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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Greve federal emperra exportações de madeira.
A paralisação de quase 30 dias da Receita Federal e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já resulta em prejuízo para as madeireiras de Mato Grosso. As empresas calculam que cerca de US$ 7 milhões em mercadorias estejam encalhados nos portos brasileiros. Por não terem outra saída, empresários do setor deram férias coletivas aos seus funcionários e prevêem demissões.
Conforme o madeireiro da região de Sinop, José Eduardo Pinto, também diretor regional da Associação Brasileira de Indústria da Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), se os órgãos não liberam os embarques, a atividade fica muito prejudicada em Mato Grosso, quarto Estado brasileiro em exportação de madeira. "A situação atrasa as exportações e, consequentemente, a entrada de dinheiro aos empresários".
Por conta de uma ação judicial movida pelo setor, os dois órgãos federais voltaram a funcionar na última segunda-feira mas, as operações ainda estão lentas. "Enquanto em um dia liberavam quatro embarcações, hoje estão liberando uma", revela.
Devido a essa "operação tartaruga", somente José Eduardo estima estar com US$ 350 mil em mercadorias paradas nos portos. Para minimizar o prejuízo, ele reduziu sua produção em 50%. "Tive que dar férias para a metade dos meus colaboradores e, se dentro de uma semana não regularizar as operações, terei que despedir alguns funcionários", lamenta.
País perde U$ 4 milhões por dia com paralisação
Não é só Mato Grosso que leva prejuízos com a greve do funcionalismo federal, mas todo o setor madeireiro do País.
Pelo atraso das exportações para a Europa e Estados Unidos, o Brasil perde US$ 4 milhões por dia, de acordo com o superintendente da Abimci, Jeziel de Oliveira.
Segundo informações da Agência Estado, somente no porto de Santos (SP) há 4.700 mil contêiners de madeira esperando para serem embarcados. "O custo "financeiro do atraso é altíssimo, mas o pior é a perda do cliente, que é mais difícil de recuperar", destaca Oliveira.
Falta de ATPF impede transporte até os portos
Além da greve da Receita Federal e do Ibama acumular mercadorias nos portos, também fez com que a entrega da Autorização de Transporte de Produtos Florestais (ATPF) fosse prejudicada. A gerência do Ibama de Sinop, por exemplo, ainda não têm o documento para disponibilizar aos madeireiros.
"Não estamos tendo como transportar os produtos, pois a multa é muito alta para quem não tiver a ATPF. Eu, por exemplo, tive que parar 100% a minha atividade", conta o vice-presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso (Sindusmat), Luís Favero.
Outro empresário do setor, José Eduardo Pinto, também reclama da falta de ATPF no Estado. Conforme ele, é nesta época da seca que eles trazem a madeira e precisam desta autorização. "Temos planos de manejo legalizados, mas não temos como liberar sem a ATPF. Eu pedi 200, mas até agora só me deram 30", reclama.
Segundo informações do Ibama de Sinop, ainda não tem ATPF disponível nesta gerência. Pois, até ontem não haviam chegado de Brasília (DF) por conta da paralisação. Mas, como as atividades voltaram na segunda, em breve voltarão a ser entregues.
Mesmo que os madeireiros reclamem que no Estado inteiro não há ATPF, entretanto na gerência do Ibama de Cuiabá não houve falta deste documento.
Clarissa Presotti
Fonte: Gazeta de Cuiabá
13/ago/03
Conforme o madeireiro da região de Sinop, José Eduardo Pinto, também diretor regional da Associação Brasileira de Indústria da Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), se os órgãos não liberam os embarques, a atividade fica muito prejudicada em Mato Grosso, quarto Estado brasileiro em exportação de madeira. "A situação atrasa as exportações e, consequentemente, a entrada de dinheiro aos empresários".
Por conta de uma ação judicial movida pelo setor, os dois órgãos federais voltaram a funcionar na última segunda-feira mas, as operações ainda estão lentas. "Enquanto em um dia liberavam quatro embarcações, hoje estão liberando uma", revela.
Devido a essa "operação tartaruga", somente José Eduardo estima estar com US$ 350 mil em mercadorias paradas nos portos. Para minimizar o prejuízo, ele reduziu sua produção em 50%. "Tive que dar férias para a metade dos meus colaboradores e, se dentro de uma semana não regularizar as operações, terei que despedir alguns funcionários", lamenta.
País perde U$ 4 milhões por dia com paralisação
Não é só Mato Grosso que leva prejuízos com a greve do funcionalismo federal, mas todo o setor madeireiro do País.
Pelo atraso das exportações para a Europa e Estados Unidos, o Brasil perde US$ 4 milhões por dia, de acordo com o superintendente da Abimci, Jeziel de Oliveira.
Segundo informações da Agência Estado, somente no porto de Santos (SP) há 4.700 mil contêiners de madeira esperando para serem embarcados. "O custo "financeiro do atraso é altíssimo, mas o pior é a perda do cliente, que é mais difícil de recuperar", destaca Oliveira.
Falta de ATPF impede transporte até os portos
Além da greve da Receita Federal e do Ibama acumular mercadorias nos portos, também fez com que a entrega da Autorização de Transporte de Produtos Florestais (ATPF) fosse prejudicada. A gerência do Ibama de Sinop, por exemplo, ainda não têm o documento para disponibilizar aos madeireiros.
"Não estamos tendo como transportar os produtos, pois a multa é muito alta para quem não tiver a ATPF. Eu, por exemplo, tive que parar 100% a minha atividade", conta o vice-presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso (Sindusmat), Luís Favero.
Outro empresário do setor, José Eduardo Pinto, também reclama da falta de ATPF no Estado. Conforme ele, é nesta época da seca que eles trazem a madeira e precisam desta autorização. "Temos planos de manejo legalizados, mas não temos como liberar sem a ATPF. Eu pedi 200, mas até agora só me deram 30", reclama.
Segundo informações do Ibama de Sinop, ainda não tem ATPF disponível nesta gerência. Pois, até ontem não haviam chegado de Brasília (DF) por conta da paralisação. Mas, como as atividades voltaram na segunda, em breve voltarão a ser entregues.
Mesmo que os madeireiros reclamem que no Estado inteiro não há ATPF, entretanto na gerência do Ibama de Cuiabá não houve falta deste documento.
Clarissa Presotti
Fonte: Gazeta de Cuiabá
13/ago/03
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