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Notícias

31
mar
2022
(GERAL)
Três empresas condenadas por 'Lavagem de Madeira'

Tribunal considerou três empresas culpadas de extração ilegal de madeira na floresta amazônica.

Um tribunal brasileiro considerou três empresas culpadas de extração ilegal de madeira na floresta amazônica, multou-as em US$ 100.000 cada e ordenou que plantassem 10 hectares com a castanheira protegida, que foram exploradas, de acordo com o Relatório de Crime Organizado e Corrupção Projeto.

Nogueira brasileira

Tibunal  considerou três empresas culpadas de extração ilegal de madeira na floresta amazônica, multou-as em US$ 100.000 (EUA) cada uma e ordenou que plantassem 10 hectares com a castanheira protegida, que foram exploradas.

Uma das empresas, a Mil Madeiras, atua há 20 anos e afirma em seu site que “obteve certificação das autoridades ambientais brasileiras, que atestam a origem de seus produtos de madeira”.

“Isso mostra nossa preocupação com o meio ambiente”, diz o site, garantindo que os produtos da empresa são legais.

No entanto, as autoridades descobriram que a Mil Madeiras e as outras duas empresas faziam parte de uma rede envolvida em extração ilegal de madeira e transporte.

Durante uma operação apelidada de “Guardiões das Montanhas”, as autoridades montaram um bloqueio na estrada no sudeste do estado de Minas Gerais e pararam veículos que transportavam madeira da Amazônia.

Na época, acreditava-se que Minas Gerais era o segundo estado com maior incidência de comércio ilegal de madeira. Cerca de 11% de todas as rotas utilizadas para o transporte de madeira extraída ilegalmente da Amazônia passaram por Minas Gerais, segundo a mídia local.

As autoridades apreenderam durante a operação 600 metros cúbicos de madeira extraída ilegalmente na Amazônia, além de 17 caminhões. Eles impuseram multas no valor de mais de US $ 90.000.

Misturados a outras toras, os oficiais encontraram a castanha do Pará, que é muito procurada pela qualidade e utilizada para carpintaria, pavimentação e construção pesada. No entanto, sua exploração foi proibida desde o início da década de 1990. As empresas condenadas não puderam apresentar a documentação correta para os logs.

O tribunal considerou que as três empresas estavam envolvidas no corte ilegal de árvores protegidas da Amazônia em Rondônia, onde o desmatamento tem sido um grande problema. Lavavam a madeira misturando a madeira extraída ilegalmente com toras legais e seus papéis nunca mencionavam a castanha do Brasil.

Por Larry Adams

Fonte: Woodworkingnet

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