Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Ganhar valor agregado é o desafio da exportação
Manufaturados se ressentem de baixíssimo volume de investimentos em ciência e tecnologia. O forte desempenho dos produtos manufaturados é um dos principais destaques nos sucessivos recordes das exportações brasileiras. Especialistas ouvidos por este jornal, entretanto, alertam que esses produtos apresentam baixo valor agregado, à exceção dos aviões produzidos pela Embraer. "É muito bom termos ampliado o percentual de exportações de manufaturados, mas precisamos conferir mais tecnologia a eles", diz o diretor do MBA Executivo da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), Tharcísio Santos.
"Além disso", acrescenta, "o complexo agroindustrial ainda é predominante, porque fizemos a lição de casa no momento certo e assim os principais produtos do setor são hoje altamente competitivos e apresentam índice de produtividade bastante elevado."
Em muitos casos, a diferença por tonelagem chega a ser gritante. Um bom exemplo é a China, um dos países emergentes, que ao lado do Brasil, Índia e Rússia compõe o grupo conhecido como Bric. Enquanto os chineses venderam ao Brasil, no período de janeiro a maio deste ano, produtos que, por tonelada, custaram US$ 1.585,25, pagaram ao País só US$ 86,17, por tonelada, pelas mercadorias destinadas a seu mercado. Peças para transmissores e receptores são o principal item importado pelo Brasil da China; já o minério de ferro é o primeiro da lista de produtos comprados pelos chineses do Brasil.
A maior preocupação dos especialistas brasileiros é a escassez de investimentos em ciência e tecnologia, o que pode levar o Brasil a manter em sua pauta de exportação bens que tendem a diminuir seus preços.
Cristina Borges/ Gazeta Mercantil
"Além disso", acrescenta, "o complexo agroindustrial ainda é predominante, porque fizemos a lição de casa no momento certo e assim os principais produtos do setor são hoje altamente competitivos e apresentam índice de produtividade bastante elevado."
Em muitos casos, a diferença por tonelagem chega a ser gritante. Um bom exemplo é a China, um dos países emergentes, que ao lado do Brasil, Índia e Rússia compõe o grupo conhecido como Bric. Enquanto os chineses venderam ao Brasil, no período de janeiro a maio deste ano, produtos que, por tonelada, custaram US$ 1.585,25, pagaram ao País só US$ 86,17, por tonelada, pelas mercadorias destinadas a seu mercado. Peças para transmissores e receptores são o principal item importado pelo Brasil da China; já o minério de ferro é o primeiro da lista de produtos comprados pelos chineses do Brasil.
A maior preocupação dos especialistas brasileiros é a escassez de investimentos em ciência e tecnologia, o que pode levar o Brasil a manter em sua pauta de exportação bens que tendem a diminuir seus preços.
Cristina Borges/ Gazeta Mercantil
Fonte:
Notícias em destaque
Setor madeireiro mostra resiliência e mira retomada em 2026
Somapar, STCP e WoodFlow avaliam o mercado e apontam 2026 como um ano de reorganização, cautela e oportunidades para a madeira...
(MADEIRA E PRODUTOS)
Programa de Apicultura da Suzano bate recorde e consolida Três Lagoas como líder na produção de mel em MS
Com 309 toneladas produzidas em 2024, iniciativa reúne 158 apicultores e registra crescimento de 48% em relação ao ano...
(AGRO)
Arábia Saudita: novas oportunidades para o mobiliário brasileiro no Oriente Médio
Com economia em expansão e forte investimento em habitação e urbanização, a Arábia Saudita desponta como...
(MERCADO)
Sem floresta não há discurso e nem futuro
Nos empreendimentos florestais industriais, que exigem ciclos longos, investimentos elevados e planejamento de décadas, existe uma verdade...
(SILVICULTURA)
Departamento de Comércio dos EUA abre investigação de subsídios em Madeira Suave: Brasil está na mira
Abertura de investigação referente a programas de subsídios aplicados ao setor de madeira de coníferas (Softwood...
(INTERNACIONAL)
A Associação Nacional de Cozinhas e Banheiros (National Kitchen & Bath Association) divulga o relatório de Tendências para Banheiros de 2026.
Em consenso quase unânime, 96% dos entrevistados identificaram os tons neutros como as cores mais populares para banheiros.
A National...
(INTERNACIONAL)














