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A produção de celulose é um dos setores da economia brasileira que mais tem crescido nos últimos anos. O clima, o solo e o amplo território do país fornecem condições favoráveis para o desenvolvimento dessa atividade, que é responsável pelo abastecimento do setor interno e também tem parceiros comerciais importantes no mercado externo. A extração da celulose ainda incentiva o investimento em indústrias correlacionadas, como a de fabricação de papel, importante para a diversificação da produção brasileira.
De acordo com dados levantados pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), a produção de celulose no Brasil chegou ao montante de 5,6 milhões de toneladas neste trimestre, valor que representa um crescimento de 4,9% em comparação com o mesmo período do ano de 2020. As importações dessa commodity chegaram a aumentar 14,6%, ao passo que as exportações foram diminuídas em 0,1% durante a mesma época.
O papel no país também apresentou alta em sua produção, que atingiu 2,7 milhões de toneladas do produto, quantidade que corresponde a um crescimento de 4,1% em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. O mercado interno de papel consumiu 2,9% a mais dessa produção e as exportações da matéria aumentaram cerca de 5,2%, enquanto as importações tiveram incremento de 34%.
O Ibá, segundo dados do ano de 2019, apontou que o Brasil se mostrou uma referência mundial no fornecimento de celulose, com uma produção de 19,7 milhões de toneladas do produto. A indústria de base florestal, enquanto isso, conseguiu acumular US$ 10,3 bilhões na balança comercial, com exportações atingindo mais de US$ 11 bilhões, correspondente a uma fatia de 4,3% das vendas estrangeiras brasileiras.
Apesar de a produção da indústria de base florestal ser bastante relevante, a celulose compõe a maior parte desse segmento. Em 2002, a exportação desse subproduto da madeira era de 3,4 milhões de toneladas. Passados 15 anos, a exportação da celulose atingiu 13,9 milhões de toneladas, em 2017. Informações da empresa Consufor indicam que o valor exportado em 2002 era de US$ 1,2 bilhão, enquanto em 2017 chegou a US$ 6,4 bilhões.
A celulose é mais conhecida como matéria-prima para diversos tipos de papéis e derivados, mas também pode ser utilizada para produzir outros artigos, como papel higiênico, fraldas descartáveis, absorventes, tecidos, entre outros. A faculdade de ciências biológicas prepara os profissionais para atuar nesse segmento, que podem estudar a substância e elaborar pesquisas para buscar as melhores formas de extrair esse composto orgânico, além de ser importante para medir os impactos ambientais das florestas artificiais criadas para a produção do elemento.
Fonte: Por Celulose Online
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