Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
A redescoberta da bracatinga
O cultivo da bragatinga, árvore nativa do Paraná, está chamando a atenção tanto de órgãos ambientais como de empresas do setor madeireiro. Tudo porque a madeira da espécie une duas características que comumente seguem caminhos opostos: a recuperação de áreas degradadas e a possibilidade de lucros financeiros. Tais benefícios foram apresentados na quarta-feira (26) durante o Congresso Latino-Americano de Áreas Degradadas, no Cietep - tro Integrado dos Empresários e Trabalhadores das Indústrias do Paraná, em Curitiba (PR).
O engenheiro agrônomo da Emater - Empresa Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural, Jorge Mazuchowski, explica que, pelo fato da espécie retirar nitrogênio do ar e incorporá-lo ao solo, várias plantas crescem em torno da bracatinga. Dessa maneira, a recuperação de áreas degradadas - como solos rochosos, decompostos pela ação de produtos agrícolas ou por queimadas - com bragatinga é mais rápida. “Dependendo do estado de degradação, o solo pode se recuperar em sete anos”, exemplifica.
A vantagem financeira da bracatinga está na descoberta de novas funções da madeira. Normalmente utilizada como lenha ou escora para a construção civil, o potencial da bracatinga para a produção de móveis começa a ser explorado. Conforme explica Mazuchowski, pesquisadores da UFPR - Universidade Federal do Paraná e da Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária estudam melhorias genéticas e de plantio da bracatinga para a utilização no setor moveleiro. “Os troncos mais finos continuam virando lenha. Porém, os com diâmetro a partir de 18 centímetros podem virar móveis”, argumenta.
O plantio de bracatinga para móveis deve se tornar uma alternativa para agricultores de uma das regiões mais carentes do estado, o Vale do Ribeira. Um projeto em parceria entre Emater, Embrapa, UFPR e grandes indústrias do setor está implantando um pólo produtor em quatro municípios do vale: Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Tunas do Paraná e Rio Branco do Sul.
O diretor-superintendente da Agência Vale do Ribeira-Guaraqueçaba, José Carlos Becker, aponta que o atrativo para os agricultores está justamente na melhoria do plantio visando o mercado moveleiro. “Antes do projeto, o custo do metro cúbico da bracatinga nessas cidades era de R$ 17. Agora, está em torno de R$ 27”, exemplifica. A expectativa é de que o projeto conte com 400 agricultores até o fim do ano - hoje são 250.
Fonte: (Marcos Xavier Vicente/ Gazeta do Povo/PR)
O engenheiro agrônomo da Emater - Empresa Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural, Jorge Mazuchowski, explica que, pelo fato da espécie retirar nitrogênio do ar e incorporá-lo ao solo, várias plantas crescem em torno da bracatinga. Dessa maneira, a recuperação de áreas degradadas - como solos rochosos, decompostos pela ação de produtos agrícolas ou por queimadas - com bragatinga é mais rápida. “Dependendo do estado de degradação, o solo pode se recuperar em sete anos”, exemplifica.
A vantagem financeira da bracatinga está na descoberta de novas funções da madeira. Normalmente utilizada como lenha ou escora para a construção civil, o potencial da bracatinga para a produção de móveis começa a ser explorado. Conforme explica Mazuchowski, pesquisadores da UFPR - Universidade Federal do Paraná e da Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária estudam melhorias genéticas e de plantio da bracatinga para a utilização no setor moveleiro. “Os troncos mais finos continuam virando lenha. Porém, os com diâmetro a partir de 18 centímetros podem virar móveis”, argumenta.
O plantio de bracatinga para móveis deve se tornar uma alternativa para agricultores de uma das regiões mais carentes do estado, o Vale do Ribeira. Um projeto em parceria entre Emater, Embrapa, UFPR e grandes indústrias do setor está implantando um pólo produtor em quatro municípios do vale: Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Tunas do Paraná e Rio Branco do Sul.
O diretor-superintendente da Agência Vale do Ribeira-Guaraqueçaba, José Carlos Becker, aponta que o atrativo para os agricultores está justamente na melhoria do plantio visando o mercado moveleiro. “Antes do projeto, o custo do metro cúbico da bracatinga nessas cidades era de R$ 17. Agora, está em torno de R$ 27”, exemplifica. A expectativa é de que o projeto conte com 400 agricultores até o fim do ano - hoje são 250.
Fonte: (Marcos Xavier Vicente/ Gazeta do Povo/PR)
Fonte:
Notícias em destaque

Tecnologia e preparo antecipado reforçam combate aos incêndios florestais em MS
Com expectativa de maior estiagem no segundo semestre, entidades lançam campanha contra incêndios
Com o avanço da estiagem...
(TECNOLOGIA)

Curso aborda o uso de Drones nos setores Agrícola e Florestal
Este curso acontece durante a feira DroneShow, em junho na capital paulista. Evento tem confirmadas mais de 250 marcas em 150 estandes, com...
(EVENTOS)

Pesquisas do Senai ajudam MS a se tornar 2º maior produtor de energia a partir de biomassa no Brasil
Dados divulgados no início de abril apontam que Mato Grosso do Sul tem 2.439 MW (megawatts) de capacidade instalada, ultrapassando Minas...
(BIOENERGIA)

Exportações brasileiras de produtos madeireiros (exceto celulose e papel) aumentaram 18 por valor em valor em relação a março de 2024
Em março de 2025, as exportações brasileiras de produtos madeireiros (exceto celulose e papel) aumentaram 18% em valor em...
(MERCADO)

Pesquisa no ES reintroduzirá na natureza árvores raras e em extinção
Uma iniciativa em solo capixaba vai reintroduzir na natureza 13 espécies vegetais raras, que estão em vias de desaparecer. A...
(GERAL)

Em Maringá, 6º Fórum Brasileiro de ILPF destaca a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
O Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), desenvolvido pela Embrapa, estará em destaque em mais uma...
(EVENTOS)