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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Brasil prepara novo Inventário Florestal
Especialistas do mundo todo se reuniram em Curitiba (PR), para uma oficina sobre o Novo Inventário Florestal Nacional do Brasil. Participaram representantes da Finlândia, Austrália, México, Venezuela, Chile e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Segundo Joberto Veloso de Freitas, gerente de projeto do Programa Nacional de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, as apresentações internacionais revelaram a necessidade de um inventário capaz de capturar a situação das florestas e seu uso em escala nacional. “Seus resultados podem ser usados na elaboração de políticas públicas e na informação da sociedade”, explica.
A tendência foi confirmada nas apresentações dos estados que já realizam o seu inventário, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. Esse levantamento se faz necessário para que os estados possam desenvolver o setor florestal e promover a conservação das florestas naturais.
Segundo Freitas foram estabelecidos seis grupos entre os participantes, com o objetivo de detalhar as bases do Novo Inventario Florestal Nacional do Brasil. A divisão contemplou os seguintes temas: Estrutura institucional; Mapeamento; Classificação e Identificação da vegetação; Floresta e Biodiversidade; Paisagem e Sócio-economia e Sistema de Informações. Até junho do próximo ano, o projeto deve ser concluído.
Os aspectos relevantes a cada um dos temas abordados foram discutidos. "Eles serão considerados na elaboração de um projeto robusto e economicamente viável às condições do Brasil”, diz Freitas. Os resultados apresentados em plenária na manhã de ontem servirão para o detalhamento do projeto por um grupo menor de especialistas, que irão dar o seu formato final e buscar financiamento.
A pesquisadora da Embrapa Florestas no Paraná Yeda Maria Malheiros de Oliveira participou do evento e integra essa equipe. Na sua avaliação, o trabalho superou as expectativas, tanto no número de participantes, quanto em resultados. A interação entre o ser humano e a floresta tornou-se um dos focos das avaliações. "O componente humano está envolvido, sendo aceita uma abordagem mais holística”, diz Yeda.
O professor Carlos Roberto Sanquetta, do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná, também integra a equipe e explica que os participantes já trabalham em conjunto em outras iniciativas, como na elaboração de um relatório entregue às Nações Unidas regularmente. Ele explica que serão convidadas pessoas de várias partes do país para contribuir e complementar a discussão metodológica. Na sua avaliação sobre o evento, os pontos convergentes se sobressaíram, mostrando flexibilidade nas discussões. Ele também destaca o enfoque social e ecológico nas discussões. “Todos aceitaram bem a abordagem".
O conhecimento tecnológico e os recursos humanos disponíveis no Brasil são suficientes para a elaboração de um inventário de alto nível, na opinião de Sanquetta, destacando a iniciativa do estado de Minas Gerais, que fez um investimento de R$ 15 milhões para a realização de seu inventário.
Primeira tentativa
No início da década de 80, foi realizada a primeira iniciativa nessa área, com pretensão de ser transformada no sistema permanente de Inventário Florestal Nacional, mas o procedimento não teve continuidade. De acordo com dados do MMA, o Brasil detém a segunda maior área absoluta de cobertura florestal do mundo: são 550 milhões de hectares.
Fonte: Danielle Jordan - AmbienteBrasil
Segundo Joberto Veloso de Freitas, gerente de projeto do Programa Nacional de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, as apresentações internacionais revelaram a necessidade de um inventário capaz de capturar a situação das florestas e seu uso em escala nacional. “Seus resultados podem ser usados na elaboração de políticas públicas e na informação da sociedade”, explica.
A tendência foi confirmada nas apresentações dos estados que já realizam o seu inventário, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. Esse levantamento se faz necessário para que os estados possam desenvolver o setor florestal e promover a conservação das florestas naturais.
Segundo Freitas foram estabelecidos seis grupos entre os participantes, com o objetivo de detalhar as bases do Novo Inventario Florestal Nacional do Brasil. A divisão contemplou os seguintes temas: Estrutura institucional; Mapeamento; Classificação e Identificação da vegetação; Floresta e Biodiversidade; Paisagem e Sócio-economia e Sistema de Informações. Até junho do próximo ano, o projeto deve ser concluído.
Os aspectos relevantes a cada um dos temas abordados foram discutidos. "Eles serão considerados na elaboração de um projeto robusto e economicamente viável às condições do Brasil”, diz Freitas. Os resultados apresentados em plenária na manhã de ontem servirão para o detalhamento do projeto por um grupo menor de especialistas, que irão dar o seu formato final e buscar financiamento.
A pesquisadora da Embrapa Florestas no Paraná Yeda Maria Malheiros de Oliveira participou do evento e integra essa equipe. Na sua avaliação, o trabalho superou as expectativas, tanto no número de participantes, quanto em resultados. A interação entre o ser humano e a floresta tornou-se um dos focos das avaliações. "O componente humano está envolvido, sendo aceita uma abordagem mais holística”, diz Yeda.
O professor Carlos Roberto Sanquetta, do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná, também integra a equipe e explica que os participantes já trabalham em conjunto em outras iniciativas, como na elaboração de um relatório entregue às Nações Unidas regularmente. Ele explica que serão convidadas pessoas de várias partes do país para contribuir e complementar a discussão metodológica. Na sua avaliação sobre o evento, os pontos convergentes se sobressaíram, mostrando flexibilidade nas discussões. Ele também destaca o enfoque social e ecológico nas discussões. “Todos aceitaram bem a abordagem".
O conhecimento tecnológico e os recursos humanos disponíveis no Brasil são suficientes para a elaboração de um inventário de alto nível, na opinião de Sanquetta, destacando a iniciativa do estado de Minas Gerais, que fez um investimento de R$ 15 milhões para a realização de seu inventário.
Primeira tentativa
No início da década de 80, foi realizada a primeira iniciativa nessa área, com pretensão de ser transformada no sistema permanente de Inventário Florestal Nacional, mas o procedimento não teve continuidade. De acordo com dados do MMA, o Brasil detém a segunda maior área absoluta de cobertura florestal do mundo: são 550 milhões de hectares.
Fonte: Danielle Jordan - AmbienteBrasil
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