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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Contrabando de carvão ao Brasil destrói florestas paraguaias
Os contrabandistas brasileiros são os responsáveis de grande parte da devastação das florestas paraguaias, disse na segunda-feira (24) o ministro do Meio Ambiente do Paraguai, Alfredo Molinas.
O ministro afirmou que compradores do Brasil vão ao Paraguai e oferecem mais pelo carvão vegetal do que o preço pago neste país. Por isso, induzem os camponeses a deixar a produção agrícola para se dedicar à exploração das florestas, em muitos casos sem autorização do Serviço Florestal.
Segundo informações do ministério, a faixa fronteiriça apresenta esgotamento florestal, o que leva os contrabandistas a comprar carvão em áreas afastadas da fronteira com o Brasil.
Segundo Molinas, as autoridades brasileiras não estão cumprindo um acordo bilateral assinado em 1992 para fiscalizar de forma conjunta o transporte de carvão vegetal e evitar o contrabando do produto.
"Estamos trabalhando com as outras instituições para conseguir que a saída de cargas de carvão seja limitada a apenas um ponto da fronteira, e que se exija a comprovação da origem da mercadoria", afirmou o ministro.
Há produtores de carvão autorizados pelo Serviço Florestal paraguaio, mas a falta de um controle de origem possibilita a legalização de qualquer carga que chegue aos controles alfandegários.
As autoridades do Paraguai garantem ter imagens de satélite das áreas onde há a derrubada de florestas para produzir carvão de forma ilegal, mas alegam falta de recursos para reprimir essa atividade.
(Efe/ Folha Online)
O ministro afirmou que compradores do Brasil vão ao Paraguai e oferecem mais pelo carvão vegetal do que o preço pago neste país. Por isso, induzem os camponeses a deixar a produção agrícola para se dedicar à exploração das florestas, em muitos casos sem autorização do Serviço Florestal.
Segundo informações do ministério, a faixa fronteiriça apresenta esgotamento florestal, o que leva os contrabandistas a comprar carvão em áreas afastadas da fronteira com o Brasil.
Segundo Molinas, as autoridades brasileiras não estão cumprindo um acordo bilateral assinado em 1992 para fiscalizar de forma conjunta o transporte de carvão vegetal e evitar o contrabando do produto.
"Estamos trabalhando com as outras instituições para conseguir que a saída de cargas de carvão seja limitada a apenas um ponto da fronteira, e que se exija a comprovação da origem da mercadoria", afirmou o ministro.
Há produtores de carvão autorizados pelo Serviço Florestal paraguaio, mas a falta de um controle de origem possibilita a legalização de qualquer carga que chegue aos controles alfandegários.
As autoridades do Paraguai garantem ter imagens de satélite das áreas onde há a derrubada de florestas para produzir carvão de forma ilegal, mas alegam falta de recursos para reprimir essa atividade.
(Efe/ Folha Online)
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