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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Produção de celulose pode chegar a 460 mi
Em dez anos a produção mundial de papel poderá passar das 360 milhões de toneladas anuais para cerca de 460 milhões de toneladas por ano. Esta é, segundo o vice-presidente da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), Miguel Sampol, a estimativa dos principais produtores mundiais de papel que se reuniram no início do mês em Vancouver, no Canadá, na conferência de cúpula Global Forest and Paper Summit 2005.
O evento, promovido pelo International Council of Forest and Paper Associations (ICFPA) e outras entidades internacionais vinculadas ao setor, contou com representantes de cerca de 50 empresas da área, informou Sampol. A maior demanda da China deve ser a principal responsável por esse aumento de produção, já que os Estados Unidos estão com consumo praticamente estagnado e a Europa tem crescimento médio anual de 3,5%. "A expectativa é de que a China continue a ter um crescimento sustentável no consumo quer de papel de imprimir e escrever quer de embalagens e de produtos de madeira ", afirmou o vice-presidente da Bracelpa.
Dados preliminares da entidade - estimados para 2004, pois os números não foram fechados ainda - dão conta de que a China ocupa o segundo lugar na produção de papel com cerca de 41,6 milhões de toneladas. Os Estados Unidos ficam em primeiro lugar com 80 milhões de toneladas. O Japão ocupa a terceira posição com 30 milhões de toneladas.
No Brasil, estima-se em cerca de 20 milhões de toneladas a produção de papel para este ano, ante os cerca de 9 milhões de 2004. O Brasil, afirmou Sampol, é reconhecido internacionalmente pela competitividade da indústria brasileira de base florestal, tem ampliado as vendas externas com produtos de maior valor agregado e está próximo da décima posição no ranking dos maiores produtores. Já o consumo interno de papel ainda é considerado limitado. São, segundo a Bracelpa, 39,3 quilos per capita/ano para uma média mundial de 59,8 quilos.
Os dados da Bracelpa dão conta ainda que os Estados Unidos têm um consumo muito superior a média mundial, de 300,6 quilos/ano por habitante. Crescimento no Brasil No primeiro quadrimestre deste ano, a produção brasileira de papel aumentou 2,9%, resultado de uma reação na demanda em abril, mês em que a produção subiu 6,4%. Mas as vendas domésticas cresceram 1,3% em papel e 15,9% no caso da celulose. A exportação de celulose cresceu 3% no quadrimestre.
A produção brasileira do insumo subiu 8,3% em abril permitindo uma expansão de 4,4% na comparação dos quadrimestres. De acordo com o vice-presidente da Bracelpa, o ambiente atual ainda não é de uma melhoria do mercado, e as vendas dos primeiros meses do ano ficaram abaixo das expectativas das empresas, mas Sampol disse que o setor espera que a sazonalidade do segundo semestre melhore o desempenho das vendas.
Fonte: Rita Karam Gazeta Mercantil
O evento, promovido pelo International Council of Forest and Paper Associations (ICFPA) e outras entidades internacionais vinculadas ao setor, contou com representantes de cerca de 50 empresas da área, informou Sampol. A maior demanda da China deve ser a principal responsável por esse aumento de produção, já que os Estados Unidos estão com consumo praticamente estagnado e a Europa tem crescimento médio anual de 3,5%. "A expectativa é de que a China continue a ter um crescimento sustentável no consumo quer de papel de imprimir e escrever quer de embalagens e de produtos de madeira ", afirmou o vice-presidente da Bracelpa.
Dados preliminares da entidade - estimados para 2004, pois os números não foram fechados ainda - dão conta de que a China ocupa o segundo lugar na produção de papel com cerca de 41,6 milhões de toneladas. Os Estados Unidos ficam em primeiro lugar com 80 milhões de toneladas. O Japão ocupa a terceira posição com 30 milhões de toneladas.
No Brasil, estima-se em cerca de 20 milhões de toneladas a produção de papel para este ano, ante os cerca de 9 milhões de 2004. O Brasil, afirmou Sampol, é reconhecido internacionalmente pela competitividade da indústria brasileira de base florestal, tem ampliado as vendas externas com produtos de maior valor agregado e está próximo da décima posição no ranking dos maiores produtores. Já o consumo interno de papel ainda é considerado limitado. São, segundo a Bracelpa, 39,3 quilos per capita/ano para uma média mundial de 59,8 quilos.
Os dados da Bracelpa dão conta ainda que os Estados Unidos têm um consumo muito superior a média mundial, de 300,6 quilos/ano por habitante. Crescimento no Brasil No primeiro quadrimestre deste ano, a produção brasileira de papel aumentou 2,9%, resultado de uma reação na demanda em abril, mês em que a produção subiu 6,4%. Mas as vendas domésticas cresceram 1,3% em papel e 15,9% no caso da celulose. A exportação de celulose cresceu 3% no quadrimestre.
A produção brasileira do insumo subiu 8,3% em abril permitindo uma expansão de 4,4% na comparação dos quadrimestres. De acordo com o vice-presidente da Bracelpa, o ambiente atual ainda não é de uma melhoria do mercado, e as vendas dos primeiros meses do ano ficaram abaixo das expectativas das empresas, mas Sampol disse que o setor espera que a sazonalidade do segundo semestre melhore o desempenho das vendas.
Fonte: Rita Karam Gazeta Mercantil
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