado, mas ainda dedica a maior parte de seu tempo à floresta, onde gosta de estar. Conhece as propridades da Âmbar mais do que os donos da empresa, o que conta com orgulho. A satisfação do trabalho está em acompanhar o crescimento das árvores. No ano passado, em Estreito, plantou 500 hectares. "Nunca paro", disse, ao acrescentar que daqui a cerca de seis anos começa a extração de resina no local.
Fonte: Tânia Cabistany (Diário Popular/RS)
A Âmbar Florestal Ltda, empresa que pertence ao grupo Flopal (explorador das florestas locais, de Mostardas e Rio Grande), planta atualmente 1,3 mil árvores por hectare só em São José do Norte, onde dispõe de sete mil hectares. Antes do desgaste, eram plantadas 2,2 mil árvores/hectare.
A resinagem teve início na cidade em 1997, quando 100% da mão-de-obra era de fora. Acostumados a trabalhar apenas em safras, os nortenses não se adaptavam a jornadas diárias de serviço 365 dias por ano, salvo domingos e feriados. Atualmente, 88% do quadro funcional da Âmbar é formado por gente da terra, que se moldou ao trabalho, pela garantia de rendimento.
A resina é exportada para Eldorado, na Argentina, onde é beneficiada e levada para a Holanda. A partir da unidade de Rio Grande, a Âmbar passará a comercializar o produto industrializado. Para a França vai o subproduto (trebentina, à base da resina).
Onde é usada a resina
O material extraído das árvores (pinus eliottis), semelhante a uma cola líquida e com forte cheiro de pinho, é aplicado em mais de 15 produtos. São gomas de mascar, material de limpeza, perfumes, tintas, especialmente a gráfica; solvente e componentes para computador, em substituição ao plástico em determinadas peças.
Conforme o gerente administrativo da empresa, Antônio Carlos Machado, 250 toneladas são carregadas por semana. A cada dois meses um navio sai do Porto de Rio Grande levando a resina para a Espanha. Os tambores transportados ficam na central de cargas da Âmbar e só recebem lacre para a viagem. Até então ficam expostos à água da chuva, para que o material não cristalize.
Quando é encerrado o corte raso em uma árvore ela é encaminhada para serraria através da Flopal, que vende a madeira para consumo interno e externo. Ou seja, fábricas de móveis da Serra e da Espanha e Itália. Em média, uma árvore pode ser explorada para resinagem por oito anos.
Trabalho na floresta
Plantador de pinus há 30 anos, Arno Barbosa, natural de Tapes, é topógrafo aposentado, mas ainda dedica a maior parte de seu tempo à floresta, onde gosta de estar. Conhece as propridades da Âmbar mais do que os donos da empresa, o que conta com orgulho. A satisfação do trabalho está em acompanhar o crescimento das árvores. No ano passado, em Estreito, plantou 500 hectares. "Nunca paro", disse, ao acrescentar que daqui a cerca de seis anos começa a extração de resina no local.
Fonte: Tânia Cabistany (Diário Popular/RS)
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