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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Ibama nega desmatamento equivalente a 100 mil campos de futebol em dois pontos do PA
O Ibama esclarece que não se detectou uma devastação de área equivalente a “100 mil campos de futebol” em apenas dois pontos no Estado do Pará. Esta estimativa é somatória dos desmatamentos ocorridos na região Sudeste do Pará, envolvendo 6 municípios (São Félix do Xingu, Cumaru do Norte, Redenção, Conceição do Araguaia, Santana do Araguaia e Santa Maria das Barreiras), entre agosto de 2004 e agosto de 2005, e está inserida nos cálculos da última taxa preliminar divulgada pelo Inpe, que indica uma redução em toda a região amazônica.
Conforme relatório preliminar divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente, de agosto de 2004 para agosto deste ano, o desmatamento na Amazônia aponta para uma queda de aproximadamente 50%. Esta redução ocorreu mesmo com o registro de grandes desmatamentos pontuais, ao longo do ano.
A queda prevista na taxa é resultado da intensificação da ação de fiscalização, somada a um conjunto de outras medidas de governo de caráter estruturante, como a regularização fundiária. Neste ano, 580 fiscais do Ibama de vários Estados já foram deslocados para região para reforçar o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia.
Somente em julho, realizaram-se 26 operações simultâneas de combate ao desmatamento na Amazônia Legal. Hoje estão em andamento mais 21 operações, sem previsão de término, envolvendo 490 fiscais do Ibama, militares e policiais, o que dificulta deslocamentos emergenciais para combater novas frentes de desmates, como ocorreu na região de Cumaru do Norte (PA).
O Exército, a Polícia Federal, a Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal têm sido parceiros do Ibama na segurança dos fiscais e apoio em campo. A mobilização de toda esta estrutura envolve logística de recursos humanos, materiais e financeiros de diferentes órgãos, o que demanda algumas semanas para a sua operacionalização, contrastando com ações dos infratores que, por agirem na ilegalidade, dispõem de maior autonomia para recrutar homens e equipamentos empregados nos ilícitos.
O agravante em Cumaru é que a destruição somou desmate e queimada. O fogo ajudou na limpeza da área de forma rápida. “Em dois meses, derrubaram a floresta para criar pasto, procurando gerar fato consumado, sem aproveitamento de madeira. O que é um crime!”, afirma o diretor de Proteção Ambiental, Flavio Montiel. Segundo ele, fiscais apreenderam sementes de capim braquiaria que impede a recuperação natural da floresta (sucessão ecológica).
Imagens de satélite do sistema Deter apontaram para avanço agressivo do desmatamento na área, a partir de agosto. Até então, não havia nenhuma indicação de atividade de grande escala na região. O sistema constatou dois grandes desmatamentos: um de 5.455 hectares e outro de 6.194, ao contrário dos 30 mil hectares veiculados.
Assim que, em agosto, recebeu a informação do Inpe, o Ibama começou a montar operação com toda a logística de campo para chegar à região de Cumaru do Norte. Foram deslocados para área e continuam atuando 35 militares (responsáveis pelo acampamento e alimentação), 8 policiais ambientais e seis fiscais do Ibama.
No município de Cumaru do Norte, os fiscais do Ibama, até o momento, fizeram 10 notificações por desmatamento, aguardando ainda a apresentação dos documentos pertinentes, em respeito ao princípio da ampla defesa. Caso se confirme a não titularidade da terra ou falta de autorização de desmatamento, serão autuados os infratores. Os fiscais autuaram três serrarias irregulares e uma serraria foi lacrada em Vila Brilhante por descumprir embargo anterior.
Assessoria de Comunicação do Ibama
Conforme relatório preliminar divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente, de agosto de 2004 para agosto deste ano, o desmatamento na Amazônia aponta para uma queda de aproximadamente 50%. Esta redução ocorreu mesmo com o registro de grandes desmatamentos pontuais, ao longo do ano.
A queda prevista na taxa é resultado da intensificação da ação de fiscalização, somada a um conjunto de outras medidas de governo de caráter estruturante, como a regularização fundiária. Neste ano, 580 fiscais do Ibama de vários Estados já foram deslocados para região para reforçar o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia.
Somente em julho, realizaram-se 26 operações simultâneas de combate ao desmatamento na Amazônia Legal. Hoje estão em andamento mais 21 operações, sem previsão de término, envolvendo 490 fiscais do Ibama, militares e policiais, o que dificulta deslocamentos emergenciais para combater novas frentes de desmates, como ocorreu na região de Cumaru do Norte (PA).
O Exército, a Polícia Federal, a Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal têm sido parceiros do Ibama na segurança dos fiscais e apoio em campo. A mobilização de toda esta estrutura envolve logística de recursos humanos, materiais e financeiros de diferentes órgãos, o que demanda algumas semanas para a sua operacionalização, contrastando com ações dos infratores que, por agirem na ilegalidade, dispõem de maior autonomia para recrutar homens e equipamentos empregados nos ilícitos.
O agravante em Cumaru é que a destruição somou desmate e queimada. O fogo ajudou na limpeza da área de forma rápida. “Em dois meses, derrubaram a floresta para criar pasto, procurando gerar fato consumado, sem aproveitamento de madeira. O que é um crime!”, afirma o diretor de Proteção Ambiental, Flavio Montiel. Segundo ele, fiscais apreenderam sementes de capim braquiaria que impede a recuperação natural da floresta (sucessão ecológica).
Imagens de satélite do sistema Deter apontaram para avanço agressivo do desmatamento na área, a partir de agosto. Até então, não havia nenhuma indicação de atividade de grande escala na região. O sistema constatou dois grandes desmatamentos: um de 5.455 hectares e outro de 6.194, ao contrário dos 30 mil hectares veiculados.
Assim que, em agosto, recebeu a informação do Inpe, o Ibama começou a montar operação com toda a logística de campo para chegar à região de Cumaru do Norte. Foram deslocados para área e continuam atuando 35 militares (responsáveis pelo acampamento e alimentação), 8 policiais ambientais e seis fiscais do Ibama.
No município de Cumaru do Norte, os fiscais do Ibama, até o momento, fizeram 10 notificações por desmatamento, aguardando ainda a apresentação dos documentos pertinentes, em respeito ao princípio da ampla defesa. Caso se confirme a não titularidade da terra ou falta de autorização de desmatamento, serão autuados os infratores. Os fiscais autuaram três serrarias irregulares e uma serraria foi lacrada em Vila Brilhante por descumprir embargo anterior.
Assessoria de Comunicação do Ibama
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