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A Argentina revisou procedimentos de importação - vista como uma barreira por exportadores de móveis brasileiros. Um anúncio da Argentina sobre uma mudança em seu sistema de importação, que na verdade é um retorno ao procedimento de licença não automática de importação de móveis, também como uma redução do período de validade de 180 para 90 dias e o atraso constante na aprovação dessas licenças tem causado espanto na Associação da Indústria de Móveisdo Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), entidade que representa 2.750 empresas que apoiam cerca de 34.000 empregos diretos.
Segundo a Movergs, o comércio de móveis brasileiros, do Rio Grande do Sul, um dos principais estados exportadores de móveis, com a Argentina caiu ano após o ano e será ainda mais afetado por essas novas medidas.
Em 2010, a Argentina foi o segundo maior destino das exportações de móveis do Rio Grande do Sul e em 2019 embarques para a Argentina no valor de US $ 943,9 milhões,representando o sétimo maior destino do mercado de móveis ´do Rio Grande do Sul entre janeiro e setembro de 2020, as exportações continuaram caindo, deixando a Argentina na oitava posição no ranking dos mercados.
A Movergs abordou a Embaixada Argentina e o Ministério das Relações Exteriores do Brasil sugerere consideração das alterações. Movergs aponta que oBrasil, Argentina, Paraguai e Uruguai são os fundadores membros do Mercosul e signatários do Tratado de 1991 de Assunção, que entre os objetivos estão as circulações internas de bens, serviços e produtos,visando a cooperação e desenvolvimento da região. Por isso, seria sensato buscar alternativas para expandir a cooperação entre os países e fortalecer as relações comerciais, especialmente à luz da pandemia.
Fonte: ITTO/Remade
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