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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Sul do Amazonas é foco local do desmatamento
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) divulgou nesta quinta-feira relatório que aponta como área crítica de expansão do desmatamento o município de Lábrea, no sul do Amazonas, apesar de o Estado ter apresentado uma redução de 39% no índice de desmatamento de 2003 para 2004.
Lábrea é a cidade campeã do desmatamento no Amazonas, com aumento de 87% no período de 2003-2004, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Especiais) divulgados na quinta em relatório da gerência executiva do Ibama de Manaus.
Estão envolvidos nas frentes de desmatamento em Lábrea, uma das áreas mais remotas do Amazonas --com florestas de cedro e mogno (espécies nobres de madeira)--, fazendeiros de gado de Rondônia e do Acre. Grileiros desses Estados foram identificados como os responsáveis pela falsificação de documentos das terras desmatadas, disse o gerente executivo do Ibama, Henrique dos Santos Pereira.
Segundo o relatório, a taxa de desmatamento em Lábrea subiu de 175,07 km2, em 2003, para 328,97 km2, em 2004.
O município fica no arco do desflorestamento (área de risco de incêndios florestais) e está localizado na divisa com Rondônia e Acre, tendo as frentes de expansão de desmatamentos com acesso a Ponta do Abunã (RO), no entorno das estradas federais BR-230 (Transamazônica) e BR-319. Tem influência também no desmatamento o acesso de fazendeiros pela BR-364, que liga Porto Velho (RO) a Rio Branco (AC) e também o Brasil à Bolívia.
"[Lábrea] é o único município do Amazonas que aparece na lista do Ministério do Meio Ambiente como tendo desmatado área superior a 300 km2", afirmou Pereira, que, mesmo assim, não vê razão para comemorar.
Em termos de ações, ele disse à Folha que uma operação está programada para a região. No ano passado, fiscais do Ibama e agentes federais conseguiram multar fazendeiros e grileiros em mais de R$ 87 milhões no sul do Amazonas, durante a Operação Tauató. Para impedir as frentes de desmatamento, o órgão estuda a criação de unidades de conservação que totalizam 9 milhões de hectares. Para o município de Lábrea, está prevista a criação de duas áreas de conservação na região do médio Purus e rio Ituxi.
Fonte: Kátia Brasil da agência Folha, em Manaus
Lábrea é a cidade campeã do desmatamento no Amazonas, com aumento de 87% no período de 2003-2004, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Especiais) divulgados na quinta em relatório da gerência executiva do Ibama de Manaus.
Estão envolvidos nas frentes de desmatamento em Lábrea, uma das áreas mais remotas do Amazonas --com florestas de cedro e mogno (espécies nobres de madeira)--, fazendeiros de gado de Rondônia e do Acre. Grileiros desses Estados foram identificados como os responsáveis pela falsificação de documentos das terras desmatadas, disse o gerente executivo do Ibama, Henrique dos Santos Pereira.
Segundo o relatório, a taxa de desmatamento em Lábrea subiu de 175,07 km2, em 2003, para 328,97 km2, em 2004.
O município fica no arco do desflorestamento (área de risco de incêndios florestais) e está localizado na divisa com Rondônia e Acre, tendo as frentes de expansão de desmatamentos com acesso a Ponta do Abunã (RO), no entorno das estradas federais BR-230 (Transamazônica) e BR-319. Tem influência também no desmatamento o acesso de fazendeiros pela BR-364, que liga Porto Velho (RO) a Rio Branco (AC) e também o Brasil à Bolívia.
"[Lábrea] é o único município do Amazonas que aparece na lista do Ministério do Meio Ambiente como tendo desmatado área superior a 300 km2", afirmou Pereira, que, mesmo assim, não vê razão para comemorar.
Em termos de ações, ele disse à Folha que uma operação está programada para a região. No ano passado, fiscais do Ibama e agentes federais conseguiram multar fazendeiros e grileiros em mais de R$ 87 milhões no sul do Amazonas, durante a Operação Tauató. Para impedir as frentes de desmatamento, o órgão estuda a criação de unidades de conservação que totalizam 9 milhões de hectares. Para o município de Lábrea, está prevista a criação de duas áreas de conservação na região do médio Purus e rio Ituxi.
Fonte: Kátia Brasil da agência Folha, em Manaus
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