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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
MT deve investir na produção de eucalipto
A Câmara de Política Agrícola e Crédito Rural da Secretaria de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso (Seder) vai avaliar o projeto de plantio comercial de cerca de 23,2 milhões de mudas de eucalipto na região de Sorriso, 420 quilômetros de Cuiabá. A demanda é de R$ 57 milhões e, se aprovada, sairá do Programa de Conservação da Natureza (Pronatureza), que faz parte do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO/Rural). Os recursos são para financiar o reflorestamento de aproximadamente 14,5 mil hectares, o equivalente a 3% das áreas agricultáveis da região, que segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) chega a 515 mil hectares.
Segundo as normas do Pronatureza, cada produtor pode captar entre R$ 3,8 milhões e R$ 4,2 milhões, com uma carência de 10 anos para pagamento. A linha de crédito prevê ainda o pagamento da dívida em até 20 anos a juros que variam de 6% a 10,75% ao ano. A adesão dos agricultores é voluntária. O produtor rural e presidente da Associação de Desenvolvimento Regional para a Conclusão da BR-163, Jorge Antônio Baldo, um dos idealizadores do projeto, considera que o empreendimento é auto-financiável. Ele justifica que no período de carência é possivel implementar o programa e quitar as dívidas com recursos oriundos da produção.
De acordo com Baldo, a alternativa é mais rentável que o cultivo de grãos. Ele calcula que em seis anos, tempo necessário para o corte do eucalipto, o produtor consegue um ganho de R$ 7,5 mil por hectare, o que por ano significa uma remuneração de R$ 1,250 mil por hectare com a produção de lenha, que é usada como fonte de calor na secagem dos grãos produzidos na própria região. O cálculo considera que um hectare rende 250 metros estéreis (unidade de medida do produto, equivalente ao metro cúbico) de lenha e que cada metro estéreo pode ser vendido a R$ 30.
Baldo compara que com a produção de soja, os ganhos são de cerca de R$ 1,375 mil por hectare plantado ao ano. Ele destaca que esse resultado advém do custo da saca de soja, de cerca de R$ 25, com uma produtividade média de 55 sacas por hectare. De acordo com ele, a rentabilidade da oleaginosa é um pouco maior, mas no caso do eucalipto os custos de produção são ínfimos. "Isso faz com que o cultivo da espécie florestal seja mais lucrativo que a produção de soja", frisa.
Fonte: Anelize Moreno (Gazeta Digital)
Segundo as normas do Pronatureza, cada produtor pode captar entre R$ 3,8 milhões e R$ 4,2 milhões, com uma carência de 10 anos para pagamento. A linha de crédito prevê ainda o pagamento da dívida em até 20 anos a juros que variam de 6% a 10,75% ao ano. A adesão dos agricultores é voluntária. O produtor rural e presidente da Associação de Desenvolvimento Regional para a Conclusão da BR-163, Jorge Antônio Baldo, um dos idealizadores do projeto, considera que o empreendimento é auto-financiável. Ele justifica que no período de carência é possivel implementar o programa e quitar as dívidas com recursos oriundos da produção.
De acordo com Baldo, a alternativa é mais rentável que o cultivo de grãos. Ele calcula que em seis anos, tempo necessário para o corte do eucalipto, o produtor consegue um ganho de R$ 7,5 mil por hectare, o que por ano significa uma remuneração de R$ 1,250 mil por hectare com a produção de lenha, que é usada como fonte de calor na secagem dos grãos produzidos na própria região. O cálculo considera que um hectare rende 250 metros estéreis (unidade de medida do produto, equivalente ao metro cúbico) de lenha e que cada metro estéreo pode ser vendido a R$ 30.
Baldo compara que com a produção de soja, os ganhos são de cerca de R$ 1,375 mil por hectare plantado ao ano. Ele destaca que esse resultado advém do custo da saca de soja, de cerca de R$ 25, com uma produtividade média de 55 sacas por hectare. De acordo com ele, a rentabilidade da oleaginosa é um pouco maior, mas no caso do eucalipto os custos de produção são ínfimos. "Isso faz com que o cultivo da espécie florestal seja mais lucrativo que a produção de soja", frisa.
Fonte: Anelize Moreno (Gazeta Digital)
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