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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Cerflor será concluído ainda em 2003.
Enquanto a Europa e países como Estados Unidos e Canadá possuem até três opções de certificados florestais próprios, o Brasil só agora finaliza a formatação de um sistema de certificação nacional. O Cerflor, desenvolvido pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), conta com apoio de entidades como a Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci) e a Sociedade Brasileira de Silvicultura (SBS) e tem previsão para estar concluído no final de 2003.
O selo verde, como é chamado, já é exigido em alguns países europeus e a tendência é de que num futuro muito próximo a exigência passe a ser absoluta. O certificado florestal estabelece critérios de extração da madeira, tanto em florestas nativas quanto em áreas de reflorestamento, de forma sustentável. As poucas indústrias já certificadas no país utilizam o sistema europeu Forest Stewardship Council (FSC).
Para o superintendente executivo da Abimci, Jeziel Adam de Oliveira, a certificação nacional será uma alternativa mais viável às indústrias brasileiras e terá o importante papel de firmar o produto brasileiro no mercado internacional. "Com o sistema brasileiro de certificação florestal, mostraremos para a opinião pública mundial que o país tem o controle da origem da matéria-prima, não destruindo nem devastando suas florestas", afirma.
Oliveira também cita que o certificado antecipa a exigência mundial do selo verde. "Hoje, ter a certificação é uma tendência e um diferencial competitivo, mas em breve será uma questão de sobrevivência e permanência no mercado".
O consultor da Abimci e engenheiro florestal Marcelo Schimid explica que o certificado para as florestas plantadas já está concluído. O grupo agora trabalha na finalização do sistema para as florestas nativas, que pelo manejo diferenciado, com corte seletivo, envolve maiores estudos.
Mais duas etapas ainda estão previstas para a conclusão do Cerflor. A primeira delas acontece em setembro, no Acre. Um workshop reunirá todos os setores que estão direta ou indiretamente relacionados às florestas brasileiras para discutir os padrões nacionais de manejo sustentável a serem adotados pelo Cerflor. Um segundo e último workshop está marcado para novembro, em Belém.
A formatação do Cerflor, segundo Oliveira, é a fase mais fácil do projeto. O mais trabalhoso será a difusão e a consolidação da marca no mercado. "Este é um trabalho de longo prazo, que vai depender muito dos investimentos do governo federal na venda desse produto em cada um dos mercados compradores das indústrias brasileiras", argumenta.
A indústria da madeira movimenta US$ 8 bilhões no País. Somente no primeiro semestre deste ano, o setor exportou US$ 910,116 milhões.
D.S.
Fonte:Gazeta
07/ago/03
O selo verde, como é chamado, já é exigido em alguns países europeus e a tendência é de que num futuro muito próximo a exigência passe a ser absoluta. O certificado florestal estabelece critérios de extração da madeira, tanto em florestas nativas quanto em áreas de reflorestamento, de forma sustentável. As poucas indústrias já certificadas no país utilizam o sistema europeu Forest Stewardship Council (FSC).
Para o superintendente executivo da Abimci, Jeziel Adam de Oliveira, a certificação nacional será uma alternativa mais viável às indústrias brasileiras e terá o importante papel de firmar o produto brasileiro no mercado internacional. "Com o sistema brasileiro de certificação florestal, mostraremos para a opinião pública mundial que o país tem o controle da origem da matéria-prima, não destruindo nem devastando suas florestas", afirma.
Oliveira também cita que o certificado antecipa a exigência mundial do selo verde. "Hoje, ter a certificação é uma tendência e um diferencial competitivo, mas em breve será uma questão de sobrevivência e permanência no mercado".
O consultor da Abimci e engenheiro florestal Marcelo Schimid explica que o certificado para as florestas plantadas já está concluído. O grupo agora trabalha na finalização do sistema para as florestas nativas, que pelo manejo diferenciado, com corte seletivo, envolve maiores estudos.
Mais duas etapas ainda estão previstas para a conclusão do Cerflor. A primeira delas acontece em setembro, no Acre. Um workshop reunirá todos os setores que estão direta ou indiretamente relacionados às florestas brasileiras para discutir os padrões nacionais de manejo sustentável a serem adotados pelo Cerflor. Um segundo e último workshop está marcado para novembro, em Belém.
A formatação do Cerflor, segundo Oliveira, é a fase mais fácil do projeto. O mais trabalhoso será a difusão e a consolidação da marca no mercado. "Este é um trabalho de longo prazo, que vai depender muito dos investimentos do governo federal na venda desse produto em cada um dos mercados compradores das indústrias brasileiras", argumenta.
A indústria da madeira movimenta US$ 8 bilhões no País. Somente no primeiro semestre deste ano, o setor exportou US$ 910,116 milhões.
D.S.
Fonte:Gazeta
07/ago/03
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