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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Operação desativa carvoarias ilegais
A operação de combate às carvoarias em Parauapebas começou na segunda-feira (11). Visando diminuir os impactos ambientais e sociais, a ação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Assistência Social pretende desativar os focos isolados e coletivos deste tipo de atividade.
Considerada o caso mais grave, por registrar 35 famílias trabalhando no local, a carvoaria desmobilizada estava localizada na área do lixão de entulhos e galhadas, no bairro do Rio Verde. De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, Luís Vieira, o lixão também será desativado. “Estamos obedecendo não só o código de postura municipal, mas também, a lei federal, no que se refere à preservação do meio ambiente”, informou Vieira.
Ainda segundo o secretário, já está sendo encaminhado um projeto de revitalização da área. A idéia é transformar o antigo lixão num bosque.
DIAGNÓSTICO - Antes da operação de combate, a Prefeitura Municipal de Parauapebas levantou dados da situação das carvoarias no município. De acordo com o estudo, existem focos isolados e coletivos. O caso da carvoaria do lixão do bairro Rio Verde trata-se de um problema mais complexo porque estava se formando, no entorno, um bolsão de miséria. Por isso, a desativação foi priorizada pela prefeitura.
Para que as famílias não retornem à atividade, a prefeitura estará doando cestas básicas e para aquelas famílias que não possuem casa própria, estará incluindo-as no programa “Habitar Feliz”, que já tem cerca de 5 mil inscritos.
Outra estratégia para desativação das carvoeiras ilegais é a orientação, por parte da prefeitura, para que os moveleiros não forneçam matéria-prima para os carvoeiros, informou Vieira. Apesar do esforço, a prefeitura esbarra em um problema estrutural. Enquanto os auxílios financeiros oferecidos pelos programas federais são, no máximo, de R$ 200, uma família chega a faturar R$ 500 mensais trabalhando nas carvoarias da cidade.
Narciso Oliveira da Costa, 35, trabalhando em carvoaria desde 2002, diz reconhecer o perigo para a saúde, “mas aqui eu ganho o sustento da família”. Enquanto falava, Narciso tirava a última produção de carvão do local, antes da desativação. Questionado sobre o problema social que a desativação pode gerar, Vieira explicou: “Nós estamos agindo dos dois lados. Ambientalmente não poderíamos deixar que esse crime continuasse acontecendo. Socialmente, nossas assistentes sociais estão aqui justamente para buscar uma solução negociada que seja socialmente justa”, finalizou.
Talita Baena
Fonte: Diário do Pará
Considerada o caso mais grave, por registrar 35 famílias trabalhando no local, a carvoaria desmobilizada estava localizada na área do lixão de entulhos e galhadas, no bairro do Rio Verde. De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, Luís Vieira, o lixão também será desativado. “Estamos obedecendo não só o código de postura municipal, mas também, a lei federal, no que se refere à preservação do meio ambiente”, informou Vieira.
Ainda segundo o secretário, já está sendo encaminhado um projeto de revitalização da área. A idéia é transformar o antigo lixão num bosque.
DIAGNÓSTICO - Antes da operação de combate, a Prefeitura Municipal de Parauapebas levantou dados da situação das carvoarias no município. De acordo com o estudo, existem focos isolados e coletivos. O caso da carvoaria do lixão do bairro Rio Verde trata-se de um problema mais complexo porque estava se formando, no entorno, um bolsão de miséria. Por isso, a desativação foi priorizada pela prefeitura.
Para que as famílias não retornem à atividade, a prefeitura estará doando cestas básicas e para aquelas famílias que não possuem casa própria, estará incluindo-as no programa “Habitar Feliz”, que já tem cerca de 5 mil inscritos.
Outra estratégia para desativação das carvoeiras ilegais é a orientação, por parte da prefeitura, para que os moveleiros não forneçam matéria-prima para os carvoeiros, informou Vieira. Apesar do esforço, a prefeitura esbarra em um problema estrutural. Enquanto os auxílios financeiros oferecidos pelos programas federais são, no máximo, de R$ 200, uma família chega a faturar R$ 500 mensais trabalhando nas carvoarias da cidade.
Narciso Oliveira da Costa, 35, trabalhando em carvoaria desde 2002, diz reconhecer o perigo para a saúde, “mas aqui eu ganho o sustento da família”. Enquanto falava, Narciso tirava a última produção de carvão do local, antes da desativação. Questionado sobre o problema social que a desativação pode gerar, Vieira explicou: “Nós estamos agindo dos dois lados. Ambientalmente não poderíamos deixar que esse crime continuasse acontecendo. Socialmente, nossas assistentes sociais estão aqui justamente para buscar uma solução negociada que seja socialmente justa”, finalizou.
Talita Baena
Fonte: Diário do Pará
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