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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Região gaúcha pode ser pólo mundial de silvicultura
Eucaliptos, pínus e acácias poderão ser a força econômica que faltava para tirar a Metade Sul da estagnação. Com as primeira raízes já infiltradas no solo da região, a silvicultura deve incluir o Rio Grande do Sul no mapa de um novo pólo de florestamento mundial.
Em 10 anos, a estimativa é de que o Rio Grande terá entre 600 mil e 1 milhão de hectares cultivados com florestas, compondo com o Uruguai e a Argentina um pólo de florestamento latino.
Ainda dependente de duas atividades principais e atualmente em crise – a pecuária e orizicultura – a Metade Sul começou a romper com esse cenário nos último anos, ao introduzir na região a produção de frutas, de uva e de vinhos. Com investimentos nacionais e estrangeiros, o florestamento é agora a perspectiva mais concreta para que a região saia da estagnação econômica.
– Há um cenário mundial propício para investimentos no setor, e o Rio Grande do Sul tem vizinhança com as regiões de florestamento da Argentina e do Uruguai. Um pólo que, por sinal, tende a receber investimentos em plantas fabris no futuro – analisa o engenheiro florestal da Universidade Federal de Santa Maria Doadi Brena, integrante do programa estadual Floresta-Indústria/RS, que será concluído este ano.
Se forem seguidos os rumos previstos no programa, Brena estima que até 5% dos 15 milhões de hectares que compõem a Metade Sul poderão ser destinados à atividade. A área projetada garante a manutenção das culturas tradicionais da região, da paisagem e da biodiversidade local, segundo a presidente da Fundação Gaia, Lara Lutzenberger.
– Há produtores já reservando espaço em suas terras para a atividade de florestamento, sem prejuízo algum à pecuária. O que se quer é agregar renda e emprego à região. Por isso não acreditamos em troca de cultura, mas sim em acréscimo – diz o pecuarista Paulo Ricardo Dias, da Comissão de Pecuária da Federação da Agricultura do Estado.
Os milhões a serem investidos por empresas como Stora Enso, Votorantim e Aracruz exigirão melhorias em transporte e estradas, beneficiando a população, prevê o economista da Fundação de Economia e Estatística José Antônio Alonso.
Os empregos que poderão ser gerados no meio rural e no urbano ajudarão a mudar o cenário de estagnação da Metade Sul, acrescenta o economista da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Pedro Bandeira. Em média, o setor emprega uma pessoa para cada hectare destinado ao florestamento. Se atingida a meta de ter pelo menos 600 mil hectares destinados à silvicultura em 10 anos, serão 30 mil novos postos de trabalho criados em uma região carente de oportunidades.
Fonte: Do Agrol Notícias
Em 10 anos, a estimativa é de que o Rio Grande terá entre 600 mil e 1 milhão de hectares cultivados com florestas, compondo com o Uruguai e a Argentina um pólo de florestamento latino.
Ainda dependente de duas atividades principais e atualmente em crise – a pecuária e orizicultura – a Metade Sul começou a romper com esse cenário nos último anos, ao introduzir na região a produção de frutas, de uva e de vinhos. Com investimentos nacionais e estrangeiros, o florestamento é agora a perspectiva mais concreta para que a região saia da estagnação econômica.
– Há um cenário mundial propício para investimentos no setor, e o Rio Grande do Sul tem vizinhança com as regiões de florestamento da Argentina e do Uruguai. Um pólo que, por sinal, tende a receber investimentos em plantas fabris no futuro – analisa o engenheiro florestal da Universidade Federal de Santa Maria Doadi Brena, integrante do programa estadual Floresta-Indústria/RS, que será concluído este ano.
Se forem seguidos os rumos previstos no programa, Brena estima que até 5% dos 15 milhões de hectares que compõem a Metade Sul poderão ser destinados à atividade. A área projetada garante a manutenção das culturas tradicionais da região, da paisagem e da biodiversidade local, segundo a presidente da Fundação Gaia, Lara Lutzenberger.
– Há produtores já reservando espaço em suas terras para a atividade de florestamento, sem prejuízo algum à pecuária. O que se quer é agregar renda e emprego à região. Por isso não acreditamos em troca de cultura, mas sim em acréscimo – diz o pecuarista Paulo Ricardo Dias, da Comissão de Pecuária da Federação da Agricultura do Estado.
Os milhões a serem investidos por empresas como Stora Enso, Votorantim e Aracruz exigirão melhorias em transporte e estradas, beneficiando a população, prevê o economista da Fundação de Economia e Estatística José Antônio Alonso.
Os empregos que poderão ser gerados no meio rural e no urbano ajudarão a mudar o cenário de estagnação da Metade Sul, acrescenta o economista da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Pedro Bandeira. Em média, o setor emprega uma pessoa para cada hectare destinado ao florestamento. Se atingida a meta de ter pelo menos 600 mil hectares destinados à silvicultura em 10 anos, serão 30 mil novos postos de trabalho criados em uma região carente de oportunidades.
Fonte: Do Agrol Notícias
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