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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Queda do dólar impulsiona investimentos em máquina
Se por um lado os exportadores reclamam do câmbio desfavorável, economistas apontam dois efeitos benéficos da queda do dólar: a redução dos preços, especialmente de alimentos, e o impulso ao investimento, com o barateamento das importações de máquinas e equipamentos.
De janeiro a setembro, as compras no exterior de máquinas subiram 29,2%, acima da média das importações, cuja alta ficou em 19,6%. Em igual período de 2004, a aquisição de bens de capital no exterior havia subido 18%, já em um cenário de câmbio mais favorável do que em 2003. Para o economista Luiz Roberto Cunha, da PUC-Rio, o incremento das importações de bens de capital é um dado positivo provocado pela desvalorização da moeda norte-americana, pois possibilita o aumento dos investimentos e da capacidade de produção no País.
Mesmo com o incremento das importações, a Abimaq diz que a indústria nacional ainda não sente a concorrência. Newton de Mello, presidente da entidade, afirma que as vendas do setor cresceram 29% até agosto, num patamar muito próximo ao das importações. Ele acredita que, de um modo geral, estão aumentando as compras de equipamentos que não são produzidos no Brasil por falta de escala. "Há muitas máquinas que não fabricamos, e a queda do dólar beneficia a compra desse tipo de equipamento. Nesse sentido, é um efeito benéfico do câmbio."
De acordo com a Abimaq, 60% dos bens de capital vendidos no Brasil são de origem nacional e 40%, fabricados em outros países. Mello reclama, porém, de que o recuo da moeda dos EUA prejudica alguns setores de bens de consumo final, que perdem competitividade para os importados e deixam de investir em expansão de suas fábricas, encomendando, assim, menos máquinas e equipamentos. Ele citou como exemplo os ramos têxtil e de brinquedos. Em janeiro deste ano, o dólar era trocado por R$ 2,70. Hoje, está na faixa de R$ 2,25.
Fonte: Folha de S. Paulo
De janeiro a setembro, as compras no exterior de máquinas subiram 29,2%, acima da média das importações, cuja alta ficou em 19,6%. Em igual período de 2004, a aquisição de bens de capital no exterior havia subido 18%, já em um cenário de câmbio mais favorável do que em 2003. Para o economista Luiz Roberto Cunha, da PUC-Rio, o incremento das importações de bens de capital é um dado positivo provocado pela desvalorização da moeda norte-americana, pois possibilita o aumento dos investimentos e da capacidade de produção no País.
Mesmo com o incremento das importações, a Abimaq diz que a indústria nacional ainda não sente a concorrência. Newton de Mello, presidente da entidade, afirma que as vendas do setor cresceram 29% até agosto, num patamar muito próximo ao das importações. Ele acredita que, de um modo geral, estão aumentando as compras de equipamentos que não são produzidos no Brasil por falta de escala. "Há muitas máquinas que não fabricamos, e a queda do dólar beneficia a compra desse tipo de equipamento. Nesse sentido, é um efeito benéfico do câmbio."
De acordo com a Abimaq, 60% dos bens de capital vendidos no Brasil são de origem nacional e 40%, fabricados em outros países. Mello reclama, porém, de que o recuo da moeda dos EUA prejudica alguns setores de bens de consumo final, que perdem competitividade para os importados e deixam de investir em expansão de suas fábricas, encomendando, assim, menos máquinas e equipamentos. Ele citou como exemplo os ramos têxtil e de brinquedos. Em janeiro deste ano, o dólar era trocado por R$ 2,70. Hoje, está na faixa de R$ 2,25.
Fonte: Folha de S. Paulo
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