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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Pará perde área de floresta igual a 20 campos de futebol
O verão amazônico aumentou o apetite de destruição dos fazendeiros do sul do Pará. Em Cumaru do Norte, a 749 km da capital, uma área de floresta equivalente ao tamanho de 20 mil campos de futebol foi derrubada por tratores, queimada e transformada em pasto para o gado. A fumaça do incêndio encobriu durante uma semana a pequena cidade de 6,8 mil moradores, prejudicando o pouso e decolagem de aviões.
Os proprietários das inúmeras fazendas que juntas compõem a área devastada receberam multas pesadas por desrespeitarem a legislação. Todos serão processados por crime ambiental e obrigados a fazer o reflorestamento do que foi derrubado. Em setembro passado, o fazendeiro José Pereira Dias foi preso e continua na cadeia por derrubar dois milhões de árvores na região do Rio Iriri, em Altamira.
O gerente executivo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Marabá, Ademir Martins, informou que as áreas mais críticas do Estado, como a Terra do Meio, localizada entre os municípios de São Félix do Xingu e Novo Progresso, vinham sendo monitoradas pelo órgão há dois meses. "Quando a fiscalização constatou o que estava acontecendo, máquinas foram apreendidas e os fazendeiros multados", disse Martins.
O Ibama agora tenta identificar outros 14 fazendeiros para que assinem as multas no valor total de R$ 57 milhões. O problema é encontrá-los para entregar as notificações. São pessoas que se dizem proprietárias de grandes áreas no Pará, mas residem em São Paulo, Minas Gerais, Tocantins e outros estados.
Incêndio
Em Conceição do Araguaia, invasores e fazendeiros atearam fogo numa área de preservação ambiental de 60 mil hectares onde se localiza o assentamento Padre Josimo Tavares, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). As 863 famílias que vivem no local são ameaçadas por pistoleiros para deixar a área, rica em madeira de lei e lagos naturais de reprodução de peixes. Animais de pequeno e médio porte, como tatus, cutias e macacos foram abatidos a tiros.
A reserva é um dos últimos santuários ecológicos do extremo sul do Pará. "O local é de transição entre o cerrado e a mata amazônica, mas em volta dele há muita agressão à floresta para formação de pastagens e grandes fazendas", explicou o fiscal do Ibama, Ivan Amaral. O chefe do órgão no município, Marcus Mendonça, informou que os invasores serão multados por crime ambiental. É a quarta vez que eles retornam ao local. Agora, para retirá-los, será necessário a presença de policiais federais e militares.
Fonte: Estadão
Os proprietários das inúmeras fazendas que juntas compõem a área devastada receberam multas pesadas por desrespeitarem a legislação. Todos serão processados por crime ambiental e obrigados a fazer o reflorestamento do que foi derrubado. Em setembro passado, o fazendeiro José Pereira Dias foi preso e continua na cadeia por derrubar dois milhões de árvores na região do Rio Iriri, em Altamira.
O gerente executivo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Marabá, Ademir Martins, informou que as áreas mais críticas do Estado, como a Terra do Meio, localizada entre os municípios de São Félix do Xingu e Novo Progresso, vinham sendo monitoradas pelo órgão há dois meses. "Quando a fiscalização constatou o que estava acontecendo, máquinas foram apreendidas e os fazendeiros multados", disse Martins.
O Ibama agora tenta identificar outros 14 fazendeiros para que assinem as multas no valor total de R$ 57 milhões. O problema é encontrá-los para entregar as notificações. São pessoas que se dizem proprietárias de grandes áreas no Pará, mas residem em São Paulo, Minas Gerais, Tocantins e outros estados.
Incêndio
Em Conceição do Araguaia, invasores e fazendeiros atearam fogo numa área de preservação ambiental de 60 mil hectares onde se localiza o assentamento Padre Josimo Tavares, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). As 863 famílias que vivem no local são ameaçadas por pistoleiros para deixar a área, rica em madeira de lei e lagos naturais de reprodução de peixes. Animais de pequeno e médio porte, como tatus, cutias e macacos foram abatidos a tiros.
A reserva é um dos últimos santuários ecológicos do extremo sul do Pará. "O local é de transição entre o cerrado e a mata amazônica, mas em volta dele há muita agressão à floresta para formação de pastagens e grandes fazendas", explicou o fiscal do Ibama, Ivan Amaral. O chefe do órgão no município, Marcus Mendonça, informou que os invasores serão multados por crime ambiental. É a quarta vez que eles retornam ao local. Agora, para retirá-los, será necessário a presença de policiais federais e militares.
Fonte: Estadão
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