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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Produção industrial cresce em 11 das 14 regiões, diz IBGE
A produção industrial brasileira cresceu em 11 das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em agosto na comparação com igual mês do ano passado. Amazonas e Bahia registraram as maiores taxas de expansão, ambas com um percentual de 10,4%.
Outros locais com crescimento acima da média nacional, de 3,8%, foram: Goiás (5,0%), São Paulo (4,8%), Minas Gerais (4,7%) e Pernambuco (4,4%). Apenas três locais registraram queda na produção em agosto: Ceará (-2,2%), Paraná (-3,4%) e Santa Catarina (-4,7%).
O Ceará foi afetado pelo desempenho negativo de alimentos e bebidas, têxtil e vestuário. O Paraná foi influenciado pela queda na produção de máquinas e equipamentos, principalmente os voltados para a agricultura. Santa Catarina teve o vestuário como principal influência negativa.
Segundo o IBGE, as áreas de maior dinamismo no acumulado do ano foram beneficiadas pelo forte desempenho dos bens de consumo duráveis, em especial os telefones celulares e os automóveis. Além disso, os bens de consumo semiduráveis e não duráveis ganharam fôlego com a indústria farmacêutica e o setor editorial e gráfico. Os produtos voltados para o mercado externo também contribuíram para impulsionar o desempenho da produção industrial.
No acumulado do ano, apenas o Rio Grande do Sul apresenta queda na produção, com uma retração de 3,3%, mas em agosto a região obteve seu primeiro resultado positivo no ano, com expansão de 1,1%. Os principais impactos positivos vieram do fumo (37,3%), do refino de petróleo e produção de álcool (30,8%) e de veículos automotores (9,9%). O Estado ainda enfrenta a queda na produção de máquinas e equipamentos agrícolas e de calçados e artigos de couro.
Segundo Isabela Nunes, economista do IBGE, o desempenho da indústria de fumo foi influenciado por fator estatístico. Em razão das dificuldades de acerto de preços entre o campo e a indústria, o fumo só foi entregue para processamento em agosto, período em que tradicionalmente esta etapa já teria sido cumprida. Com isso, a produção registra um crescimento superior a 30%.
O Amazonas lidera a expansão da indústria no ano, em termos percentuais, com um crescimento de 17,8%, puxado pelo avanço na produção de bens de consumo duráveis, como telefones celulares e eletroeletrônicos. Outras regiões com crescimento acima da média nacional, de 4,3%, foram: Minas Gerais (7,1%), Goiás (6,5%), São Paulo (5,4%) e Paraná (5,2%).
A tendência de arrefecimento do desempenho dos bens de consumo duráveis verificada nos últimos dois meses na análise contra o mês anterior também pode ser observada em âmbito regional.
Segundo Nunes, Paraná e Amazonas, duas regiões focadas na produção de bens duráveis já mostram arrefecimento em suas taxas. "Se compararmos o desempenho da indústria de janeiro a julho com o resultado de agosto, somente quatro regiões ganharam fôlego: Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. O Paraná, que tem grande produção de automóveis, e o Amazonas, focado na produção de telefones celulares, mostraram desaceleração", disse.
São Paulo
Na comparação mês contra igual mês do ano anterior, a indústria paulista apresentou a vigésima segunda taxa positiva seguida. Onze das vinte atividades aumentaram a produção, com destaque para farmacêutica (31,5%), edição e impressão (23,5%) e refino de petróleo e produção de álcool (8,0%). Os principais impactos negativos ficaram com material eletrônico e equipamentos de comunicações (-10,8%) e têxtil (-11,4%).
Folha Online
Outros locais com crescimento acima da média nacional, de 3,8%, foram: Goiás (5,0%), São Paulo (4,8%), Minas Gerais (4,7%) e Pernambuco (4,4%). Apenas três locais registraram queda na produção em agosto: Ceará (-2,2%), Paraná (-3,4%) e Santa Catarina (-4,7%).
O Ceará foi afetado pelo desempenho negativo de alimentos e bebidas, têxtil e vestuário. O Paraná foi influenciado pela queda na produção de máquinas e equipamentos, principalmente os voltados para a agricultura. Santa Catarina teve o vestuário como principal influência negativa.
Segundo o IBGE, as áreas de maior dinamismo no acumulado do ano foram beneficiadas pelo forte desempenho dos bens de consumo duráveis, em especial os telefones celulares e os automóveis. Além disso, os bens de consumo semiduráveis e não duráveis ganharam fôlego com a indústria farmacêutica e o setor editorial e gráfico. Os produtos voltados para o mercado externo também contribuíram para impulsionar o desempenho da produção industrial.
No acumulado do ano, apenas o Rio Grande do Sul apresenta queda na produção, com uma retração de 3,3%, mas em agosto a região obteve seu primeiro resultado positivo no ano, com expansão de 1,1%. Os principais impactos positivos vieram do fumo (37,3%), do refino de petróleo e produção de álcool (30,8%) e de veículos automotores (9,9%). O Estado ainda enfrenta a queda na produção de máquinas e equipamentos agrícolas e de calçados e artigos de couro.
Segundo Isabela Nunes, economista do IBGE, o desempenho da indústria de fumo foi influenciado por fator estatístico. Em razão das dificuldades de acerto de preços entre o campo e a indústria, o fumo só foi entregue para processamento em agosto, período em que tradicionalmente esta etapa já teria sido cumprida. Com isso, a produção registra um crescimento superior a 30%.
O Amazonas lidera a expansão da indústria no ano, em termos percentuais, com um crescimento de 17,8%, puxado pelo avanço na produção de bens de consumo duráveis, como telefones celulares e eletroeletrônicos. Outras regiões com crescimento acima da média nacional, de 4,3%, foram: Minas Gerais (7,1%), Goiás (6,5%), São Paulo (5,4%) e Paraná (5,2%).
A tendência de arrefecimento do desempenho dos bens de consumo duráveis verificada nos últimos dois meses na análise contra o mês anterior também pode ser observada em âmbito regional.
Segundo Nunes, Paraná e Amazonas, duas regiões focadas na produção de bens duráveis já mostram arrefecimento em suas taxas. "Se compararmos o desempenho da indústria de janeiro a julho com o resultado de agosto, somente quatro regiões ganharam fôlego: Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. O Paraná, que tem grande produção de automóveis, e o Amazonas, focado na produção de telefones celulares, mostraram desaceleração", disse.
São Paulo
Na comparação mês contra igual mês do ano anterior, a indústria paulista apresentou a vigésima segunda taxa positiva seguida. Onze das vinte atividades aumentaram a produção, com destaque para farmacêutica (31,5%), edição e impressão (23,5%) e refino de petróleo e produção de álcool (8,0%). Os principais impactos negativos ficaram com material eletrônico e equipamentos de comunicações (-10,8%) e têxtil (-11,4%).
Folha Online
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