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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Mercado de carbono poderá ser fonte de renda para produtores rurais
O comércio mundial de créditos de carbono, que prevê investimentos de países ricos em nações em desenvolvimento para reduzir a emissão de gases do efeito estufa, beneficiará o produtor rural brasileiro, avalia o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.
Rodrigues participou do 1º Seminário Agropauta de Jornalismo, em São Paulo.
Segundo o ministro, a expectativa é que o agronegócio brasileiro fature anualmente US$ 160 milhões com o mercado de créditos de carbono e que esse dinheiro chegue ao produtor rural. "Esse é o grande objetivo do Ministério da Agricultura: que o produtor tenha uma renda adicional. Ele (produtor) já faz uma série de ações hoje que permitem o seqüestro de carbono. Então, ele tem que se beneficiar disso também objetivamente. Já existe o mecanismo técnico que ele desenvolve. É preciso transformar esse mecanismo em renda", afirmou Rodrigues.
Rodrigues anunciou que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em parceria com a BM&F e a Fundação Getúlio Vargas, está formulando uma proposta de especificação para o mercado brasileiro de emissões, que garantam os mecanismos de geração de renda. O estudo procurará definir as quantidades de carbono contidas em produtos, cultivos e árvores do país, também chamado de seqüestro de carbono, e valores correspondentes em dólares a quem quiser investir na sua produção ou preservação.
Uma tonelada de carvão, por exemplo, seqüestra em carbono o equivalente a US$ 5,63 de investimento, segundo o Banco Mundial. "É preciso que se defina quanto carbono seqüestra uma tonelada de cana, um hectare de eucalipto, um hectare de pastagem. É preciso que alguém certifique isso para que esse papel, a ser definido, seja comercializado em bolsa de tal forma que os países ricos, que fazem emissões, se beneficiem com o seqüestro em países em desenvolvimento, no caso, o Brasil".
O ministro afirmou ainda que não é possível prever uma data para a conclusão da proposta. "É um estudo demorado porque implica um longo trabalho técnico. Já tem o começo de conversa, a partir de definições da Getúlio Vargas, do mecanismo, como funcionará. As mensurações demoram um tempo. Não podemos fazer todas medidas de uma vez só. Vamos começar com florestas para depois ir para água e energia, que é um mecanismo potencialmente muito grande, e avançarmos por aí afora", afirmou Rodrigues.
Fonte: Agência Brasil
Rodrigues participou do 1º Seminário Agropauta de Jornalismo, em São Paulo.
Segundo o ministro, a expectativa é que o agronegócio brasileiro fature anualmente US$ 160 milhões com o mercado de créditos de carbono e que esse dinheiro chegue ao produtor rural. "Esse é o grande objetivo do Ministério da Agricultura: que o produtor tenha uma renda adicional. Ele (produtor) já faz uma série de ações hoje que permitem o seqüestro de carbono. Então, ele tem que se beneficiar disso também objetivamente. Já existe o mecanismo técnico que ele desenvolve. É preciso transformar esse mecanismo em renda", afirmou Rodrigues.
Rodrigues anunciou que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em parceria com a BM&F e a Fundação Getúlio Vargas, está formulando uma proposta de especificação para o mercado brasileiro de emissões, que garantam os mecanismos de geração de renda. O estudo procurará definir as quantidades de carbono contidas em produtos, cultivos e árvores do país, também chamado de seqüestro de carbono, e valores correspondentes em dólares a quem quiser investir na sua produção ou preservação.
Uma tonelada de carvão, por exemplo, seqüestra em carbono o equivalente a US$ 5,63 de investimento, segundo o Banco Mundial. "É preciso que se defina quanto carbono seqüestra uma tonelada de cana, um hectare de eucalipto, um hectare de pastagem. É preciso que alguém certifique isso para que esse papel, a ser definido, seja comercializado em bolsa de tal forma que os países ricos, que fazem emissões, se beneficiem com o seqüestro em países em desenvolvimento, no caso, o Brasil".
O ministro afirmou ainda que não é possível prever uma data para a conclusão da proposta. "É um estudo demorado porque implica um longo trabalho técnico. Já tem o começo de conversa, a partir de definições da Getúlio Vargas, do mecanismo, como funcionará. As mensurações demoram um tempo. Não podemos fazer todas medidas de uma vez só. Vamos começar com florestas para depois ir para água e energia, que é um mecanismo potencialmente muito grande, e avançarmos por aí afora", afirmou Rodrigues.
Fonte: Agência Brasil
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