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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
PF prende acusados de extração ilegal de madeira
Operação Curupira 2 prendeu 16. PF ainda tenta cumprir seis mandatos de prisão
Dezesseis pessoas acusadas de participar de uma quadrilha especializada na extração ilegal e venda de madeira foram presas nesta quinta-feira, numa operação batizada pela Polícia Federal de Curupira 2. A operação mobilizou 105 policiais e 10 funcionários do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama). Entre os presos, estão dois funcionários do Ibama, Ilson Oliveira Nascimento e José Magalhães. As prisões foram feitas em Ji-Paraná e São Francisco do Sul (RO), Aripuanã e Rondolândia (MT).
O procurador federal da Advocacia Geral da União, Elielson Ayres de Souza, afirmou que, em cinco anos de atuação, a quadrilha extraiu ilegalmente 4 milhões de metros cúbicos de madeira, o que resultou na devastação de cerca de 108 mil hectares de floresta - uma área três vezes maior do que a devastada na Operação Curupira. Souza informou que, para reparar os estragos provocados pela ação da quadrilha, seriam necessários R$ 320 milhões.
A quadrilha agia no Mato Grosso e Rondônia. Um dos integrantes do grupo teve seu nome citado também na Operação Curupira, ação deflagrada em junho e que desbaratou uma quadrilha que agia de forma semelhante: usava documentos falsos para vender madeira extraída de forma ilegal.
O elo entre os dois grupos é um engenheiro florestal que conseguia, a partir do pagamento de propina para funcionários do Ibama, autorizações irregulares de planos de manejo. Tal certificado era usado para "esquentar" madeira retirada de outras áreas, incluindo indígenas. "Num das áreas de plano de manejo, constava a existência de mogno. Tudo irreal. A madeira era retirada de áreas indígenas e vendidas legalmente", disse Souza.
Entre os presos, estão despachantes e empresários. "O esquema usava 6 empresas fantasmas. E a madeira era vendida em Ji-Paraná, em Rondônia", afirmou Souza. Até a tarde desta quinta, a polícia ainda não havia conseguido cumprir outros seis mandados de prisão.
Lígia Formenti
Estadão
Dezesseis pessoas acusadas de participar de uma quadrilha especializada na extração ilegal e venda de madeira foram presas nesta quinta-feira, numa operação batizada pela Polícia Federal de Curupira 2. A operação mobilizou 105 policiais e 10 funcionários do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama). Entre os presos, estão dois funcionários do Ibama, Ilson Oliveira Nascimento e José Magalhães. As prisões foram feitas em Ji-Paraná e São Francisco do Sul (RO), Aripuanã e Rondolândia (MT).
O procurador federal da Advocacia Geral da União, Elielson Ayres de Souza, afirmou que, em cinco anos de atuação, a quadrilha extraiu ilegalmente 4 milhões de metros cúbicos de madeira, o que resultou na devastação de cerca de 108 mil hectares de floresta - uma área três vezes maior do que a devastada na Operação Curupira. Souza informou que, para reparar os estragos provocados pela ação da quadrilha, seriam necessários R$ 320 milhões.
A quadrilha agia no Mato Grosso e Rondônia. Um dos integrantes do grupo teve seu nome citado também na Operação Curupira, ação deflagrada em junho e que desbaratou uma quadrilha que agia de forma semelhante: usava documentos falsos para vender madeira extraída de forma ilegal.
O elo entre os dois grupos é um engenheiro florestal que conseguia, a partir do pagamento de propina para funcionários do Ibama, autorizações irregulares de planos de manejo. Tal certificado era usado para "esquentar" madeira retirada de outras áreas, incluindo indígenas. "Num das áreas de plano de manejo, constava a existência de mogno. Tudo irreal. A madeira era retirada de áreas indígenas e vendidas legalmente", disse Souza.
Entre os presos, estão despachantes e empresários. "O esquema usava 6 empresas fantasmas. E a madeira era vendida em Ji-Paraná, em Rondônia", afirmou Souza. Até a tarde desta quinta, a polícia ainda não havia conseguido cumprir outros seis mandados de prisão.
Lígia Formenti
Estadão
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