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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Inpe registra 32,3 mil queimadas
Até a última terça-feira, o satélite NOAA-12, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), registrou 32.300 focos de fogo em todo o país. No ano passado, no mesmo período foram 43.600. Houve redução das queimadas na Amazônia, que no ano passado registrou 36,1 mil contra 22,2 mil neste ano. Também caiu no Mato Grosso. Apesar disso, técnicos do Inpe avaliam que isso não significa que o Brasil terá menos destruição este ano. “Agosto está apenas começando e não dá para prever o que vai acontecer”, afirma Alberto Setzer, pesquisador do Inpe e especialista em queimadas.
Apenas nesta quarta-feira, ocorreram 970 focos de fogo no território nacional. Na terça-feira haviam sido 1.545. Os estados líderes das queimadas são Pará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Cada ponto detectado pelo satélite tem o tamanho de um campo de futebol. Entre os treze países da América do Sul o Brasil fica com a maior fatia dos incêndios: 73%.
“Mais de 99% dos casos são intencionais e nos períodos de seca. Nosso Código Florestal é de 1965 e, em seu artigo 27, é muito claro quanto à proibição do uso do fogo na vegetação e tenta evitar e punir seu uso incorreto, mas com resultados práticos bastante limitados”, lamenta Setzer.
Redução Dois fatores, de acordo com Setzer, explicam a redução registrada este ano. “O alto valor da moeda brasileira face às estrangeiras inviabiliza a abertura de novas áreas para a agropecuária e uma maior fiscalização pelo impacto negativo do desmatamento recorde no ano passado”, afirma.
Enquanto na Amazônia e no Mato Grosso houve queda, no Pará, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Roraima houve avanço. No território paulista, por exemplo, o volume de queimadas subiu de 1.300 para 2.000 focos de 2003 para 2004. No Pará, de 4.500 para 7.200. “Em São Paulo vêm se combatendo as queimadas cada vez menos. Percebe-se, que de quatro anos para cá, as campanhas promovidas pelo governo, como a Operação Mata-Fogo, estão com menor efetivo e menos eficazes”, lamenta. A assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros paulista não respondeu como e quando será a campanha contra queimadas neste ano.
O especialista cita uma pesquisa publicada em abril pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o perfil dos municípios brasileiros com base em levantamento do ano de 2002. “As queimadas e incêndios florestais se constituem na causa número um da poluição atmosférica do Brasil, indicados em 63% dos 5.560 municípios nacionais”, lembra.
Fonte: Correio Braziliense
Apenas nesta quarta-feira, ocorreram 970 focos de fogo no território nacional. Na terça-feira haviam sido 1.545. Os estados líderes das queimadas são Pará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Cada ponto detectado pelo satélite tem o tamanho de um campo de futebol. Entre os treze países da América do Sul o Brasil fica com a maior fatia dos incêndios: 73%.
“Mais de 99% dos casos são intencionais e nos períodos de seca. Nosso Código Florestal é de 1965 e, em seu artigo 27, é muito claro quanto à proibição do uso do fogo na vegetação e tenta evitar e punir seu uso incorreto, mas com resultados práticos bastante limitados”, lamenta Setzer.
Redução Dois fatores, de acordo com Setzer, explicam a redução registrada este ano. “O alto valor da moeda brasileira face às estrangeiras inviabiliza a abertura de novas áreas para a agropecuária e uma maior fiscalização pelo impacto negativo do desmatamento recorde no ano passado”, afirma.
Enquanto na Amazônia e no Mato Grosso houve queda, no Pará, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Roraima houve avanço. No território paulista, por exemplo, o volume de queimadas subiu de 1.300 para 2.000 focos de 2003 para 2004. No Pará, de 4.500 para 7.200. “Em São Paulo vêm se combatendo as queimadas cada vez menos. Percebe-se, que de quatro anos para cá, as campanhas promovidas pelo governo, como a Operação Mata-Fogo, estão com menor efetivo e menos eficazes”, lamenta. A assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros paulista não respondeu como e quando será a campanha contra queimadas neste ano.
O especialista cita uma pesquisa publicada em abril pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o perfil dos municípios brasileiros com base em levantamento do ano de 2002. “As queimadas e incêndios florestais se constituem na causa número um da poluição atmosférica do Brasil, indicados em 63% dos 5.560 municípios nacionais”, lembra.
Fonte: Correio Braziliense
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