Foi relatado que nos Camarões mais de 50 usinas pararam a produção e no Gabão 22 usinas, a maioria chinesas, cessaram a produção. Em ambos os países, as paralisações são principalmente porque o fornecimento de combustível acabou e os operadores não têm certeza de quanto tempo isso vai durar. Os fechamentos da fábrica significaram que muitos trabalhadores foram enviados para casa.

Parte do problema, segundo fontes locais no Gabão, está relacionada aos enormes montantes pendentes devidos às empresas de energia no país pelo governo. Essas empresas dizem que não recebem o valor total dos descontos do IVA há anos. Também é relatado que as distribuidoras compram combustível das refinarias a 1.000FCFA por litro, mas têm que vender a 800FCFA, pois o governo está subsidiando o combustível, mas ainda não providenciou como reembolsará as distribuidoras.

A refinaria do Gabão está produzindo cerca de 50% do que exigiu que o saldo fosse comprado na Nigéria ou Togo , no entanto, não há abastecimento suficiente e a companhia elétrica e as ferrovias têm prioridade após a qual os postos de gasolina são fornecidos e finalmente as indústrias.

Alguns operadores de madeira estão enviando funcionários à noite com pequenos contêineres para coletar combustível para os quais eles têm que pagar um prêmio.

Um momento ruim para fechar fábricas
A interrupção da produção vem em um momento em que há uma boa demanda por algumas espécies. Dizem que os compradores belgas estão de volta para doussie, doussie branco (Pachyloba) e padouk. A demanda frm coloca os compradores belgas com aqueles para o mercado indiano que tem procurado grandes volumes de doussie e padouk.

Para outras espécies a demanda é muito tranquila especialmente na Europa , onde é época de férias , mas os produtores dizem que o interesse nas sequoias e okoume para o Meio O leste está subindo.

Serviços de transporte operando normalmente
Dizem que os portos da região operam com Kribi e Dooula ainda relatando estoques altos . O Porto de Owendo está passando por dragagem regular, mas os embarques estão fluindo . Os serviços ferroviários no Gabão foram cortados devido à escassez de combustível e a preferência está sendo dada aos exportadores de manganês .

Fonte: ITTO/Remade