Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Madeireiros querem desvinculação da Sema
A reivindicação do setor madeireiro no Paraná para que a responsabilidade de criação de políticas públicas sobre a silvicultura - ou agricultura de florestas - seja transferida da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) para a Secretaria da Agricultura e Abastecimento (Seab), pode estar perto de acontecer. O setor reclama da dificuldade na aprovação de projetos ou leis através da Sema e cobra uma promessa do secretário da Agricultura, Orlando Pessuti, de criar um programa florestal para o Estado. Mas a Seab avisa que já existe um acordo estabelecido entre as duas secretarias para transferir a promoção do Programa Florestal Madeireiro do Estado do Paraná.
Segundo o presidente da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre), Roberto Gava, o complexo madeireiro é a segunda cultura mais importante do agronegócio no Paraná. "Temos apenas 2,8% do território paranaense ocupado por florestas plantadas, e mesmo assim somos considerados o maior produtor de papel de fibra longa e de outros derivados no País", diz. "Por isso, o setor não pode estar erroneamente vinculado à Sema", completa.
Segundo o assessor do gabinete da Seab, Eduardo Guidi, já foi solicitado junto à Secretaria de Estado do Planejamento recursos orçamentários para a implementação de diversos projetos, voltados à operacionalização do Programa Florestal Madeireiro no Estado. "Mas esse projeto inicialmente é dirigido a pequenos e médios produtores, tendo como principal objetivo fortalecer a agricultura familiar, gerando renda e agregando maior valor à produção", explica.
Gava afirma que a necessidade do programa não é só econômica. "O patrimônio florestal também sairia ganhando, pois a silvicultura abastece o grande parque industrial existente, ao mesmo tempo em que desvia a pressão sobre as florestas nativas", diz. Para o presidente da Apre, o setor pode ainda se transformar em política estratégica, na medida em que possibilitaria a pequena produção que hoje encontra na atividade florestal fonte de renda. "Assim, o produtor pode diversificar sua produção e melhorar a qualidade de vida".
Para tanto, porém, Guidi diz que é necessário o estabelecimento de projetos de médio e longo prazos, que busquem o atendimento da demanda atual e, também, a futura expansão das atividades industriais do setor, aliada à geração de empregos nas áreas rurais e urbanas. O assessor garante, também, que a criação do programa é compatível com a realidade da fronteira agrícola paranaense, não representando perda de mata nativa.
Economia
Segundo a Seab, o segmento participa com 8,3% no Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária do Estado. Isso significa que a atividade, em toda a sua cadeia produtiva, gera cerca de 300 mil postos de trabalho", diz Guidi. No Paraná, a área plantada com madeira está estimada em 550 mil hectares e o consumo anual do produto chega a 34 milhões de metros cúbicos.
Mas, informações da Seab indicam um déficit de matéria-prima para os produtos de origem florestal. "Esse é o famoso apagão florestal. Se um programa não for implantado em 2006, teremos problemas de abastecimento para alguns setores", ressalta o presidente da Apre. Por esse motivo, segundo Guidi, o fomento para a expansão da base florestal madeireira torna-se uma importante ação do governo do Estado.
Fonte: Paraná Online
Segundo o presidente da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre), Roberto Gava, o complexo madeireiro é a segunda cultura mais importante do agronegócio no Paraná. "Temos apenas 2,8% do território paranaense ocupado por florestas plantadas, e mesmo assim somos considerados o maior produtor de papel de fibra longa e de outros derivados no País", diz. "Por isso, o setor não pode estar erroneamente vinculado à Sema", completa.
Segundo o assessor do gabinete da Seab, Eduardo Guidi, já foi solicitado junto à Secretaria de Estado do Planejamento recursos orçamentários para a implementação de diversos projetos, voltados à operacionalização do Programa Florestal Madeireiro no Estado. "Mas esse projeto inicialmente é dirigido a pequenos e médios produtores, tendo como principal objetivo fortalecer a agricultura familiar, gerando renda e agregando maior valor à produção", explica.
Gava afirma que a necessidade do programa não é só econômica. "O patrimônio florestal também sairia ganhando, pois a silvicultura abastece o grande parque industrial existente, ao mesmo tempo em que desvia a pressão sobre as florestas nativas", diz. Para o presidente da Apre, o setor pode ainda se transformar em política estratégica, na medida em que possibilitaria a pequena produção que hoje encontra na atividade florestal fonte de renda. "Assim, o produtor pode diversificar sua produção e melhorar a qualidade de vida".
Para tanto, porém, Guidi diz que é necessário o estabelecimento de projetos de médio e longo prazos, que busquem o atendimento da demanda atual e, também, a futura expansão das atividades industriais do setor, aliada à geração de empregos nas áreas rurais e urbanas. O assessor garante, também, que a criação do programa é compatível com a realidade da fronteira agrícola paranaense, não representando perda de mata nativa.
Economia
Segundo a Seab, o segmento participa com 8,3% no Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária do Estado. Isso significa que a atividade, em toda a sua cadeia produtiva, gera cerca de 300 mil postos de trabalho", diz Guidi. No Paraná, a área plantada com madeira está estimada em 550 mil hectares e o consumo anual do produto chega a 34 milhões de metros cúbicos.
Mas, informações da Seab indicam um déficit de matéria-prima para os produtos de origem florestal. "Esse é o famoso apagão florestal. Se um programa não for implantado em 2006, teremos problemas de abastecimento para alguns setores", ressalta o presidente da Apre. Por esse motivo, segundo Guidi, o fomento para a expansão da base florestal madeireira torna-se uma importante ação do governo do Estado.
Fonte: Paraná Online
Fonte:
Notícias em destaque

Exportações brasileiras de produtos madeireiros (exceto celulose e papel) diminuíram 12 por cento em valo
Em maio de 2025, as exportações brasileiras de produtos madeireiros (exceto celulose e papel) diminuíram 12% em valor em...
(MERCADO)

Suzano e SEST/SENAT impulsionam qualificação profissional e geração de empregos no setor florestal em Três Lagoas (MS)
Programa Escola de Motoristas já formou 57 motoristas, dos(as) quais 47,37% foram contratados pelas operações florestais da...
(GERAL)

As exportações de madeira da Malásia podem ganhar vantagem competitiva nos EUA?
As exportações de madeira da Malásia podem ganhar vantagem competitiva no mercado americano devido às tarifas mais...
(INTERNACIONAL)

Onde está localizada a maior árvore do mundo? Sua altura supera a do Cristo Redentor
Com um tamanho gigantesco, essas árvores podem ser consideradas verdadeiros arranha-céus verdes. Algumas delas têm o dobro da...
(GERAL)

O Brasil se tornou o maior fornecedor de aglomerados de madeira da China
De acordo com a Alfândega da China, as importações de aglomerados de madeira da Tailândia caíram 51% no primeiro...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Governo de Ontário lança "Plano de Ação para Construção Avançada em Madeira"
O governo de Ontário lançou o Plano de Ação para Construção Avançada em Madeira para aumentar a...
(GERAL)