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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Período de proibição de queimadas pode ser prorrogado em Mato Grosso
O diretor de proteção Ambiental do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de Brasília, Flávio Montiel, quer que o período de proibição às queimadas em Mato Grosso se estenda por mais 30 dias. De acordo com o jornal A Gazeta, se a proposta for aceita, as queimadas só serão permitidas no Estado a partir de 15 de outubro e não mais a partir de 15 de setembro, como determina portaria da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).
A solicitação foi apresentada ontem ao secretário de Meio Ambiente, Marcos Machado, que deve avaliar a medida e tomar uma decisão sobre o assunto até o final desta semana, segundo assessoria de imprensa. Apesar de queimar menos que em anos anteriores, a situação no Estado ainda é considerada "alarmante". Dados do Programa de Prevenção e Controle de Queimadas e Incêndios Florestais na Amazônia Legal (Proarco) registraram ontem 283 focos de calor em MT, segundo medição do satélite NOAA-12. No acumulado do mês, já são 4,9 mil e no ano 14,1. Esses focos estão localizados em áreas importantes, como as 15, das 36 unidades estaduais de conservação. Além de atingir essas terras, que devem somar apenas 2% da área total do Estado, os focos também se propagam em cinco terras indígenas (Tapirape/Karaja; Areões, Kayabi, Paresi e Pimentel Barbosa).
O coordenador do Proarco, Ari Nogueira informa que uma das dificuldades que o sistema têm é a de não saber qual a extensão dessas áreas que são queimadas. "Como essas unidades não têm gerência e estrutura de fiscalização no local, a única coisa que dá para sabermos é que queima. Mas nunca em que proporção", observa.
Um dos incêndios que provoca a preocupação dos funcionários do Ibama é o da unidade de conservação estadual parque "Encontro das Águas", localizada entre os municípios de Barão de Melgaço e Poconé, na divisa de Mato Grosso com Mato Grosso do Sul. A área faz parte do Pantanal de Mato Grosso.
Levantamento feito na região pelo major do Corpo de Bombeiros responsável pelo monitoramento de incêndios florestais na Defesa Civil, Paulo Barroso, indica que o fogo já destruiu 25 mil hectares do Pantanal, de sábado (13) até o dia 17.
Depois de sobrevoar a área, Barroso produziu um relatório e encaminhou a Machado solicitando 40 homens, R$ 80 mil e quatro carros ou um carro e uma aeronave. O material seria utilizado no combater ao incêndio, num prazo de 10 dias. O relatório, no entanto, não havia chegado às mãos de Machado até às 16h de ontem. Barroso ainda encaminhou um ofício para a equipe do Prevfogo em Cuiabá, solicitando equipamentos como abafadores, bombas, GPS, cantis e enxadas. "Só estamos aguardando determinação para seguir para a área. O fogo continua, e se pular o Rio São Lourenço corremos o risco dele queimar todo o parque". Ao receber a proposta de estender o período de proibição de queimadas, Machado também afirmou à Gazeta que o Ibama também pode pensar em liberar o transporte dos cerca de 400 mil m3 de madeira, extraídas em situação irregular e armazenadas, como forma de compensação.
A solicitação foi apresentada ontem ao secretário de Meio Ambiente, Marcos Machado, que deve avaliar a medida e tomar uma decisão sobre o assunto até o final desta semana, segundo assessoria de imprensa. Apesar de queimar menos que em anos anteriores, a situação no Estado ainda é considerada "alarmante". Dados do Programa de Prevenção e Controle de Queimadas e Incêndios Florestais na Amazônia Legal (Proarco) registraram ontem 283 focos de calor em MT, segundo medição do satélite NOAA-12. No acumulado do mês, já são 4,9 mil e no ano 14,1. Esses focos estão localizados em áreas importantes, como as 15, das 36 unidades estaduais de conservação. Além de atingir essas terras, que devem somar apenas 2% da área total do Estado, os focos também se propagam em cinco terras indígenas (Tapirape/Karaja; Areões, Kayabi, Paresi e Pimentel Barbosa).
O coordenador do Proarco, Ari Nogueira informa que uma das dificuldades que o sistema têm é a de não saber qual a extensão dessas áreas que são queimadas. "Como essas unidades não têm gerência e estrutura de fiscalização no local, a única coisa que dá para sabermos é que queima. Mas nunca em que proporção", observa.
Um dos incêndios que provoca a preocupação dos funcionários do Ibama é o da unidade de conservação estadual parque "Encontro das Águas", localizada entre os municípios de Barão de Melgaço e Poconé, na divisa de Mato Grosso com Mato Grosso do Sul. A área faz parte do Pantanal de Mato Grosso.
Levantamento feito na região pelo major do Corpo de Bombeiros responsável pelo monitoramento de incêndios florestais na Defesa Civil, Paulo Barroso, indica que o fogo já destruiu 25 mil hectares do Pantanal, de sábado (13) até o dia 17.
Depois de sobrevoar a área, Barroso produziu um relatório e encaminhou a Machado solicitando 40 homens, R$ 80 mil e quatro carros ou um carro e uma aeronave. O material seria utilizado no combater ao incêndio, num prazo de 10 dias. O relatório, no entanto, não havia chegado às mãos de Machado até às 16h de ontem. Barroso ainda encaminhou um ofício para a equipe do Prevfogo em Cuiabá, solicitando equipamentos como abafadores, bombas, GPS, cantis e enxadas. "Só estamos aguardando determinação para seguir para a área. O fogo continua, e se pular o Rio São Lourenço corremos o risco dele queimar todo o parque". Ao receber a proposta de estender o período de proibição de queimadas, Machado também afirmou à Gazeta que o Ibama também pode pensar em liberar o transporte dos cerca de 400 mil m3 de madeira, extraídas em situação irregular e armazenadas, como forma de compensação.
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