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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Estado tem potencial para reflorestar 1 milhão de hectares agrícolas
Com a escassez de possibilidades no norte do Planeta, as regiões do Hemisfério Sul vêm recebendo atenção especial dos investidores da área florestal. No Rio Grande do Sul, onde cerca de 360 mil hectares estão plantados com florestas comerciais, a estimativa é de que outros 1 milhão de hectares possam ser implantados num período entre 10 e 15 anos. “O potencial do território gaúcho é imenso. Na Metade Sul, por exemplo, existem grandes oportunidades de adicionar renda às propriedades com o plantio de eucalipto”, declara o diretor de operações da Aracruz Celulose, Walter Lídio Nunes.
O Estado, lembra ele, está entre as regiões preferenciais da empresa para a instalação de uma nova fábrica. O Uruguai, o Espírito Santo e a Bahia também estão na chamada “short list” delimitada pela Aracruz. “Começamos analisando 17 ou 18 lugares, e até o final do ano deve ser anunciada a decisão”, explica o executivo. Entre os projetos da companhia já em andamento estão a modernização da fábrica em Guaíba, onde serão aplicados R$ 100 milhões e os investimentos de R$ 50 milhões no viveiro de mudas em Barra do Ribeiro.
A “Visão global do setor florestal” foi tema de palestra realizada ontem, no primeiro dia da Agromix, que segue até amanhã na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre. Nunes revela que a cadeia é responsável por um produto bruto de US$ 1 trilhão no mundo inteiro. No Brasil, o setor é formado por cinco milhões de hectares plantados, 1,6 milhão de hectares de preservação permanente, US$ 17,5 bilhões de movimentação financeira e US$ 5,8 bilhões em exportações. “Em 10 ou 15 anos, é possível chegar a 11 milhões de hectares e a US$ 15 bilhões em vendas externas”, ressalta Nunes. A cadeia ainda pode manter, nesse período, mais 2 milhões de hectares de áreas de preservação permanente e reserva legal.
Para o País crescer na produção, é necessário modificar pontos da política de desenvolvimento econômico, aponta o dirigente. “O setor é muitas vezes desamparado nessa área, que é conduzida pelo Ministério do Meio Ambiente. Em outros países, o assunto é conduzido ou por um ministério ligado à economia, ou especificamente ligado às florestas”, afirma.
No Estado, a cadeia recebe incentivos do Programa de Financiamento Florestal Gaúcho (Proflora), conduzido pelo governo estadual e pela CaixaRS. A Associação Gaúcha das Empresas Florestais (Ageflor) estima que as indústrias de móveis, papel e celulose gerem anualmente um faturamento de R$ 3,5 bilhões no Estado. “Estamos preparando o Estado para ser o novo ponto florestal do mundo”, salienta o engenheiro agrônomo Floriano Isolan, consultor do Proflora. Ele lembra que além dos investimentos da Aracruz e da VCP – Votorantim, outras empresas avaliam empreendimentos no Estado. “Plantar madeira não é uma aposta, é um mercado maduro e estável, onde a demanda é maior do que a oferta”, complementa o diretor da Aracruz.
Por Denise Saueressig/ Movergs
O Estado, lembra ele, está entre as regiões preferenciais da empresa para a instalação de uma nova fábrica. O Uruguai, o Espírito Santo e a Bahia também estão na chamada “short list” delimitada pela Aracruz. “Começamos analisando 17 ou 18 lugares, e até o final do ano deve ser anunciada a decisão”, explica o executivo. Entre os projetos da companhia já em andamento estão a modernização da fábrica em Guaíba, onde serão aplicados R$ 100 milhões e os investimentos de R$ 50 milhões no viveiro de mudas em Barra do Ribeiro.
A “Visão global do setor florestal” foi tema de palestra realizada ontem, no primeiro dia da Agromix, que segue até amanhã na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre. Nunes revela que a cadeia é responsável por um produto bruto de US$ 1 trilhão no mundo inteiro. No Brasil, o setor é formado por cinco milhões de hectares plantados, 1,6 milhão de hectares de preservação permanente, US$ 17,5 bilhões de movimentação financeira e US$ 5,8 bilhões em exportações. “Em 10 ou 15 anos, é possível chegar a 11 milhões de hectares e a US$ 15 bilhões em vendas externas”, ressalta Nunes. A cadeia ainda pode manter, nesse período, mais 2 milhões de hectares de áreas de preservação permanente e reserva legal.
Para o País crescer na produção, é necessário modificar pontos da política de desenvolvimento econômico, aponta o dirigente. “O setor é muitas vezes desamparado nessa área, que é conduzida pelo Ministério do Meio Ambiente. Em outros países, o assunto é conduzido ou por um ministério ligado à economia, ou especificamente ligado às florestas”, afirma.
No Estado, a cadeia recebe incentivos do Programa de Financiamento Florestal Gaúcho (Proflora), conduzido pelo governo estadual e pela CaixaRS. A Associação Gaúcha das Empresas Florestais (Ageflor) estima que as indústrias de móveis, papel e celulose gerem anualmente um faturamento de R$ 3,5 bilhões no Estado. “Estamos preparando o Estado para ser o novo ponto florestal do mundo”, salienta o engenheiro agrônomo Floriano Isolan, consultor do Proflora. Ele lembra que além dos investimentos da Aracruz e da VCP – Votorantim, outras empresas avaliam empreendimentos no Estado. “Plantar madeira não é uma aposta, é um mercado maduro e estável, onde a demanda é maior do que a oferta”, complementa o diretor da Aracruz.
Por Denise Saueressig/ Movergs
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