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Técnicos e pesquisadores da área de melhoramento genético florestal participaram de um dia de campo para conhecer equipamentos de polinização com drone, coletor de pólen mecanizado, aplicadores de pólen para pesquisa e unidade móvel de beneficiamento de pólen.
A ideia foi avaliar o uso destes equipamentos em pomares de sementes clonais de pinus. Drones já são largamente utilizados para diversas funções no setor florestal, mas para polinização é uma ferramenta nova. O Brasil é um dos primeiros países a adotar essa tecnologia.
Segundo a pesquisadora Ananda Aguiar, da Embrapa Florestas, “a demonstração foi importante porque estes equipamentos viabilizam a polinização massal e o aumento da produção de sementes em pomares de sementes clonais”. Apesar de ser massal, a vantagem de utilizar esse tipo de equipamento é a possibilidade de “inundar” o pomar com pólen de indivíduos selecionados com características desejadas, como produção de madeira ou resina, por exemplo. “Podemos usar pólen externo de um ou mais clones (ou árvores) e até mesmo um mix com as características desejadas”, explica Ananda.
Além disso, é possível direcionar melhor a polinização e reduzir a contaminação por pólen externo. Segundo a pesquisadora isso evita a contaminação de pólen externo, indesejado. Geralmente, a coleta de pólen em árvores matrizes e a polinização são feitas de forma mecanizada, com caminhões equipados com cestas aéreas. Com estes equipamentos, é possível contribuir em agilidade, efetividade e segurança nos trabalhos.
* com informações da Embrapa
Fonte: Por: Agrolink -Eliza Maliszewski
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