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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Não haverá "apagão logístico", diz Nascimento
O ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, garantiu aos empresários que não haverá "apagão logístico no País". A afirmação foi feita na última quinta-feira (2), ao receber das mãos do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, um documento com 70 sugestões para solucionar gargalos no sistema de transporte do País, que beira o colapso depois de mais de duas décadas sem investimentos expressivos.
Embora admita que seu Ministério tenha recursos modestos, Nascimento acredita que é possível avançar nas questões de infra-estrutura e afirmou que para isso sugestões, críticas e, principalmente, parcerias são fundamentais.
Skaf reiterou que as propostas elencadas no documento não esgotam a colaboração da indústria, que está disposta continuar acompanhando e participando dos esforços contra a deteriorização da malha de transportes e o risco que ela oferece ao desenvolvimento do País.
O documento - "Diferente do apagão energético, o logístico será sentido aos poucos", adverte o diretor do Departamento de Infra-estrutura da Fiesp, Saturnino Sérgio da Silva. Foi este temor e a convicção de que são necessárias medidas imediatas que levaram a Fiesp a elaborar o documento. Em nove páginas, ele indica as prioridades na solução de gargalos nos portos e nos cinco modais de transportes (aéreo, ferroviário, hidroviário, rodoviário e dutoviário), para que possam ser melhor utilizados. "Não são reivindicações, são indicações de prioridades e sugestões de soluções", explicou Skaf.
Cerca de 32 nomes, entre entidades e empresas, endossam a proposta, que foi construída com base no diagnóstico das dificuldades que o setor produtivo vivencia na área de transporte e logística.
Para as rodovias, por exemplo, a liberação dos recursos bloqueados da Contribuição sobre Intervenção do Domínio Econômico (Cide) e a mobilização das agências de fomento para projetos que utilizem as PPPs são alternativas para obtenção de recursos. Já para conter o roubo de carga, recomenda-se a criação de um cadastro nacional de registro de roubo de carga, juntamente com leis mais severas e maior policiamento nas estradas.
Agilização no licenciamento prévio ambiental e ações de regulamentação e infra-estrutura também são abordadas. Quanto ao setor ferroviário, pede-se a revitalização do Programa Nacional de Segurança Ferroviária em Áreas Urbanas (Pronurb) como medida para evitar acidentes e melhorar o convívio entre comunidade local e ferrovias, entre outras ações.
O trabalho culminou no seminário "A influência da logística na economia brasileira", realizado pela Fiesp, nos dias 1º e 2 de junho, onde os empresários fizeram diagnósticos e justificaram as suas propostas.
Fonte: Indusnet
Embora admita que seu Ministério tenha recursos modestos, Nascimento acredita que é possível avançar nas questões de infra-estrutura e afirmou que para isso sugestões, críticas e, principalmente, parcerias são fundamentais.
Skaf reiterou que as propostas elencadas no documento não esgotam a colaboração da indústria, que está disposta continuar acompanhando e participando dos esforços contra a deteriorização da malha de transportes e o risco que ela oferece ao desenvolvimento do País.
O documento - "Diferente do apagão energético, o logístico será sentido aos poucos", adverte o diretor do Departamento de Infra-estrutura da Fiesp, Saturnino Sérgio da Silva. Foi este temor e a convicção de que são necessárias medidas imediatas que levaram a Fiesp a elaborar o documento. Em nove páginas, ele indica as prioridades na solução de gargalos nos portos e nos cinco modais de transportes (aéreo, ferroviário, hidroviário, rodoviário e dutoviário), para que possam ser melhor utilizados. "Não são reivindicações, são indicações de prioridades e sugestões de soluções", explicou Skaf.
Cerca de 32 nomes, entre entidades e empresas, endossam a proposta, que foi construída com base no diagnóstico das dificuldades que o setor produtivo vivencia na área de transporte e logística.
Para as rodovias, por exemplo, a liberação dos recursos bloqueados da Contribuição sobre Intervenção do Domínio Econômico (Cide) e a mobilização das agências de fomento para projetos que utilizem as PPPs são alternativas para obtenção de recursos. Já para conter o roubo de carga, recomenda-se a criação de um cadastro nacional de registro de roubo de carga, juntamente com leis mais severas e maior policiamento nas estradas.
Agilização no licenciamento prévio ambiental e ações de regulamentação e infra-estrutura também são abordadas. Quanto ao setor ferroviário, pede-se a revitalização do Programa Nacional de Segurança Ferroviária em Áreas Urbanas (Pronurb) como medida para evitar acidentes e melhorar o convívio entre comunidade local e ferrovias, entre outras ações.
O trabalho culminou no seminário "A influência da logística na economia brasileira", realizado pela Fiesp, nos dias 1º e 2 de junho, onde os empresários fizeram diagnósticos e justificaram as suas propostas.
Fonte: Indusnet
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