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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Demanda por design cresce, sofistica-se e exige organização
A cada dia, homens de negócios começam a perceber que o design é um elemento que faz parte do seu universo, que pode auxiliar a empresa a descobrir seus próprios valores e é capaz de reposicionar a corporação em novos segmentos de consumo.
"O varejo brasileiro se sofisticou muito nos últimos anos e aumentou o grau de exigência em relação à apresentação dos produtos. As empresas têm se dado conta de que design tem um papel estratégico nos negócios", diz Manoel Muller, da Müller & Camacho Design e Comunicação.
O reconhecimento da importância do tema gerou não só o crescimento do número de escritórios de design como também propiciou uma segmentação. Hoje, se você mencionar "design", alguém pode perguntar: "design de quê?".
Boom do design
A explosão da oferta de escritórios de design acompanha a contínua necessidade de diferenciação das empresas e dos produtos em meio a um mercado de consumo saturado, e onde a identidade das mercadorias, sejam elas objetos ou corporações, não é claramente reconhecida.
E, hoje a criação dessa identidade está nas mãos dos designers que têm a missão de transformar os valores imateriais das empresas (suas crenças e suas metas), em algo concreto.
"O aumento do número de escritórios de design começou na década de 90 quando houve então uma especialização dos serviços de marketing". Foi quando começou-se a discutir o valor econômico das marcas", lembra Luciano Deos, diretor presidente, da Gad´Design. Eleito Escritório de Design do ano pelo Festival Brasileiro de Promoção, Embalagem e Design, Deos tem clientes como o Shopping Iguatemi, a siderúrgica Gerdau e a operadora de celular Claro e um faturamento previsto para R$ 15 milhões em 2005. Ele diz que, em mercados fechados, a marca de uma empresa somente serve para identifica-la. Num mercado globalizado, no entanto, a construção da marca é o centro da empresa, indo muito além de um símbolo estético, e estático.
"Até cerca de oito anos atrás, o design trabalhava a superfície. Era a cereja em cima do bolo. Hoje, as empresas de design participam de toda a concepção do projeto", diz Fredi Gelli um dos sócios da carioca Tátil Design, empresa que atende clientes como a operadora de celulares TIM junto às agências McCann Erickson e a Lew, Lara.
Para Gelli, é a relação entre as várias expressões da marca - como a sua concepção, embalagem, e veiculação - e das várias empresas, as agencias de design e as de publicidade - que garante a coerência entre todos os pontos de contato da marca com o cliente.
"É esse alinhamento que cria uma experiência de marca mais intensa no cotidiano do consumidor", pondera o empresário. Nesse alinhamento parece haver cada vez mais agentes. Além dos próprios designers e publicitários há cada vez mais sociólogos e antropólogos do consumo. O resultado é uma comunicação mais ampla da marca ou, para usar o termo muito em voga, define a "arquitetura do negócio".
Fonte:Valor Econômico
"O varejo brasileiro se sofisticou muito nos últimos anos e aumentou o grau de exigência em relação à apresentação dos produtos. As empresas têm se dado conta de que design tem um papel estratégico nos negócios", diz Manoel Muller, da Müller & Camacho Design e Comunicação.
O reconhecimento da importância do tema gerou não só o crescimento do número de escritórios de design como também propiciou uma segmentação. Hoje, se você mencionar "design", alguém pode perguntar: "design de quê?".
Boom do design
A explosão da oferta de escritórios de design acompanha a contínua necessidade de diferenciação das empresas e dos produtos em meio a um mercado de consumo saturado, e onde a identidade das mercadorias, sejam elas objetos ou corporações, não é claramente reconhecida.
E, hoje a criação dessa identidade está nas mãos dos designers que têm a missão de transformar os valores imateriais das empresas (suas crenças e suas metas), em algo concreto.
"O aumento do número de escritórios de design começou na década de 90 quando houve então uma especialização dos serviços de marketing". Foi quando começou-se a discutir o valor econômico das marcas", lembra Luciano Deos, diretor presidente, da Gad´Design. Eleito Escritório de Design do ano pelo Festival Brasileiro de Promoção, Embalagem e Design, Deos tem clientes como o Shopping Iguatemi, a siderúrgica Gerdau e a operadora de celular Claro e um faturamento previsto para R$ 15 milhões em 2005. Ele diz que, em mercados fechados, a marca de uma empresa somente serve para identifica-la. Num mercado globalizado, no entanto, a construção da marca é o centro da empresa, indo muito além de um símbolo estético, e estático.
"Até cerca de oito anos atrás, o design trabalhava a superfície. Era a cereja em cima do bolo. Hoje, as empresas de design participam de toda a concepção do projeto", diz Fredi Gelli um dos sócios da carioca Tátil Design, empresa que atende clientes como a operadora de celulares TIM junto às agências McCann Erickson e a Lew, Lara.
Para Gelli, é a relação entre as várias expressões da marca - como a sua concepção, embalagem, e veiculação - e das várias empresas, as agencias de design e as de publicidade - que garante a coerência entre todos os pontos de contato da marca com o cliente.
"É esse alinhamento que cria uma experiência de marca mais intensa no cotidiano do consumidor", pondera o empresário. Nesse alinhamento parece haver cada vez mais agentes. Além dos próprios designers e publicitários há cada vez mais sociólogos e antropólogos do consumo. O resultado é uma comunicação mais ampla da marca ou, para usar o termo muito em voga, define a "arquitetura do negócio".
Fonte:Valor Econômico
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