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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Empresa dobra produção e causa ‘boom’ florestal
A Cenibra — Celulose Nipo Brasileira — abate 60 mil árvores todos os dias para atender à produção de 900 mil toneladas anuais de celulose em sua fábrica, localizada no município de Belo Oriente, a 250 quilômetros a leste da capital de Minas Gerais.
Em decorrência da sua decisão de duplicar a produção, anunciada há algumas semanas, a empresa está sendo assediada por fazendeiros, interessados em trocar a pecuária pela exploração da madeira, com o objetivo de fornecer parte das novas florestas para alimentar os seus fornos.
O interesse pela atividade decorre, segundo os proprietários rurais, da rentabilidade do negócio, pelo menos três vezes superior à da pecuária. Atualmente, 730 deles já estão plantando eucalipto — a espécie adotada. Um número ainda maior se candidatou à expansão. “Neste ano, oferecemos 2 mil hectares aos fazendeiros e em 2006 serão 10 mil. Apesar do aumento da área, não atenderemos à demanda”, revela o engenheiro Germano Aguiar Vieira, superintendente florestal da companhia.
A empresa poderia terceirizar a produção florestal, como fazem as fábricas de papel e celulose da Finlândia, que não plantam uma única árvore, segundo informou. Mas, em Minas Gerais, a Cenibra enfrenta grandes concorrentes na utilização da madeira, que são as indústrias siderúrgicas e, principalmente, as 48 usinas de ferro-gusa.
Fonte:Durval Guimarães - Belo Oriente (Minas Gerais)
Em decorrência da sua decisão de duplicar a produção, anunciada há algumas semanas, a empresa está sendo assediada por fazendeiros, interessados em trocar a pecuária pela exploração da madeira, com o objetivo de fornecer parte das novas florestas para alimentar os seus fornos.
O interesse pela atividade decorre, segundo os proprietários rurais, da rentabilidade do negócio, pelo menos três vezes superior à da pecuária. Atualmente, 730 deles já estão plantando eucalipto — a espécie adotada. Um número ainda maior se candidatou à expansão. “Neste ano, oferecemos 2 mil hectares aos fazendeiros e em 2006 serão 10 mil. Apesar do aumento da área, não atenderemos à demanda”, revela o engenheiro Germano Aguiar Vieira, superintendente florestal da companhia.
A empresa poderia terceirizar a produção florestal, como fazem as fábricas de papel e celulose da Finlândia, que não plantam uma única árvore, segundo informou. Mas, em Minas Gerais, a Cenibra enfrenta grandes concorrentes na utilização da madeira, que são as indústrias siderúrgicas e, principalmente, as 48 usinas de ferro-gusa.
Fonte:Durval Guimarães - Belo Oriente (Minas Gerais)
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