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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Madeireiros e fazendeiros fazem acordo
Um inusitado acordo está sendo fechado entre madeireiros e fazendeiros do Sudoeste do Pará, a Casa Civil da Presidência da República, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Pelo acerto, áreas ocupadas por empresas e colonos seriam devolvidas à União em troca da liberação dos planos de manejo de madeira hoje suspensos. A grilagem de terras públicas na região, se o acordo se efetivar, poderá ganhar a chancela do governo federal diante da pressão dos madeireiros.
No Pará, são comuns escrituras diferentes lavradas em cartório e com tamanho desigual sobre a mesma área, o que caracteriza grilagem, mas isso não foi levado em conta pelos integrantes da negociação. Pelo acertado, os madeireiros e fazendeiros "doariam" inicialmente 1 milhão de hectares - os primeiros 541 mil seriam entregues a partir de junho -, que podem alcançar 5 milhões de hectares.
"É a maneira de se resolver um grave problema do setor madeireiro e também de materializar na prática a reforma agrária, gerando emprego e renda para as famílias assentadas", justifica o líder do setor florestal de Itaituba e um dos diretores do sindicato dos madeireiros da região, o paulista Luís Carlos Tremonte. Ele rejeita o termo "grilagem" para as terras que seriam negociadas, que já pertencem à própria União, afirmando que as terras estão sob a posse "mansa e pacífica" dos fazendeiros há mais de dez anos.
Pelo acordo, os madeireiros comprariam as árvores derrubadas diretamente dos assentados no PDS.
Fonte: Jornal A Notícia
Pelo acerto, áreas ocupadas por empresas e colonos seriam devolvidas à União em troca da liberação dos planos de manejo de madeira hoje suspensos. A grilagem de terras públicas na região, se o acordo se efetivar, poderá ganhar a chancela do governo federal diante da pressão dos madeireiros.
No Pará, são comuns escrituras diferentes lavradas em cartório e com tamanho desigual sobre a mesma área, o que caracteriza grilagem, mas isso não foi levado em conta pelos integrantes da negociação. Pelo acertado, os madeireiros e fazendeiros "doariam" inicialmente 1 milhão de hectares - os primeiros 541 mil seriam entregues a partir de junho -, que podem alcançar 5 milhões de hectares.
"É a maneira de se resolver um grave problema do setor madeireiro e também de materializar na prática a reforma agrária, gerando emprego e renda para as famílias assentadas", justifica o líder do setor florestal de Itaituba e um dos diretores do sindicato dos madeireiros da região, o paulista Luís Carlos Tremonte. Ele rejeita o termo "grilagem" para as terras que seriam negociadas, que já pertencem à própria União, afirmando que as terras estão sob a posse "mansa e pacífica" dos fazendeiros há mais de dez anos.
Pelo acordo, os madeireiros comprariam as árvores derrubadas diretamente dos assentados no PDS.
Fonte: Jornal A Notícia
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