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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Câmbio não impede alta de exportações
Analistas afirmam que o resultado é positivo, pois o dólar baixo serviu como estímulo à compra de máquinas e equipamentos. A análise do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) sob a ótica da demanda mostra que, mesmo com uma taxa de câmbio considerada desfavorável para quem vende seus produtos no Exterior, as exportações mantiveram um papel importante no crescimento econômico. Após uma expansão de 3,5% no início do ano, cresceram 2,6% no segundo trimestre.
As importações cresceram pelo sétimo trimestre consecutivo e registraram expansão de 2,4%. Analistas afirmam que o resultado é positivo, pois o dólar baixo serviu como estímulo à compra de máquinas e equipamentos.
A análise sob a ótica da produção revela a forte recuperação da indústria, que havia registrado queda de 1% no primeiro trimestre. No segundo trimestre, a indústria ganhou fôlego e cresceu 3%.
Para a economista da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE, Cláudia Dionísio, o desempenho da indústria foi favorecido, principalmente, pelo crescimento de 17,5% da extração mineral, puxado pelo carvão mineral, com o uso na própria indústria e para as exportações, e com a entrada em operação de duas plataformas da Petrobras.
A agropecuária apresentou crescimento de 1,1% no segundo trimestre após ter segurado a expansão no início do ano. Nas outras pesquisas do IBGE, a agricultura era o setor que mais contribuía para o crescimento do PIB. Os serviços tiveram alta de 1,2% depois da queda de 0,2% no primeiro trimestre.
Apesar da recuperação, analistas ainda se mostram reticentes quanto ao impacto do resultado no desempenho do PIB em 2005. Segundo o último Relatório de Mercado, do Banco Central, a maioria dos analistas espera expansão de 3% em 2005.
Mas o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, acredita que tudo está apontando para um crescimento superior a 4% no fim do ano. Neste semestre, o aquecimento será conseqüência do mercado interno e das exportações.
Governo deve ampliar previsão de crescimento
Agora, o governo deverá revisar para cima a estimativa de crescimento da economia em 2005. Questionado se o crescimento poderia chegar a 5%, o ministro Paulo Bernardo admitiu como "possível". O governo trabalha com a previsão do BC - alta de 3,4% no PIB.
A crise política não deverá afetar o desempenho da economia no segundo semestre, argumentou o presidente do IBGE. Isso porque, segundo ele, as decisões de investimento não são tomadas no curto prazo, mas avaliadas ao longo do tempo. Nunes explicou que, se há incertezas no ambiente político, há também fatores positivos no ambiente econômico que impulsionam investimentos:
Nem todo mundo pára de investir. Faz parte de uma estratégia, pois são decisões que foram tomadas em momentos anteriores.
Fonte: Zero
As importações cresceram pelo sétimo trimestre consecutivo e registraram expansão de 2,4%. Analistas afirmam que o resultado é positivo, pois o dólar baixo serviu como estímulo à compra de máquinas e equipamentos.
A análise sob a ótica da produção revela a forte recuperação da indústria, que havia registrado queda de 1% no primeiro trimestre. No segundo trimestre, a indústria ganhou fôlego e cresceu 3%.
Para a economista da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE, Cláudia Dionísio, o desempenho da indústria foi favorecido, principalmente, pelo crescimento de 17,5% da extração mineral, puxado pelo carvão mineral, com o uso na própria indústria e para as exportações, e com a entrada em operação de duas plataformas da Petrobras.
A agropecuária apresentou crescimento de 1,1% no segundo trimestre após ter segurado a expansão no início do ano. Nas outras pesquisas do IBGE, a agricultura era o setor que mais contribuía para o crescimento do PIB. Os serviços tiveram alta de 1,2% depois da queda de 0,2% no primeiro trimestre.
Apesar da recuperação, analistas ainda se mostram reticentes quanto ao impacto do resultado no desempenho do PIB em 2005. Segundo o último Relatório de Mercado, do Banco Central, a maioria dos analistas espera expansão de 3% em 2005.
Mas o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, acredita que tudo está apontando para um crescimento superior a 4% no fim do ano. Neste semestre, o aquecimento será conseqüência do mercado interno e das exportações.
Governo deve ampliar previsão de crescimento
Agora, o governo deverá revisar para cima a estimativa de crescimento da economia em 2005. Questionado se o crescimento poderia chegar a 5%, o ministro Paulo Bernardo admitiu como "possível". O governo trabalha com a previsão do BC - alta de 3,4% no PIB.
A crise política não deverá afetar o desempenho da economia no segundo semestre, argumentou o presidente do IBGE. Isso porque, segundo ele, as decisões de investimento não são tomadas no curto prazo, mas avaliadas ao longo do tempo. Nunes explicou que, se há incertezas no ambiente político, há também fatores positivos no ambiente econômico que impulsionam investimentos:
Nem todo mundo pára de investir. Faz parte de uma estratégia, pois são decisões que foram tomadas em momentos anteriores.
Fonte: Zero
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