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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Brasil prende mais cinco peruanos em um ano de combate ao tráfico de madeira
Uma nova operação do Ibama no Acre, promovida de 30 de julho a 02 de agosto, apreendeu 150 metros cúbicos de madeira extraída ilegalmente do Parque Nacional da Serra do Divisor, no lado brasileiro, por madeireiras do Peru. Cinco peruanos que contrabandeavam mogno e cedro para seu país foram presos em flagrante. Madeiras nobres, o mogno e o cedro levados do Brasil são transportados pelo Pacífico para serem vendidos a preço de ouro nos mercados europeus, americano e asiático.
Desde que deu início às operações naquela região de fronteira, em julho de 2004, o Ibama aprendeu 6 mil metros cúbicos de madeira ou R$ 20 milhões. O diretor de Proteção Ambiental, Flávio Montiel, acredita que a madeira apreendida corresponde a 20% do que foi extraído de solo brasileiro para remessa ao Peru. Logo, as perdas podem ter chegado, no último ano, a R$ 100 milhões.
De julho de 2004 até o momento, o Ibama realizou 15 operações de campo (busca e apreensão de madeira e prisão de contrabandistas peruanos – três delas nos últimos 40 dias) e mais oito operações de monitoramento aéreo na fronteira. No total, a Polícia Federal prendeu 60 peruanos, 40 nos últimos doze meses. A maioria retirava madeira na terra indígena dos Ashaninkas, no Acre. Instaurado o processo contra eles no Brasil, eles serão expulsos do País.
As operações começaram em meados de 2003, com monitoramento aéreo na fronteira. No primeiro semestre de 2004, o Ibama começou o trabalho de reconhecimento do problema e planejamento de ações para enfrentá-lo. Em julho de 2004 começaram as operações de campo propriamente ditas.
Conivência
Para Flávio Montiel, o desmatamento conta com a conivência de grandes empresas peruanas concessionárias de direitos sobre e terra da fronteira com o Brasil. “Os madeireiros são trabalhadores avulsos, contratados por um laranja nomeado pela concessionária”, explica Montiel. Enquanto no lado peruano a terra de fronteira é explorada por particulares, em regime de concessão, no Brasil 90% da fronteira é composta por áreas de proteção públicas.
Segundo Montiel, as autoridades peruanas estão trabalhando juntamente com o Brasil para combater os crimes de invasão do território e de desmatamento e, por extensão, de tráfico de armas e narcotráfico. Os dois países farão o zoneamento ecológico e econômico para uso sustentável dos recursos naturais e adotarão um conjunto de ações no sentido de tornar ainda mais rigoroso o combate militar, policial e legal ao problema.
Rubens Amador
Fonte:Ibama/Sede
Desde que deu início às operações naquela região de fronteira, em julho de 2004, o Ibama aprendeu 6 mil metros cúbicos de madeira ou R$ 20 milhões. O diretor de Proteção Ambiental, Flávio Montiel, acredita que a madeira apreendida corresponde a 20% do que foi extraído de solo brasileiro para remessa ao Peru. Logo, as perdas podem ter chegado, no último ano, a R$ 100 milhões.
De julho de 2004 até o momento, o Ibama realizou 15 operações de campo (busca e apreensão de madeira e prisão de contrabandistas peruanos – três delas nos últimos 40 dias) e mais oito operações de monitoramento aéreo na fronteira. No total, a Polícia Federal prendeu 60 peruanos, 40 nos últimos doze meses. A maioria retirava madeira na terra indígena dos Ashaninkas, no Acre. Instaurado o processo contra eles no Brasil, eles serão expulsos do País.
As operações começaram em meados de 2003, com monitoramento aéreo na fronteira. No primeiro semestre de 2004, o Ibama começou o trabalho de reconhecimento do problema e planejamento de ações para enfrentá-lo. Em julho de 2004 começaram as operações de campo propriamente ditas.
Conivência
Para Flávio Montiel, o desmatamento conta com a conivência de grandes empresas peruanas concessionárias de direitos sobre e terra da fronteira com o Brasil. “Os madeireiros são trabalhadores avulsos, contratados por um laranja nomeado pela concessionária”, explica Montiel. Enquanto no lado peruano a terra de fronteira é explorada por particulares, em regime de concessão, no Brasil 90% da fronteira é composta por áreas de proteção públicas.
Segundo Montiel, as autoridades peruanas estão trabalhando juntamente com o Brasil para combater os crimes de invasão do território e de desmatamento e, por extensão, de tráfico de armas e narcotráfico. Os dois países farão o zoneamento ecológico e econômico para uso sustentável dos recursos naturais e adotarão um conjunto de ações no sentido de tornar ainda mais rigoroso o combate militar, policial e legal ao problema.
Rubens Amador
Fonte:Ibama/Sede
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