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Tribunal considerou três empresas culpadas de extração ilegal de madeira na floresta amazônica.
Um tribunal brasileiro considerou três empresas culpadas de extração ilegal de madeira na floresta amazônica, multou-as em US$ 100.000 cada e ordenou que plantassem 10 hectares com a castanheira protegida, que foram exploradas, de acordo com o Relatório de Crime Organizado e Corrupção Projeto.
Nogueira brasileira
Tibunal considerou três empresas culpadas de extração ilegal de madeira na floresta amazônica, multou-as em US$ 100.000 (EUA) cada uma e ordenou que plantassem 10 hectares com a castanheira protegida, que foram exploradas.
Uma das empresas, a Mil Madeiras, atua há 20 anos e afirma em seu site que “obteve certificação das autoridades ambientais brasileiras, que atestam a origem de seus produtos de madeira”.
“Isso mostra nossa preocupação com o meio ambiente”, diz o site, garantindo que os produtos da empresa são legais.
No entanto, as autoridades descobriram que a Mil Madeiras e as outras duas empresas faziam parte de uma rede envolvida em extração ilegal de madeira e transporte.
Durante uma operação apelidada de “Guardiões das Montanhas”, as autoridades montaram um bloqueio na estrada no sudeste do estado de Minas Gerais e pararam veículos que transportavam madeira da Amazônia.
Na época, acreditava-se que Minas Gerais era o segundo estado com maior incidência de comércio ilegal de madeira. Cerca de 11% de todas as rotas utilizadas para o transporte de madeira extraída ilegalmente da Amazônia passaram por Minas Gerais, segundo a mídia local.
As autoridades apreenderam durante a operação 600 metros cúbicos de madeira extraída ilegalmente na Amazônia, além de 17 caminhões. Eles impuseram multas no valor de mais de US $ 90.000.
Misturados a outras toras, os oficiais encontraram a castanha do Pará, que é muito procurada pela qualidade e utilizada para carpintaria, pavimentação e construção pesada. No entanto, sua exploração foi proibida desde o início da década de 1990. As empresas condenadas não puderam apresentar a documentação correta para os logs.
O tribunal considerou que as três empresas estavam envolvidas no corte ilegal de árvores protegidas da Amazônia em Rondônia, onde o desmatamento tem sido um grande problema. Lavavam a madeira misturando a madeira extraída ilegalmente com toras legais e seus papéis nunca mencionavam a castanha do Brasil.
Por Larry Adams
Fonte: Woodworkingnet
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