A gerência executiva do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Amapá, chamou a imprensa neste final de semana para esclarecer que a Divisão Técnica detectou o sumiço de 200 Autorizações para Transporte de Produtos Florestais - ATPF´s. Da sede daquele órgão.

O fato foi imediatamente comunicado à superintendência da Polícia Federal e ao Ministério Público Federal no Amapá, com pedido de investigação e de providências para apurar as responsabilidades. Segundo a Assessoria de Imprensa do Ibama em Macapá, paralelamente a isso, foram adotadas medidas administrativas visando elucidar o problema com a instauração de sindicância, suspensão das atividades de atendimento ao público no Setor de Controle e formação de uma Comissão Interna que está realizando levantamentos e examinando procedimentos de documentação do setor.

Estas medidas permitiram detectar, entre outras informações, que entre os documentos furtados (ATPF´s), 70 foram entregues a uma pessoa jurídica, cujo nome não foi revelando à imprensa, mas que a dita empresa já é alvo de processo de investigação pelo Ibama. Nesta semana a direção executiva do Ibama, deve informar quando serão regularizadas as atividades de atendimento ao público no Setor de Controle.

Todavia, os requerimentos de ATPF´s continuam a ser protocolados normalmente e, nesse período, estão sendo mantidas as atividades internas de análise e tramitação processual das solicitações de pessoas físicas e jurídicas que utilizam esses documentos. O Ibama ressalta ainda que desde 2004 o órgão vem adotando procedimentos que visam assegurar maior controle e proteção dos recursos naturais, notadamente dos produtos madeireiros e não madeireiros, e garantir melhor prestação de serviços à sociedade.

Até o presente momento, segundo o Ibama, não há qualquer informação adicional a que possa esclarecer o que de fato aconteceu e qual a intenção dos acusados em furtar os documentos, mas há suspeitas de que o desaparecimento das autorizações esteja relacionada ao contrabando de madeira.

Fonte: Diário de Cuiabá

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