Em relação à política interna de colheita, ao contrário das expectativas por parte dos observadores locais e internacionais, a nova administração não reverteu o processo de reforma iniciado pelo governo anterior. O governo anterior liderado pelo NLD reduziu os níveis de colheita de forma muito acentuada e iniciou os processos de reforma. No entanto, observou-se que as práticas ilegais de exploração madeireira estão agora em um nível alarmantemente alto e o processo de reforma é severamente prejudicado pela exploração madeireira ilegal atual.

O processo de reforma, incluindo a redução dos níveis de colheita, não parece adequado para salvaguardar a floresta as evidências para isso são as estatísticas sobre madeira confiscada reveladas pelo Departamento Florestal. Entre os florestais locais houve até mesmo um debate de que a conservação e salvaguarda da floresta devem ser priorizados em vez dos esforços para confiscar madeira ilegal.

Alguns observadores internacionais comentaram que é possível que o regime militar de Mianmar seja tentado a desregulamentar o setor madeireiro, a fim de estimular o emprego local e salvar os negócios de fechar.

No comércio internacional tem sido sugerido que, para evitar os potenciais problemas de lidar diretamente com a Myanma Timber Enterprise, que foi sancionada pelos EUA e pela UE, compradores estrangeiros poderiam realizar negócios diretamente com o setor privado, contornando assim sanções internacionais.

Isso não está acontecendo, mas, embora não tenha havido nenhuma mudança de política em relação às regulamentações florestais, a fraca aplicação da lei está tornando a floresta vulnerável à exploração madeireira ilegal.

Fonte: ITTO/Remade